Arquivos do mês dezembro 2019

Revista Total, após 16 anos de existência, está cada vez mais forte e atrai o Blog Revista Total na mesma direção de crescimento

Marcelo Mesquita, presidente do Grupo Total, com o ministro[chefe da Casa Civil do Brasil, Onyx Lorenzoni (DEM)

Por Marcos Lima Mochila

O presidente do Grupo Total – Revista e Blog -, Marcelo Mesquita, vem recebendo o devido reconhecimento em vários centros, sobretudo em Brasília (DF), onde passou duas semanas neste mês de dezembro, em constantes reuniões com políticos e empresários de todos os segmentos.]

Esse reconhecimento se deve à sua descoberta de uma maneira diferente de se promover pesquisas eleitorais, que é o que a equipe da Revista Total vem fazendo, desde 2006.

Marcelo Mesquita entre Peter Miranda (empresário pernambucano) e Fábio Alves (marqueteiro)

Na realidade, as pesquisas se baseiam num estudo técnico, modalidade de pesquisa diferente do que os institutos fazem usualmente, conhecida como Futurismo, que já é muito utilizada em vários países da Europa e da América do Norte.

Marcelo Mesquita, sempre antenado com as mudanças de procedimentos de pesquisas que ocorrem no mundo inteiro, sobretudo nesses continentes, iniciou o uso deste sistema em 2006, durante a campanha de Eduardo Campos e, desde então, este tem sido o método inovador e confiável, que a equipe da Revista e do Blog Revista Total vêm utilizando em suas previsões. Não à toa, desde então a Revista Total e o Blog Revista Total têm acertado em torno de 98% as previsões, inclusive em casos excepcionais.

Marcelo Mesquita com o ex-governador Eduardo Campos, no segundo mês de sua gestão, e o atual líder do governo Bolsonaro, Fernando Bezerra Coelho

Nas eleições de 2006 a equipe cravou a vitória de Eduardo Campos quando ele ainda patinava na casa dos 3%. A equipe foi às ruas, promoveu os estudos técnicos e cravou que Eduardo seria o vencedor daquelas eleições, o que realmente aconteceu. Nas eleições majoritárias de 2018, por exemplo, a equipe técnica da Revista Total teve um acerto de 100% dos candidatos majoritários eleitos – o governador Paulo Câmara e os dois senadores Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa.

Em sua edição de nº 100, em 15 de setembro, período em que o governador Paulo Câmara, candidato à reeleição, tinha mais de 30% de rejeição e estava praticamente empatado com o segundo colocado, o senador Armando Monteiro, segundo os institutos de pesquisa, a Revista Total estampava em sua capa a manchete “PAULO CÂMARA: REELEIÇÃO GARANTIDA PARA MAIS 4 ANOS DE GOVERNO”.

Em matéria de 16 páginas, 8 das quais citando as obras realizadas por Paulo Câmara em sua 1ª gestão, os redatores da Revista Total enumeravam as razões pelas quais o governador seria reeleito.

10 dias após o lançamento da edição 100, a Revista Total lançou a edição 101, onde afirmava textualmente que Paulo Câmara seria eleito no 1º turno, que foi realmente o que aconteceu.

Marcelo Mesquita com o deputado federal Pastor Eurico (Patriota)

Estes acertos transformaram os prognósticos da Revista Total em fontes de pesquisas, onde muitos políticos se baseiam para suas candidaturas e, muitas vezes, até desistência delas, e blogueiros, grupos das diversas redes sociais, estudiosos de política se utilizam delas para informar o seu público.

Este ano, como o faz há 15 anos, a Revista Total começou, na edição passada (106) a relacionar os prefeitos do Estado de Pernambuco que estão no curso de suas gestões e que têm condições de serem reeleitos. Foram 30 nomes, na edição passada. Na edição 107, são 50 e, até setembro de 2020, a relação dos 184 candidatos estará completa, com as previsões da equipe Total, que vem desenvolvendo diversas consultas por todo o Estado de Pernambuco, principalmente com aqueles que escolherão seus candidatos: os eleitores.  

As equipes da Revista Total e do Blog Revista Total têm viajado o Estado de Pernambuco, de ponta a ponta, fazendo pesquisas para apontar os eventuais candidatos à reeleição que sairão vencedores das urnas das eleições municipais de 2020.

30 nomes já foram apresentados, na edição 106 da Revista Total – onde, até outubro de 2020, poderão ocorrer algumas mudanças, em virtude de algumas ações que podem mudar o rumo das preferências dos eleitores. A edição 107 já traz 50 nomes e, até setembro de 2020, teremos as indicações e, consequentemente, a divulgação, dos candidatos mais propensos a se reelegerem, além dos que serão eleitos pela 1ª vez ou, em alguns casos, serão reeleitos mas que, atualmente, não estão à frente das gestões dos seus municípios.

Marcelo Mesquita em café da manhã com o empresário pernambucano Antônio Souza

Este método que é utilizado pelas equipes do Grupo Total é conhecido estudo técnico, uma modalidade de pesquisa diferente do que os institutos fazem usualmente, conhecida como Futurismo, que já é muito utilizada em vários países da Europa e da América do Norte.

Marcelo Mesquita em frente à sede do escritório do Grupo Total em Brasília (DF)

O valor será de R$ 1.039, oito reais acima do valor aprovado pelo Congresso no orçamento, que era R$ 1.031

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Por Ingrid Soares – Correio Braziliense

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) assinou nesta terça-feira (31) o decreto que de reajuste do salário mínimo. O valor será de R$ 1.039, oito reais acima do valor aprovado pelo Congresso no orçamento, que era R$ 1.031. A decisão foi tomada após reunião com o ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, no Palácio da Alvorada. O salário entrará em vigor em 1º de janeiro.

Por Marcos Lima Mochila

As equipes da Revista Total e do Blog Revista Total têm viajado o Estado de Pernambuco, de ponta a ponta, fazendo pesquisas para apontar os eventuais candidatos à reeleição que sairão vencedores das urnas das eleições municipais de 2020.

30 nomes já foram apresentados, na edição 106 da Revista Total – onde, até outubro de 2020, poderão ocorrer algumas mudanças, em virtude de algumas ações que podem mudar o rumo das preferências dos eleitores. A edição 107 já traz 50 nomes e, até setembro de 2020, teremos as indicações e, consequentemente, a divulgação, dos candidatos mais propensos a se reelegerem, além dos que serão eleitos pela 1ª vez ou, em alguns casos, serão reeleitos mas que, atualmente, não estão à frente das gestões dos seus municípios.

Este método que é utilizado pelas equipes do Grupo Total é conhecido estudo técnico, uma modalidade de pesquisa diferente do que os institutos fazem usualmente, conhecida como Futurismo, que já é muito utilizada em vários países da Europa e da América do Norte.

Um dos nomes da edição 107 é o de Ulisses Felinto Filho, atual prefeito de Timbaúba, município que se situa na Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco, na região Nordeste do Brasil, tendo como limites: ao Norte o Estado da Paraíba; ao Sul, Vicência (PE), a Leste, Ferreiros, Aliança e Camutanga (todos de PE) e a Oeste, Macaparana (PE).

Timbaúba está a uma distância de 100 km até a capital e foi fundada em 8 de abril de 1879, tendo completado este ano 40 anos.

Ulisses Felinto Filho elegeu-se prefeito de Timbaúba, em 2016, pelo PSDB, na coligação A Verdadeira Mudança, com 53.74% dos votos válidos.

O lema da coligação se adaptava bem aos anseios do então candidato Ulisses, pois era isso que ele pretendia realizar em Timbaúba: uma verdadeira mudança.

Eleito, desde o 1º dia de sua gestão ele fez questão de cumprir o que prometera em campanha. Nesses três anos, os timbaubenses conheceram uma nova maneira de administrar.

Uma das primeiras mudanças foi atualizar o pagamento dos salários dos funcionários, que a gestão anterior tinha deixado atrasado, mantendo-os em dia durante toda a sua gestão. Natural de Timbaúba, Ulisses tinha ciência e consciência do que a cidade e os seus cidadãos precisavam e vem desenvolvendo uma gestão que tem contemplado toda a população, em todos o segmentos:

SAÚDE

Com vistas à melhoria da qualidade de vida da população, Ulisses Felinto realizou diversas obras na área de saúde, destacando-se a reforma da policlínica, a compra de um gerador para upa, policlínica e ambulatório, eliminando um dos problemas que afetavam a qualidade do atendimento nessas unidades de saúde por ocasião de ocorrências de falta de energia elétrica.

EDUCAÇÃO

Promoveu a reforma de 07 escolas com recursos próprios – Maria Emília Dutra, (na qual construiu um bloco infantil com 05 salas todas adaptadas para as crianças), Maria Emília Vasconcelos, Alaíde Muniz, Vila Cruangi, Mário Galvão, Municipal e São José – e a reforma da creche no Alto da Independência. O prefeito leva a sério o setor de educação desde o primeiro dia de governo e, reconhecendo a importância dos gestores e professores, disponibiliza-lhes as melhores condições de trabalho em todas as unidades de ensino, além de oferecer um ambiente escolar adequado para as crianças e adolescentes. Dessa forma, os educadores conseguem transmitir de uma maneira mais adequada os seus conhecimentos e os alunos, por sua vez, adquirem uma capacidade melhor de aprendizado. Como resultado dos investimentos que têm sido realizados em termos de obras e de melhoria da Educação, Timbaúba já conquistou, por dois anos consecutivos (2018 e 2019) o1° lugar no IDEPE em desempenho educacional da Mata Norte de Pernambuco, frutos de um trabalho comprometido com a educação.

OBRAS

Visando melhor estruturar a cidade e melhorar a mobilidade dos pedestres e dos automóveis, várias obras vêm sendo realizadas no município, destacando-se o calçamento de 10 ruas no Ozanan, calçamento em Sapucaia e em Mocozinho, e a reforma de mais de 10 mil metros de galerias, a limpeza do Rio Capibaribe Mirim e a reabertura do Matadouro Público, um anseio da população há muitos anos.

HABITAÇÃO

O prefeito também tem voltado a atenção para a situação de diversas famílias carentes que sonham com casa própria e, em reunião com a direção da Perpart – Pernambuco Participações e Investimentos S/A, uma empresa estadual sob a governança da Secretaria da Casa Civil, conseguiu implementar a regularização fundiária do município e, através do Programa “Propriedade Legal” realizou a entrega de 300 títulos de posse para os moradores da Vila das 300, garantindo o direito à moradia digna para a comunidade local.

ESPORTES e LAZER

O prefeito timbaubense também reconhece que a população, para se sentir mais feliz, também precisa de esportes e lazer. No período momesco deste ano, ocorreu a realização do maior carnaval da história recente da cidade, com a novidade do Baile Municipal na Rua, além de sempre ter-se preocupado em realizar grandes festas no São João e promover festas pra as crianças, com parque grátis, na cidade e nos distritos.Promoveu a criação de torneios e dá apoio a todas as modalidades esportivas, contribuindo também para melhoria da saúde da população.

Outras ações

O prefeito também em tido a perspicácia de analisar programas de outras gestões e de promover a sua melhoria, quando realmente reconhece que importante para o povo. Assim, promoveu a ampliação de programas como a entrega de enxovais e do leite.

Mais de 200 mulheres foram qualificadas com cursos profissionalizantes na Coordenadoria da Mulher, fundada na atual gestão, além de sempre apoiar os artesãos de Timbaúba que, por conta disso, sempre se destacam na Feneart.

Timbaúba conquistou, na gestão de Ulisses Felinto, licença ambiental pela primeira vez na sua história.

Com ações desse tipo, a opinião unânime dos timbaubenses é de que Ulisses Felinto Filho será reeleito para mais 4 anos de administração da cidade, nas próximas eleições municipais, em 2020.

O deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) fecha o ano que se encerra, em seu segundo mandato, contabilizando conquistas e avanços de projetos importantes no Congresso. A adequação de normas às demandas tecnológicas, econômicas e de relação com o comércio exterior, além do incentivo ao turismo, são alguns dos setores de destaque nas ações de 2019 e em andamento para 2020.

Entre as conquistas mais recentes nestes segmentos está a aprovação, de projeto, de relatoria do deputado, pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, para o projeto que institui o Tax Free para estrangeiros no Brasil. Com isso, os turistas, quando de sua saída do País, terão direito à restituição de impostos e contribuições cobrados em razão da aquisição de bens e mercadorias. O objetivo é incentivar o consumo dos turistas e aquecer a economia. A proposta seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, para apreciação no Plenário da Câmara dos Deputados.

Já o Projeto de Lei (PL) Nº 4.726/2016, do qual Fernando Monteiro também foi relator, aprovado em dezembro pela CFT, de autoria do deputado federal licenciado Covatti Filho (PP-RS), garantiu maior segurança jurídica nas operações de importações feitas por conta e ordem de terceiros, bem como as importações por encomenda. O projeto, que atualiza a legislação sobre o assunto, datado da década de 60, estabelece uma nova diretriz para o conceito de interposição fraudulenta, fortalecendo as empresas, principalmente as pequenas e médias e seus operadores.

Também para 2020, o deputado federal pernambucano continuará na defesa pela desburocratização do ambiente de negócios para as startups. O objetivo é torná-las mais atrativas para os investidores em potencial. “É necessário o andamento de discussões para o incentivo ao empreendedorismo nacional e para os interessados em investir em projetos inovadores e viáveis. Essa é uma questão que o Congresso Nacional precisa resolver urgentemente”, avalia. Outro tema será a necessidade da ampliação de estudos sobre moedas virtuais, uma realidade que precisa se adequar às normas brasileiras.

“Em um mundo globalizado, precisamos estar atentos às possibilidades de incentivo ao comércio e turismo com o resto do mundo. Com estratégias simples, a adequação de normas defasadas e nos atualizando sobre os benefícios da tecnologia, podemos melhorar, e muito, nossa relação com o mercado, aquecendo a economia”, analisa Fernando Monteiro.

A Estação de BRT Eliza Cabral, a 1ª de Camaragibe, já está funcionando no centro do município, na Avenida Doutor Belminio Corrêia, nas proximidades do maior polo comercial da cidade. A prefeita Doutora Nadegi inaugurou o equipamento nesta segunda-feira (30), junto ao presidente do Grande Recife Consórcio, Erivaldo Coutinho, e representantes da Mobi-PE, empresa que opera na via.

Atendem a estação as linhas 2450–TI Camaragibe (Conde da Boa Vista), 2480–TI Camaragibe/Derby e 2490-TI Camaragibe/TI Macaxeira. O acesso é feito exclusivamente com o uso do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

A prefeita de Camaragibe destacou que a nova estação vai garantir a mobilidade de milhares de pessoas que circulam pelo município diariamente. “Conseguimos com a ajuda do Governo do Estado e dos parceiros da Mobi-PE tirar do papel esse equipamento, facilitando a vida de muita gente que passa por Camaragibe todos os dias. E esse é só o começo; até o final do próximo ano vamos entregar ao povo mais estações”, ressaltou.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) comemora mais uma importante conquista aos Municípios antes de encerrar o ano de 2019. O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou projeto que evita perdas de mais de R$ 8 bilhões para os Municípios brasileiros ao determinar nova data para benefício fiscal a empresas exportadoras por meio do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A medida – publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30 de dezembro – atende a pedido da CNM, que enviou ofício ao governo federal em que alertou para os impactos às administrações municipais e solicitou a sanção.

O presidente da entidade, Glademir Aroldi, reforçou no documento a importância da prorrogação prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 223/2019 para evitar danos no ICMS de Estados e Municípios em 2020, que totalizariam mais de R$ R$ 32 bilhões. Constitucionalmente, os governos locais têm direito a 25% do ICMS. A Confederação destaca que diversos benefícios fiscais vinculados ao ICMS estão atualmente em vigor e com períodos alongados de vigência. Assim, a prorrogação equilibra esses prazos.

A nova data prevista no texto para o benefício às empresas exportadoras é 1º de janeiro de 2033. Nessa data, elas poderão contar com crédito do ICMS sobre insumos utilizados diretamente na produção de produtos a serem exportados. Trazido pela Lei Kandir, o crédito financeiro é concedido nas aquisições de bens de uso e consumo – inclusive serviços de telecomunicações – e toda a aquisição de energia elétrica dariam direito a crédito. De acordo com a lei, esse direito das empresas estava inicialmente previsto para entrar em vigor em 1998 e já foi adiado seis vezes, tendo passado para 2000, 2003, 2007, 2011, 2020 e agora 2033.

Aprovação no Congresso

O PLP 223/2019 foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 16 de dezembro, por 337 votos favoráveis e 49 contra. O relator da matéria, deputado Mauro Benevides Filho (PST-CE), aponta que o objetivo é evitar perdas de arrecadação do imposto para os Estados, que cobrariam da União o montante que deixariam de receber, porque a Lei Kandir prevê a isenção de tributos para produtos exportados.

Conquistas

Outras importantes conquistas aos Municípios foram concretizadas nessas duas últimas semanas do ano. A primeira foi publicada no DOU no dia 23 de dezembro e ocorreu por meio do Decreto 10.188/2019 – que entra em vigor a partir de 1º de janeiro e vai possibilitar a compensação previdenciária entre os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e cria um Conselho Nacional para disciplinar a metodologia da compensação e definir as políticas dos mesmos.

No dia seguinte, portaria do Ministério da Economia prorrogou o prazo para implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para os Municípios para novembro de 2021 diante das dificuldades enfrentadas pelos Entes na implementação. Antes da mudança, os Entes locais seriam obrigados a já utilizarem o Sistema a partir do início de 2020.

Leia mais:

CNM quer sanção de projeto que evita perdas de R$ 8 bilhões aos Municípios com ICMSNovo prazo para benefício fiscal a empresas exportadoras evita perdas de R$ 32 bilhões a Estados e MunicípiosDa Agência CNM de Notícias

O município de Camaragibe encerra o ano de 2019 com chave de ouro: a prefeita Doutora Nadegi inaugura, nesta segunda-feira (30), às 10h, junto a representantes do Grande Recife Consórcio de Transportes e da Mobi-PE, a primeira estação de BRT da cidade. O equipamento, instalado no sentido Recife, está situado na Avenida Doutor Belmino Correia, no centro, próximo à Rua Eliza Cabral, principal polo comercial da cidade.

A nova estação vai beneficiar milhares de pessoas que circulam pelo município diariamente e que dependem do transporte público integrado. Além da Estação Eliza Cabral, estão previstos outros cinco equipamentos do tipo para auxiliar no transporte dos camaragibenses – as demais estações serão instaladas ao longo de 2020.

“Diante de tantas dificuldades, a gente conseguiu, em pouco tempo, entregar um equipamento que vai beneficiar muita gente. Essa era uma reivindicação antiga do povo que, agora, com muito trabalho a gestão, tiramos do papel. Agradeço ao governador Paulo Câmara pelo olhar sensível que ele tem tido com Camaragibe. Essa estação foi um pedido do nosso povo que eu levei ao governador assim que assumi. Também quero agradecer ao pessoal da Mobi-PE, pelo empenho com o município”, pontuou a Doutora Nadegi.

Fotos: Aline Sales

Leia entrevista com Creomar de Souza, Cientista político, professor da Fundação Dom Cabral e CEO da Dharma Political Risk and Strategy

Do ponto de vista político, que marca deixa esse primeiro ano de gestão do governador Ibaneis Rocha?
O ponto principal do primeiro ano do governo Ibaneis foi o fato de que ele teve de aprender a governar. Ele é fruto de um momento da conjuntura nacional em que vários novos atores passaram a fazer parte do jogo com a narrativa de que mudariam tudo. A vitória do Ibaneis é um marcador disso. Ele é fruto de uma enorme rejeição a forma de fazer governo do Rollemberg, que foi visto como velha política. E Ibaneis veio com a narrativa de não sou político, sou bem sucedido na vida pessoal e vou levar isso para o governo. Na prática, esse ano foi marcado por aprendizado. Ele começou com muito voluntarismo, tentando ter muita força na Câmara, interferir pessoalmente em vários setores, mas ele parece ter percebido com o passar do ano os desafios.

Ele se tornou um político de fato, então…
Não existe exercício de cargo político sem ser político. É ilusório achar que alguém possa fazer isso sem ser político. O principal aprendizado de 2019 para o governador foi compreender a necessidade de diálogo.

Recentemente, o governador começou a falar na possibilidade de reeleição. O DF tem tradição forte de não reeleger os chefes do Buriti. Qual o caminho para viabilizar isso?
Todo processo de reeleição passa fundamentalmente por uma questão, que é o cidadão comum sentir melhorias na vida cotidiana. E isso se dá por entregas de políticas públicas, como a população se sentir mais segura, poder olhar para cima e ter iluminação pública, a água não faltar para ela e luz não cair quando chove. É importante que a qualidade das políticas públicas seja sentida ao longo dos quatro anos. Isso é o que cacifa o governador à reeleição. Nos governos anteriores, a média da população não sentiu melhoria de vida. Isso se dá por falha das políticas de governo, mas também por falha de comunicação. O GDF tem falhado em construção de narrativas, mesmo quando tem políticas públicas bem intencionadas. Esse é um grande desafio de Ibaneis.

Uma das apostas do GDF para o ano que vem é o investimento pesado em obras. Isso ainda tem o mesmo efeito de outras épocas para a imagem do governo?
Olha, a questão das obras e da infraestrutura pública está muito vinculada à qualidade de vida. Do ponto de vista político, você tem que ajustar o timing e a relação entre o que é prioritário de fato. Toda obra tem uma fase que causa mais transtornos do que benefícios. Então, é preciso programar para que o resultado positivo dela, pensando em capital eleitoral, seja sentido a tempo. Também é tão importante quanto fazer obras escolher quais serão feitas, qual a prioridade para a população. O governo anterior fez um esforço enorme para viabilizar a obra do trevo de triagem norte, mas teve dificuldade em transformar isso em entrega e construir uma narrativa sobre o impacto positivo dela.

Em 2019, houve a ascensão de algumas forças novas na política. É o caso dos Belmonte, com a eleição da deputada federal Paula Belmonte e aproximação de Luís Felipe Belmonte com Bolsonaro. Como o senhor enxerga esse crescimento deles?
A política do DF historicamente tem algumas surpresas. Em parte, porque uma parcela considerável do eleitor de classe média está muito ligado à política federal, mesmo porque depende da União para os rendimentos. Isso faz com que tivéssemos fenômenos descolados da realidade direta do DF. Parece-me que o esforço dos Belmonte nessa aproximação com Bolsonaro está muito no sentido de aproveitar o resultado positivo de Bolsonaro no DF em 2018. O desafio para os Belmonte é que, ao mesmo tempo em que houve resultados muito bons em 2018, algumas decisões de Bolsonaro vão afetar negativamente o DF. A pauta econômica é “menos Brasília e mais Brasil”. Isso envolve diminuição nos reajustes e impacto nos servidores da capital. Nós vimos isso no caso do reajuste das forças de segurança. Então, em algum momento, pode gerar uma imagem negativa no eleitorado do presidente no Distrito Federal. Isso pode prejudicar esse processo deles.

2020 é ano eleitoral nos municípios. Como as eleições no Entorno impactam o DF?
As eleições no Entorno têm importância fundamental para o DF. Ela define construção de parcerias e políticas públicas para a qualidade de vida aqui e nas regiões próximas. Com certeza, os grupos políticos do Distrito Federal estão se alinhando agora na tentativa de conquistar o maior número possível de prefeituras.

Houve muita renovação no Congresso Nacional. Como o senhor avalia a relação dos deputados federais e senadores do DF com o Executivo local neste ano?
O governador Ibaneis teve uma relação sem grandes embates com a bancada do DF na Câmara e do Senado. Também porque o momento ainda é distante do período eleitoral e permite essa relação mais pacífica. Tendo em vista a situação econômica do Distrito Federal, o ideal é que todo mundo trabalhe junto, de fato. O interesse mais explícito em se tornar um opositor de Ibaneis talvez seja do senador Izalci Lucas (PSDB). Como tem um mandato de 8 anos com muito tempo pela frente, ele tem a possibilidade de fazer balão de ensaios e de se posicionar de maneira diferente.

E a relação do governador com a Câmara Legislativa?
Nesse aspecto, de início o governador Ibaneis foi mais feliz do que o antecessor. A relação de Rollemberg foi sempre muito ruim com a Câmara Legislativa. De início, porque não havia distritais eleitos pelo partido e depois pela dificuldade de construir diálogo e articulação civilizada com os distritais por inabilidade e porque interlocutores não viam o Buriti como parceiro confiável. Já no começo, Ibaneis se comprometeu a liberar emendas, inclusive para os novos deputados. Esse gesto de boa vontade facilitou a relação do governo. Por outro lado, sempre ficam dificuldades na construção do Orçamento e na forma como o governo tem de articular continuamente com os distritais. Também houve reclamação de que o acesso aos secretários e ao governador era difícil. Isso não é bom. O Executivo precisa que o Legislativo o veja com bons olhos e não trave ações importantes do governo.

Correio Brasiliense
Por Alexandre de Paula
Foto ED Alves

Na vida pública, um teste de prestígio dos subordinados com o príncipe é feito pela prova da intimidade, principalmente nas horas de lazer. Tem algum ministro curtindo o recesso na praia com Bolsonaro? Pelo que li, nenhum.

Mas tem um ocupante do segundo escalão, o pernambucano Gilson Neto, presidente da Embratur. Desde que pisou nas areias do litoral baiano para os festejos de fim de ano, o presidente tem tido a agradável companhia do amigo Gilson Neto.

São tão próximos que, ontem, dividiram a pescaria em Aratu, como atesta a imagem obtida com exclusividade pelo meu blog.

Aratu é uma base militar da Marinha do Brasil. Localiza-se na península do Paripe, na baía de Aratu, no município de Salvador, capital da Bahia. Liga-se à baía de Todos os Santos pelo rio Cotegipe.

Reveste-se de importância estratégica, pela sua posição geográfica no litoral do País. É lá que Bolsonaro se recolheu por esses dias. Gilson Neto, que pesca, arrasta boi e toca sanfona, faz o presidente se distrair e viver momentos de relaxe longe do poder.

Blog do Magno Martins

A disputa pela prefeitura do Recife no ano que vem deve colocar em lados opostos os dois principiais herdeiros políticos do ex-governador Miguel Arraes, que morreu em 2005. Filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto de Arraes, o deputado federal João Campos (PSB), de 26 anos, foi escolhido pelo partido disputar a capital pernambucana. Sua principal adversária no campo da esquerda é a vereadora Marília Arraes, 35 anos, que é neta de Arraes e prima de segundo grau de João.

Depois da morte do pai em um acidente de avião na campanha presidencial de 2014, o deputado pessebista passou a ser visto como o herdeiro político do pai. Já Marília traçou outro caminho. O racha familiar aconteceu naquela disputa eleitoral, quando o PSB escolheu João Campos, então com 18 anos, para comandar a Secretaria Nacional de Juventude da sigla. Na ocasião Marilia era do mesmo partido do primo e seu grupo também reivindicava o cargo.
Além da disputa interna, Marília discordou do que classificou de “guinada à direita” do PSB por ter apoiado o tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial. “Eles queriam tirar o socialismo do partido. Então rompi e fiquei com Dilma”, disse a vereadora, que então se filiou ao PT.
Tanto João Campos como Marília evitam tratar a disputa como um racha familiar. “Política é uma coisa, família é outra”, disse o jovem deputado. Em 2018, João Campos recebeu 460.387 votos e foi o deputado federal mais bem votado da história de Pernambuco. Marília Arraes, eleita pelo PT, ficou em segundo lugar, com 193.108 votos.
Para “nacionalizar” o nome de João Campos, o PSB articulou com outros partidos de oposição e do Centrão a inclusão dele na CPI do Óleo. A pauta ambiental, aliás, foi a porta de entrada do filho de Eduardo Campos na política. Ele é uma das maiores apostas do RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), grupo suprapartidário criado pelo empresário Guilherme Leal, que foi candidato a vice de Marina Silva em 2010.
“João trouxe outros membros do PSB é uma importante fonte de inspiração para outros jovens. Ele desponta como uma importante liderança jovem”, disse Monica Sodré, coordenadora da RAPS.
Já Marília começou a carreira política no movimento estudantil da Universidade Federal de Pernambuco. Em 2008, ela tinha 24 anos quando se elegeu pelo PSB vereadora do Recife com 9.533 votos, sendo a parlamentar mais nova na 15ª legislatura. “Não havia essa conduta monarquista. Haviam divergências entre os grupos de Eduardo Campos, que teve uma trajetória própria, e Arraes”, disse. Quando governador, Miguel Arraes, de fato, nunca estimulou seus familiares a entrar na política. Pelo contrário.

Leilão
Em 2018, Marília era apontada como candidata natural do PSB ao governo de Pernambuco, mas perdeu graças a um acordo nacional do partido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o petista, que estava preso em Curitiba e tinha visto sua candidatura à Presidência ser barrada pela Justiça, optou por apoiar o pessebista Paulo Câmara, que foi eleito e chamou o PT para seu governo.
Atualmente, a ala majoritária do PT pernambucano, comandada pelo senador Humberto Costa, defende a manutenção da aliança com o PSB, que tem cargos na administração estadual. Essa tese não agrada a Lula – o ex-presidente quer que o PT lance candidatos em todas as capitais.
Questionado sobre a chance de uma aliança do campo da esquerda em Pernambuco, João Campos lembra da proximidade do PSB com o PT local. “As esquerdas devem fazer uma discussão nacional pensando em 2022”, afirmou.

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