Gleisi é um dos políticos alvos de delação de doleiro. A petista nega ter recebido propina.

CURITIBA, PR, BRASIL, 03-10-2010: O ministro Paulo Bernardo e sua mulher, Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao Senado pelo Estado do Paraná, chegam para votar na Escola Lisymaco Ferreira da Costa, em Curitiba (PR). (Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Folhapress, 4897)
CURITIBA, PR, BRASIL: O ex-ministro Paulo Bernardo e sua mulher, Gleisi Hoffmann (PT),  senadora pelo Estado do Paraná (Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Folhapress)

 

Tarciso Morais – Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O Ministério Público de São Paulo remeteu à Procuradoria-Geral da República (PGR) a delação do doleiro Adir Assad, que disse ter repassado R$ 46 milhões de concessionárias do grupo CCR para operadores de diversos políticos, inclusive da petista Gleisi Hoffmann.

As informações foram publicadas, na noite desta segunda-feira (15), pelo jornalista Cláudio Dantas no site O Antagonista.

A delação do ex-CEO da CCR, Renato Vale, que confirma as informações de Assad, também foi remetida à PGR.

Segundo o ex-executivo, no ano de 2010, Paulo Bernardo, que é marido de Gleisi e foi ministro do governo Lula, enviou seu chefe de gabinete para uma reunião com José Roberto Meirelles, diretor do grupo, com quem teria acertado o repasse de R$ 3 milhões.

As entregas foram feitas a Ernesto Kugler Rodrigues, o mesmo empresário citado por outros delatores da Lava Jato do Paraná. A petista nega ter recebido propina no caixa 2.

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