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IBANEIS DISTÂNCIA

IBANEIS ROCHA ANUNCIA NOMES JÁ ESCOLHIDOS DO SEU SECRETARIADO 

 Haverá 27 secretarias, seis a mais do que a estrutura atual. O emedebista ainda precisa definir presidentes de fundações e do Metrô-DF 
Ana Luiza Vinhote

 

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou ao menos 55 nomes para sua gestão, segundo balanço mais recente, até a manhã deste sábado (22/12). Entre eles, estão chefes e subchefes que começam a colocar a mão na massa a partir dos primeiros dias de 2019.

Para o primeiro escalão, o emedebista anunciou 27 secretarias, seis a mais do que a estrutura atual. Entre as novidades no organograma do Governo do Distrito Federal (GDF), estão as secretarias da Juventude, de Relações Internacionais, da Mulher, do Trabalho e de Desenvolvimento Econômico.

Hoje, essas áreas têm espaço no governo, porém em estruturas de segundo escalão, sem status de secretaria. Apesar do aumento de pastas, Ibaneis prometeu enxugar o quadro de pessoal.

O futuro chefe do Palácio do Buriti ainda precisa definir quem ficará à frente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas-DF) e das seis fundações da capital da República: de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap); de Apoio à Pesquisa (FAP); Hemocentro de Brasília (FHB); de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs); Universidade Aberta do Distrito Federal (Funab); e Jardim Zoológico de Brasília.

Esplanada

Além de bacharéis em direito, outra característica comum entre os que preencherão as vagas na administração direta e indireta é a ligação com o governo federal e o presidente da República, Michel Temer (MDB).

Entram na lista dos que migrarão da Esplanada dos Ministérios para o GDF, por exemplo: Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, que será secretário da Casa Civil; Gustavo Rocha, ministro dos Direitos Humanos e próximo secretário da Justiça; Leandro Cruz, ministro dos Esportes, que chefiará a secretaria da pasta no DF; e Valter Casimiro, ministro dos Transportes, que comandará o setor em nível local.

Outros dois ministros de Temer também estarão presentes na gestão do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF). O próximo titular da Agência de Desenvolvimento (Terracap) será o ministro da Saúde, Gilberto Occhi; e no comando do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) estará o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte.

Veja quem são os indicados para o primeiro escalão do DF a partir de 2019

Palácio do Buriti, sede do governo do DF — Foto: Reprodução/TV Globo
Palácio do Buriti, sede do governo do DF — Foto: Reprodução/TV Globo

Até esta quinta-feira (20), o futuro governo contava com 53 nomes – 30 secretários, 4 comandantes de forças de segurança e 19 presidentes de autarquias e estatais.

O grupo toma posse em 1º de janeiro de 2019, quando o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB) deve transferir a faixa de governador a Ibaneis em cerimônia no Palácio do Buriti.

A equipe de transição é coordenada pelo vice-governador eleito, Paco Britto, e pelo próprio governador Ibaneis. Do lado do governo Rollemberg (PSB), o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, comanda o grupo de trabalho a cargo de transferir as informações aos próximos gestores.

DF EDUARDO ZAATZ

Ação Social: Eduardo Zaratz

O servidor público Eduardo Zaratz é presidente do Partido Verde (PV) em Goiás e comanda a Secretaria Extraordinária do Programa Goiás na Frente. Em 2009 ele esteve a frente da Casa Civil do DF no final da gestão de José Roberto Arruda (PR). Zaratz também foi adjunto da pasta de Meio Ambiente no governo Agnelo Queiroz (PT). Em 2013, assumiu o cargo de secretário de Regiões Metropolitanas em Goiás, no governo de Marconi Perillo (PSDB), e ficou no cargo por um ano. Zaratz afirma que a experiência pode ajudar na gestão da área social.

 

Dilson Resende, futuro secretário de Agricultura, e Ibaneis Rocha, governador eleito do DF — Foto: Beatriz Pataro/TV Globo
Dilson Resende, futuro secretário de Agricultura, e Ibaneis Rocha, governador eleito do DF — Foto: Beatriz Pataro/TV Globo

Agricultura: Dilson Resende

O zootecnista Dilson Resende foi presidente da Emater e secretário-adjunto de Agricultura no governo de José Roberto Arruda (PR).Na gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), o zootecnista ocupou a subsecretaria de Regularização Fundiária por dois anos. No local, ele desenvolvia “ações, atividades e procedimentos relacionados à regularização fundiária e de ocupações das áreas públicas rurais do DF”.

 

Eumar Novacki, do Ministério da Agricultura, em imagem de arquivo — Foto: Laís Lis/G1
Eumar Novacki, do Ministério da Agricultura, em imagem de arquivo — Foto: Laís Lis/G1

Casa Civil: Eumar Novacki

Atualmente, Eumar Novacki é secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ele chegou a assumir a chefia interina do ministério ao longo de 2018, quando o ministro Blairo Maggi precisava se ausentar do cargo. Em uma dessas ocasiões, em 5 de novembro, Novacki e Ibaneis se reuniram na sede do ministério. O governador eleito saiu do encontro dizendo que tinha conseguido uma promessa de doação de R$ 1,5 milhão em maquinário.

Antes de ir para o ministério, Eumar Novacki já tinha sido secretário-chefe da Casa Civil no Mato Grosso, durante o governo do atual chefe Blairo Maggi (2003-2010). Ele é coronel da Polícia Militar de MT, e bacharel em direito.

Advogado Everardo Gueiros Filho, ex-desembargador do TRE-DF — Foto: Proforme Photos/Divulgação
Advogado Everardo Gueiros Filho, ex-desembargador do TRE-DF — Foto: Proforme Photos/Divulgação

Cidadania: Everardo Gueiros Filho

O advogado Everardo Gueiros Filho, de 45 anos, é bacharel em direito pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-doutor em ciências sociais pela Universidade de Buenos Aires. Ele atuou como desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) de junho de 2016 a maio de 2018. Na capital, o futuro secretário é sócio de um escritório de advocacia – especializado em direito administrativo, civil, penal e trabalhista – desde 2000. Ele é considerado um aliado próximo de Ibaneis na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

Advogado Everardo Gueiros Filho, ex-desembargador do TRE-DF — Foto: Proforme Photos/Divulgação
Advogado Everardo Gueiros Filho, ex-desembargador do TRE-DF — Foto: Proforme Photos/Divulgação

Ciência e Tecnologia: Gilvan Máximo

Empresário Gilvan Máximo, anunciado como secretário de Ciência e Tecnologia do DF — Foto: Facebook/Reprodução

O empresário Gilvan Máximo chegou a atuar como Secretário Extraordinário para o Entorno do DF no governo de Goiás, entre 2011 e 2014, na gestão de Marconi Perillo (PSDB). Em 2014, se candidatou a deputado federal pelo PRB e obteve 58.466 votos, mas não se elegeu. Além da relação com o PRB, Máximo tem boas relações com a alta sociedade por ser marido da joalheira Miranda Castro, que comanda uma grife de mesmo nome. No primeiro turno para o governo do DF, o PRB apoiou a candidatura de Rogério Rosso (PSD).

 

Jornalista e ex-secretário no DF Weligton Moraes, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo/Reprodução
Jornalista e ex-secretário no DF Weligton Moraes, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo/Reprodução

Comunicação: Weligton Luiz Moraes

O jornalista Weligton Moraes já foi secretário de Comunicação do governo do Distrito Federal durante as gestões de Joaquim Roriz, entre 2003 e 2006, e de José Roberto Arruda, entre 2007 e 2010. Na época, ele foi investigado por tentativa de suborno a uma testemunha e por falsidade ideológica no esquema conhecido como “Mensalão do DEM”. Em setembro deste ano, porém, a Justiça do DF absolveu o jornalista das acusações.

Nas eleições de 2018, Moraes coordenou a pré-campanha de Jofran Frejat (PR), que acabou desistindo de concorrer ao Palácio do Buriti.

 

DF ALDEMÁRIO ARAÚJO CASTROControladoria-Geral do DF: Aldemário Araújo Castro

O procurador da Fazenda Nacional Aldemário Araújo Castro será o futuro chefe da Controladoria-Geral do DF durante a gestão de Ibaneis. Castro é procurador da Fazenda Nacional desde 1993. Ele se formou e formou em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e conquistou o título de mestre em direito pela Universidade Católica de Brasília.

 

 

 

Sociólogo Adão Cândido, anunciado como futuro secretário de Cultura do DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Sociólogo Adão Cândido, anunciado como futuro secretário de Cultura do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Cultura: Adão Cândido

Indicado à Secretaria de Cultura, o sociólogo Adão Cândido é filiado ao PPS e chegou a ser candidato a vice-governador do DF em 2014, na chapa de Luiz Pitiman (PSDB), mas a dupla não chegou ao segundo turno. A candidatura dele gerou ruído no partido porque, na época, Eliana Pedrosa estava no PPS e tentava ser vice de José Roberto Arruda (PR). No fim das contas, Cândido manteve a candidatura, e Eliana tentou uma vaga na Câmara Federal – nenhum deles foi eleito.

Em 2016, Cândido foi indicado pelo PPS a um cargo de confiança no Ministério da Cultura, quando a pasta foi fechada pelo presidente nacional da legenda, Roberto Freire. Nas eleições desde ano, ele não se candidatou a nenhum cargo.

Advogado Ruy Coutinho, indicado pelo governo Ibaneis como futuro secretário de Desenvolvimento Econômico do DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Advogado Ruy Coutinho, indicado pelo governo Ibaneis como futuro secretário de Desenvolvimento Econômico do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Desenvolvimento Econômico: Ruy Coutinho

O advogado Ruy Coutinho, apontado como futuro secretário de Desenvolvimento Econômico, aparece em uma rede social corporativa como atual presidente de uma consultoria econômica, e membro do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).Formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), com especializações pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade de Tulane, em Nova Orleans (EUA), ele também ocupou cargos no Ministério da Indústria e Comércio e no BNDES.

Entre 1992 e 1996, foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão voltado para a regulação da concorrência no país. O conselho foi transformado em uma autarquia – ou seja, um órgão com mais independência – na gestão de Coutinho.

Rafael Parente, diretor-geral da Edufuturo e cofundador do Movimento Agora — Foto: Facebook/Reprodução
Rafael Parente, diretor-geral da Edufuturo e cofundador do Movimento Agora — Foto: Facebook/Reprodução

Educação: Rafael Parente

Doutor em educação pela Universidade de Nova York, Rafael Parente foi subsecretário na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro de 2009 a 2013, na primeira gestão de Eduardo Paes (MDB). No Rio, ele implementou uma plataforma on-line colaborativa de aulas digitais chamada Educopédia. O empresário também é CEO da startup de educação Conecturma, presidente do Centro de Excelência e Inovação em Política (Ceipe), e cofundador do Movimento Agora.

 

DF PAULO RORIZEntorno: Paulo Roriz

Paulo Roriz é sobrinho do ex-governador Joaquim Roriz e já foi deputado distrital por dois mandatos. Durante a gestão do ex-governador José Roberto Arruda, Paulo Roriz atuou como secretário da “região metropolitana” – uma pasta com nome diferente, mas atribuições similares à que deve ser criada.

O futuro chefe da secretaria concorreu nas eleições deste ano a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSDB, mas não se elegeu.

 

DF LEANDRO CRUZEsporte: Leandro Cruz

Leandro Cruz é o atual ministro do Esporte do governo Michel Temer, empossado em abril deste ano. Antes, foi assessor técnico da Liderança do PMDB na Câmara dos Deputados até 2015, onde trabalhou por sete anos com o deputado federal e ex-ministro do Esporte Leonardo Picciani (MDB-RJ).Cruz exerceu, ainda, a função de assessor especial em órgãos como a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Rio de

Janeiro, além de ter sido assessor-chefe da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Em 2006, quando era secretário de Transportes de Nova Iguaçu, Cruz foi detido por porte ilegal de arma e desacato. Ele chegou a passar uma noite na carceragem de 59ª DP (Duque de Caxias), e depois foi liberado.

Auditor fiscal do DF indicado como secretário de Fazenda do governo Ibaneis (MDB), André Clemente — Foto: Gabriel Luiz/G1
Auditor fiscal do DF indicado como secretário de Fazenda do governo Ibaneis (MDB), André Clemente — Foto: Gabriel Luiz/G1

Fazenda: André Clemente

André Clemente é auditor de carreira da Receita do Distrito Federal, e foi escolhido por Ibaneis para coordenar a área econômica do plano de governo e da equipe de transição.No período de sucessões governamentais em meio à operação Caixa de Pandora, foi secretário de Fazenda de José Roberto Arruda (PR), Paulo Octávio (PP) e Rogério Rosso (PSD).

Em entrevista ao G1, Clemente disse que o orçamento previsto para os próximos anos é “suficiente” para acolher todas as promessas de Ibaneis durante a campanha – incluindo reajuste a servidores e aumento da oferta de serviços públicos.

Deputado Federal Laerte Bessa (PR-DF) Crédito: Ascom Laerte Bessa
Deputado Federal Laerte Bessa (PR-DF)
Crédito: Ascom Laerte Bessa

Gabinete de Segurança Institucional: Laerte Bessa

Com 64 anos, Laerte Bessa (MDB) é deputado federal e integrante da chamada “bancada da bala”. Ele perde o mandato em 1º de janeiro de 2019, quando começa a gestão de Ibaneis. Nascido em Goiânia, Bessa já foi diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal por oito anos, durante o governo de Roriz. O primeiro mandato dele como deputado federal foi entre 2007 e 2011. Na época, o parlamentar era filiado ao PSC, mesmo partido de Roriz.

 

Gustavo Rocha, ministro de Direitos Humanos, em entrevista em Nova York — Foto: Reprodução/TV Globo
Gustavo Rocha, ministro de Direitos Humanos, em entrevista em Nova York — Foto: Reprodução/TV Globo

Justiça: Gustavo Rocha

O advogado Gustavo do Vale Rocha, de 45 anos, comandou a defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante o processo de cassação. Em maio de 2016, foi nomeado ministro dos Direitos Humanos do governo Temer. Durante a passagem pelo governo federal, acumulou também a função de subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Um dos principais auxiliares de Eliseu Padilha (ministro da Casa Civil), o advogado também ocupa uma vaga no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), indicado por Temer.

Presidente da Juventude do PDT-DF, Léo Bijos, deverá assumir Secretaria da Juventude  — Foto: Beatriz Pataro/TV Globo
Presidente da Juventude do PDT-DF, Léo Bijos  — Foto: Beatriz Pataro/TV Globo

Juventude: Léo Bijos

Presidente da Juventude do PDT no DF, Léo Bijos é o integrante mais novo do primeiro escalão do governo Ibaneis. Ele é formado em direito e trabalhou na coordenação do gabinete de Cristovam Buarque (PPS, ex-PDT) no Senado. Atualmente, as políticas para a juventude são de responsabilidade da Secretaria da Criança e do Adolescente.

No início deste ano, o PDT chegou a lançar dois nomes como pré-candidatos ao governo do DF – Joe Valle, atual presidente da Câmara Legislativa, e Peniel Pacheco. Ambos desistiram da disputa antes do registro oficial.

 

DF MATEUS OLIVEIRAHabitação: Mateus Oliveira

O advogado Mateus Leandro de Oliveira não é filiado a partido. Mestre em direito urbanístico pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) ele, está no segundo mandato no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan), órgão com função consultiva. Na página oficial do escritório de advocacia do qual é sócio-fundador, o advogado se apresenta com “15 anos de experiência em questões de alta complexidade relacionadas ao direito urbanístico, direito imobiliário e empresarial”.

 

DF SARNEY FILHOMeio Ambiente: Sarney Filho

O deputado federal Sarney Filho (PV-MA) é, como indica o nome, filho do ex-presidente da República José Sarney e tem cadeira na Câmara Federal desde 1983. Ao todo, foram nove mandatos consecutivos por diversos partidos. Nas eleições deste ano, foi candidato ao Senado pelo Maranhão, mas não se elegeu.

Entre 2016 e 2018, Sarney Filho foi ministro do Meio Ambiente no governo Michel Temer. Ele deixou o cargo para sair em campanha eleitoral.

 

DF ÉRICKA FILIPPELLIMulher: Ericka Filippelli

Ericka Filippelli, 39 anos, é presidente regional do MDB Mulher no DF e foi subsecretária de Articulação Instituicional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para Mulheres do governo federal na gestão Michel Temer. Poucos meses antes, Tadeu Filippelli atuava como assessor direto da presidência. Nas eleições deste ano, Ericka se candidatou a deputada distrital pelo MDB, apostando no sobrenome do Filippelli para impulsionar a campanha. Com 4.285 votos, ela ficou na 79ª colocação e não obteve uma das 24 vagas.

Em entrevista ao G1, Ericka negou que Tadeu tenha “mediado” a indicação ao cargo, e disse ter planos ambiciosos para a futura Secretaria da Mulher – que, hoje, é uma pasta adjunta às de Igualdade Racial e Direitos Humanos. Entre eles, a reabertura e a ampliação da Casa da Mulher Brasileira, fechada desde abril de 2018.

Empresário Izidio Santos (esquerda), anunciado como secretário do governo Ibaneis (MDB) — Foto: Sinduscon-DF/Reprodução
Empresário Izidio Santos (esquerda), anunciado como secretário do governo Ibaneis (MDB) — Foto: Sinduscon-DF/Reprodução

Obras: Izidio SantosO empresário Izidio Santos é, atualmente, vice-presidente administrativo e financeiro do Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon-DF). Segundo perfil publicado pela própria entidade, no mês passado, ele nasceu em Patos de Minas (MG) e é formado em engenharia civil.

Além da atuação no sindicato empresarial, Izidio Santos é fundador e presidente da Barsan Engenharia.

 

 

DF LUDMILA GALVÃOProcuradoria-Geral: Ludmila Galvão

Ludmila Galvão é formada em direito pela Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em direito processual civil (2002) pela Universidade de São Paulo (USP). Servidora de carreira do GDF há 22 anos, ela ocupa o cargo máximo da instituição que não é de “livre nomeação”: o de subprocuradora-geral. Para assumir a chefia da Procuradoria-Geral, ela precisa ser aprovada em sabatina na Câmara Legislativa. Ludmila é filha do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ilmar Galvão e casada com o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.

 

Deputado federal e futuro secretário de Relações Institucionais do DF, Vitor Paulo (PRB) — Foto: TV Globo/Reprodução
Deputado federal e futuro secretário de Relações Institucionais do DF, Vitor Paulo (PRB) — Foto: TV Globo/Reprodução

Relações Institucionais: Vitor Paulo

Provável secretário de Relações Institucionais, o jornalista e radialista Vitor Paulo foi deputado distrital pelo PSDB, entre 2003 e 2006, e deputado federal pelo DF entre 2011 e 2014 – já filiado ao PRB. Nas eleições de 2014, ele não se elegeu e ficou como suplente do deputado Ronaldo Nogueira (PROS). Paulo voltou a assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados em maio deste ano, quando Nogueira se licenciou para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República na gestão de Michel Temer.

Durante o primeiro mandato, Vitor Paulo presidiu a Frente Parlamentar de Apoio ao Idoso, mas aprovou apenas um projeto de lei de sua autoria. O texto, “coassinado” por outras dezenas de parlamentares, criou o Programa de Cultura do Trabalhador em 2012. Atualmente, Vitor Paulo é coordenador da bancada do DF na Câmara Federal. No dia seguinte à eleição de Ibaneis no segundo turno, ele capitaneou uma reunião entre os deputados federais da capital e o futuro secretário de Fazenda do DF, André Clemente.

 

Diplomata e jornalista Pedro Luiz Rodrigues — Foto: Facebook/Divulgação Diplomata e jornalista
Diplomata e jornalista Pedro Luiz Rodrigues — Foto: Facebook/Divulgação Diplomata e jornalista

Relações Internacionais: Pedro Luiz Rodrigues

Pedro Luiz Rodrigues iniciou a carreira no jornalismo, passando pelo Jornal do Brasil, Jornal de Brasília e O Estado de S. Paulo – onde assumiu a direção da sucursal de Brasília. Desde 2013, ele escreve artigos para o portal Diário do Poder. Especialista em assuntos econômicos, também assessorou ex-ministros da Fazenda, como Marcílio Marques Moreira e Pedro Malan. Rodrigues foi, ainda, dirigente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Servidor de carreira do Ministério das Relações Exteriores, Rodrigues foi embaixador do Brasil na Nigéria por dois anos e meio, e assumiu a direção de Assuntos Internacionais do Senado Federal.

 

O secretário Osnei Okumoto — Foto: Vigilância em Saúde/Divulgação
O secretário Osnei Okumoto — Foto: Vigilância em Saúde/Divulgação

Saúde: Osnei Okumoto

O farmacêutico Osnei Okumoto é chefe da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, desde abril de 2018. Ele está cedido à administração de Michel Temer pela Secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul. Formado em farmácia-bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, ele já foi conselheiro regional de farmácia, conselheiro federal e presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS).

Quando vivia em Mato Grosso do Sul, Okumoto foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). A filiação foi feita em 1999 e cancelada, a pedido do novo secretário, em novembro de 2016.

Delegado da Polícia Federal Anderson Torres, anunciado como futuro secretário de Segurança do DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Delegado da Polícia Federal Anderson Torres, anunciado como futuro secretário de Segurança do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Segurança Pública: Anderson Torres

O delegado federal Anderson Torres é, atualmente, chefe de gabinete do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), ligado ao presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL). Após a eleição, Ibaneis disse que consultaria Bolsonaro antes de anunciar o titular da pasta. Ao G1, Torres afirmou que o respeito aos direitos humanos será uma “política da pasta”. Ele também disse que recebeu carta branca de Ibaneis para “investigar quem quer que seja”, e que pretende aprimorar o plano de segurança para a Esplanada dos Ministérios nos grandes eventos e manifestações.

 

Advogado João Pedro Ferraz durante campanha ao Senado, em imagem de arquivo — Foto: PPL-DF/Divulgação
Advogado João Pedro Ferraz durante campanha ao Senado, em imagem de arquivo — Foto: PPL-DF/Divulgação

Trabalho: João Pedro Ferraz

O advogado João Pedro Ferraz se candidatou a uma vaga no Senado Federal com o lema de “senador do Trabalho”, neste ano, mas a candidatura foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o TSE, ele chegou a receber 17.589 votos – o que colocaria ele na 14ª colocação, entre os 18 candidatos ao Senado. À Justiça Eleitoral, João Pedro Ferraz declarou patrimônio de R$ 7,8 milhões, e gasto de R$ 930,2 mil na campanha.

Durante as eleições, Ferraz disse ser contrário à reforma trabalhista aprovada pelo Congresso e sancionada por Michel Temer neste ano. Ao longo da carreira, o advogado foi promotor do Ministério Público do Trabalho e procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT).

O presidente Michel Temer cumprimenta o Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro Silveira — Foto: Alan Santos/ Presidência da República
Valter Casimiro Silveira — Foto: Alan Santos/ Presidência da República

Transportes: Valter Casimiro

Valter Casimiro é ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil do governo Michel Temer desde abril. Antes, comandava a direção-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O futuro secretário de Transportes do DF é servidor de carreira do DNIT desde 2006. No órgão, foi coordenador do setor de obras hidroviárias, coordenador-geral de Portos Marítimos e diretor de Infraestrutura Aquaviária.

Ele é bacharel em ciências contábeis pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF) e tem MBA em administração financeira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

Vanessa Mendonça assumirá Secretaria de Turismo do Distrito Federal  — Foto: Nayara Oliveira/Divulgação
Vanessa Mendonça assumirá Secretaria de Turismo do Distrito Federal  — Foto: Nayara Oliveira/Divulgação

Turismo: Vanessa Mendonça

Vanessa Mendonça é a atual diretora nacional do Ministério do Turismo. No cargo, ela é responsável pelas equipes de coordenação geral de produtos, publicidade e de eventos de fluxos turísticos e institucionais do ministério. Segundo a equipe de Ibaneis, Vanessa integra o grupo de transição e se destacou durante as reuniões. A futura secretária de Turismo é economista e publicitária.

No currículo disponível na internet, consta também que Vanessa Mendonça tem pós-graduação em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e que preside a Associação dos Profissionais de Propaganda do DF.

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