Arquivos do mês novembro 2016

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O anúncio foi feito durante entrevista a uma emissora de rádio local
O prefeito Junior Matuto anunciou, nesta quinta-feira (24), que deve viajar ainda este ano, junto com o governador Paulo Câmara, para o estado Rio Grande do Sul. “Vamos consolidar a vinda de uma grande empresa na PE-22, entre Maranguape II e Engenho Maranguape, que vai investir R$ 150 milhões e vai gerar 360 empregos de carteira assinada”, declarou o prefeito, durante entrevista a uma emissora de rádio.
Além disso, Matuto também aproveitou o momento para destacar algumas das metas para o segundo mandato, que se inicia no dia 1º de janeiro do ano que vem, como melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do município.
“Paulista não está lá embaixo, mas poderia e vai estar melhor porque temos como meta. E isso vai da qualidade da merenda, do fardamento escolar, o Programa Olhar Paulista, que é para toda criança que tem dificuldade no aprendizado por conta da visão, que já contemplou mais de 40% dos que precisam. Com essa parceria, serão investidos mais de R$ 2 milhões, em capacitação, de metas, acompanhamento, metodologia inovadora e se Deus quiser, vai dar certo e vamos melhorar nossos índices”assegurou Matuto.
O prefeito respondeu ainda questões de moradia, calçamento, postos de saúde, Mercado de Paratibe, defesa civil, emprego. Para Junior, a expectativa é de que o pais retome o crescimento e isso acontecendo, Paulista deve acompanhar e desenvolver suas políticas de melhoria em todas as áreas.
“Momento de crise também é momento de oportunidade. Diante da situação que o país está vivendo sabemos que de um jeito ou de outro, tanto o governo Estadual como o Federal vai ter que executar orçamentos e o que Paulista se destaca é a elaboração de projetos, a sua capacidade de execução. E o governo federal e o estadual já perceberam que colocando recursos em Paulista a obra acontece”, declarou Matuto.

Globo.com

fidel-castroO ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26), aos 90 anos, na capital Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro em pronunciamento na TV estatal cubana.

“Com profunda dor compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”, disse Raúl Castro.

“Em cumprimento da vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas primeiras horas” deste sábado, prosseguiu o irmão.

As cinzas serão enterradas em 4 de dezembro, na cidade de Santiago de Cuba, após percorrerem o país numa caravana de 4 dias. Cuba declarou 9 dias de luto oficial pela morte de Fidel Castro.

Figura controversa
Visto como um grande líder revolucionário por uns, e como ditador implacável por outros, Fidel foi saindo de cena progressivamente ao longo da última década, morando em lugar não divulgado e fazendo aparições esporádicas nos últimos anos.

As últimas imagens de Fidel Castro são do dia 15, quando recebeu em sua residência o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang. Antes, ele foi visto em um ato público foi no dia 13 de agosto, na comemoração de seu 90º aniversário. A festa reuniu mais de 100 mil pessoas. Na época, Fidel apresentou um semblante frágil, vestido com um moletom branco e acompanhado pelo seu irmão Raúl e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Despedida
Em abril, durante o XVII Congresso do Partido Comunista de Cuba, Fidel reapareceu e fez um discurso que soou como uma despedida, onde reafirmou a força das ideias dos comunistas.

“A hora de todo mundo vai chegar, mas ficarão as ideias dos comunistas cubanos, como prova de que neste planeta se trabalha com fervor e dignidade, é possível produzir os bens materiais e culturais que os seres humanos necessitam, e devemos lutar sem descanso para isso”, afirmou Fidel Castro na ocasião.

Desde que ficou doente, em julho de 2006, e cedeu o poder ao seu irmão Raúl Castro, o líder cubano se dedicou a escrever artigos, assim como livros sobre sua luta na Sierra Maestra e a receber personalidades internacionais em sua residência, no oeste de Havana.

fidel_castroDoença e saída do poder
Na noite de 31 de julho de 2006, Fidel Castro surpreendeu Cuba e o mundo com o anúncio de que cedia o poder ao irmão Raúl, em caráter provisório, depois de sofrer hemorragias. Foi a primeira vez que saiu do poder.

Sem revelar qual doença o afetava, Fidel admitiu que esteve à beira da morte. Perdeu quase 20 quilos nos primeiros 34 dias de crise, passou por várias cirurgias e dependeu por muitos meses de cateteres.

Em dezembro de 2007, o comandante cubano já havia expressado em uma mensagem escrita que não estava aferrado ao poder, nem obstruiria a passagem das novas gerações, mas em janeiro foi eleito deputado e ficou tecnicamente habilitado para uma reeleição – o que não ocorreu.

Desde março de 2007, já afastado do cenário público, sendo visto apenas em vídeos e fotos, Fidel Castro se dedicava a escrever artigos para a imprensa sob o título de “Reflexões do Comandante-em-Chefe”.

Fidel deixou o poder definitivamente em fevereiro de 2008. Em um texto publicado no jornal estatal “Granma”, ele anunciou sua renúncia.

Trajetória
Fidel nasceu em 13 de agosto de 1926, na província de Holguín, sul de Cuba, e foi batizado durante a infância de Fidel Hipólito. Sua mãe trabalhava para a mulher de seu pai, o bem sucedido latifundiário espanhol Ángel Castro.

Apenas quando Fidel era adolescente seu pai se separou da primeira mulher e assumiu a família com a mãe de Fidel, Lina Ruz Gonzalez, com quem teve outros cinco filhos. Nesta época, Fidel foi assumido oficialmente pelo pai e recebeu o nome de Fidel Alejandro Castro Ruz.

Apesar de não ter sido registrado pelo pai na infância, Fidel cresceu estudando em escolas particulares e em meio a um ambiente de riqueza bastante diferente da pobreza do povo cubano.

Bastante inteligente, o jovem era mais interessado nos esportes do que nos estudos. Mesmo assim, o líder cubano iniciou seus estudos na Universidade de Havana em 1945, onde conheceu o nacionalismo político cubano, o anti-imperalismo e o socialismo, e se formou em direito em 1950

Em 1948, Fidel viajou para a República Dominicana em uma expedição para tentar derrubar o ditador Rafael Trujillo, que foi fracassada.

chavezAo voltar para a faculdade, ele se juntou ao Partido Ortodoxo, fundado para acabar com a corrupção no país.

Casamentos
No mesmo ano, Fidel se casou com Mirta Diaz Balart, de uma rica família cubana. Eles tiveram apenas um filho, Fidelito. O casamento com Mirta acabou em 1955. Durante a união, ele teve um relacionamento com Naty Revuelta, com quem teve uma filha, Alina Fernández-Revuelta. Em 1993, ela fugiu da ilha se fazendo passar por uma turista espanhola. Alina pediu asilo nos Estados Unidos e passou a fazer fortes críticas a seu pai.

Com sua segunda mulher, Dalia Soto del Valle, Fidel teve outros cinco filhos homens cujos nomes começam com a letra “A”: Alexis, Alexander, Alejandro, Antonio e Ángel.

Além da filha Alina, uma das irmãs de Fidel, Juanita Castro, também se mudou para os EUA, no início da década de 1960.

Revolução
Durante o casamento com Mirta Diaz, Fidel teve contato com as famílias ricas de Cuba, e se candidatou a um posto no parlamento. Entretanto, o golpe do general Fulgêncio Batista derrubou o governo da época e cancelou as eleições.

Junto com outros membros do Partido Ortodoxo, Fidel organizou uma insurreição. Em 26 de julho de 1953, cerca de 150 pessoas atacaram o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em uma tentativa de derrubar Batista. O ataque falhou e Fidel foi capturado. Após julgamento, ele foi condenado a 15 anos de prisão. Entretanto, o incidente o tornou famoso no país.

Em 1955, Fidel foi anistiado, e fundou o movimento 26 de Julho, de oposição ao governo. Nessa época, ele se encontrou pela primeira vez com o revolucionário Ernesto ‘Che’ Guevara e se exilou no México.

Em 1957, junto com Guevara e mais 79 expedicionários, chegou a Cuba a bordo de um navio e tentou derrubar o presidente, mas foi surpreendido pelo Exército e derrotado. Fidel, seu irmão Raúl e Che conseguiram escapar e se refugiaram na Sierra Maestra, onde travaram combates com o governo.

Em 30 e 31 de dezembro de 1958, as vitórias revolucionárias assustaram Batista, que fugiu de Cuba e foi para a República Dominicana. Aos 32 anos, Fidel conseguiu o controle do país.

Reforma para o comunismo
Um novo governo foi criado, e Fidel assumiu como primeiro-ministro em 1959, após a renúncia de Jose Miro Cardona. Nesta época, foram iniciadas as relações com a então União Soviética.

O líder passou então a sua reforma para o comunismo. Em 1960, Fidel nacionalizou a indústria açucareira de Cuba, sem pagar indenizações. Três anos depois ele estatizaria as fazendas, ampliando a reforma agrária.

Em 1961, o governo proclamou seu status socialista. Houve uma fuga em massa dos ricos do país para Miami, nos Estados Unidos, que rompem as relações diplomáticas com Cuba.

Crise com os EUA
Em abril, Castro formalizou Cuba como um estado socialista. No dia seguinte, cerca de 1,3 mil exilados cubanos apoiados pela CIA atacaram a ilha pela Baía dos Porcos, em uma tentativa de derrubar o governo.

O ataque foi um fracasso – centenas de pessoas foram mortas e quase mil capturadas. Os EUA negaram seu envolvimento, mas revelaram que os exilados foram treinados pela CIA. Décadas depois, o país confirmou que a ação vinha sendo planejada desde 1959.

O incidente fez Castro consolidar seu poder. Em maio do mesmo ano, ele anunciou o fim das eleições democráticas no país e denunciou o imperialismo americano. Che Guevara assumiu o Ministério da Indústria.

Em 1962, os EUA ordenaram o bloqueio econômico total à ilha, isolando o regime, uma política que se seguiu até a atualidade.

Fidel passou a intensificar sua relação com a União Soviética, aceitando financiamento e ajudas militares. Em outubro de 1962, o país concebeu a ideia de implantar misseis nucleares em Cuba, gerando uma crise com os EUA e quase uma guerra nuclear.

Dias depois, o premiê soviético concordou em remover os mísseis com o comprometimento americano de não invadir Cuba. Castro foi deixado de lado nas negociações.

Governo
Em 1965, Che deixa o país para expandir a revolução. Dois anos depois, ele foi assassinado na Bolívia, deixando Fidel como único rosto da revolução.

Ainda em 1965, Fidel se posicionou como líder do Partido Comunista cubano. Pouco a pouco, ele começou uma campanha para apoiar a luta armada contra o imperialismo na América Latina e na África.

Apesar do comprometimento dos EUA de não invadir a ilha, houve ataques de outras formas, como o bloqueio econômico e centenas de tentativas de assassinato contra Fidel ao longo dos anos. Fidel chegou a dizer que se escapar de tentativas de assassinato fosse um esporte olímpico, ele teria ganhado medalhas de ouro.

Durante seu governo, Fidel investiu na educação – foram criadas cerca de 10 mil novas escolas, e a alfabetização atingiu 98% da população. Os cubanos têm um sistema de saúde universal, que reduziu a mortalidade infantil para 11 a cada mil nascidos vivos.

fidel_cheExecuções e prisões
Entretanto, as liberdades civis foram confiscadas. Sindicatos perderam o direito de realizar greves, jornais independentes foram fechados e instituições religiosas perseguidas. Castro removeu seus opositores com execuções e prisões, além do exílio forçado.

Centenas de milhares de cubanos fugiram do país ao longo das décadas, muitos seguindo para a Flórida, bastante próxima da costa da ilha. A maior saída ocorreu em 1980, quando o governo anunciou a autorização de saída, e 125 mil pessoas deixaram Cuba – 15 mil delas se jogaram ao mar amarradas e canoas, pneus e botes.

Em 1986, instituições de defesa dos direitos humanos realizaram em Paris o “Tribunal de Cuba”, onde ex-prisioneiros da ditadura deram seu testemunho. Entidades calculam que cerca de 12 mil pessoas morreram nas mãos do governo.

Em 1989, com a queda do muro de Berlin, a União Soviética retira seus 7 mil militares da ilha e acaba com a ajuda comercial à Cuba.

Em 1996, Cuba bombardeia dois aviões civis pilotados por exilados cubanos em Miami, retomando as tensões com os EUA. No ano seguinte, Fidel apontou seu irmão, Raúl, como seu sucessor.

Em 2002, os EUA criam uma prisão para suspeitos de terrorismo em uma base militar Guantánamo, no território cubano. O então presidente George W. Bush inclui o país na lista dos que apoiam o terrorismo.

Segredos
Desde que caiu doente e entregou o poder provisoriamente a Raúl, Fidel deixou claro que sua doença era um assunto delicado e não um assunto de domínio público.

“Devido aos planos do império (EUA), meu estado de saúde se converte em um segredo de Estado a respeito do qual não se pode ficar constantemente divulgando informações”, afirmou.

Os segredos em torno do ex-dirigente são guardados com tanto afinco que não se conhecia nem mesmo o local onde Fidel se recuperava.

Conta-se que, durante anos, Fidel jamais dormiu duas noites no mesmo lugar.

Ele circulava por Cuba em uma caravana com três carros Mercedes Benz pretos idênticos, e a presença dele nas cúpulas realizadas no exterior nunca está 100% confirmada antes de sua chegada.

Até a ideologia comunista dele foi objeto de mistério nos primeiros anos da revolução.
Diferentemente de outros líderes mundiais, a vida privada de Fidel não comparece aos jornais.

O único dos filhos dele que ocupou um cargo público é Fidel Castro Diaz-Balart, o “Fidelito”, um engenheiro nuclear que trabalhou como assessor científico do Conselho de Estado.

Fidel nunca abandonou suas ideias sobre estratégia militar. Em 1953, quando organizou o ataque contra o quartel Moncada, em Santiago de Cuba, sua primeira e desastrosa ação militar, quase todos os seus companheiros só ficaram sabendo do objetivo da investida no último minuto.

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download-59O governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) é uma das maiores revelações do país entre os novos gestores. Esta é a opinião de alguns dos maiores especialistas nacionais no campo da administração pública, como o ministro Henrique Meirelles, o deputado federal e ex-governador Jarbas Vasconcelos e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin. O pernambucano está conseguindo atravessar a crise mantendo organizadas as contas estaduais, pagando em dia aos servidores e sem quebrar os contratos importantes para Pernambuco.

“Paulo tem se mostrado um governador responsável, preocupado primeiro em manter a casa em ordem. Ele não está interessado agora em ser popular, mas em não endividar Pernambuco e continuar pagando as obrigações do Estado”, afirmou recentemente Jarbas, que governou entre 1999 e 2006, além de ter sido prefeito do Recife por duas vezes. A mesma avaliação faz o senador Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro da Integração Nacional e ex-prefeito de Petrolina por três vezes. “Paulo Câmara tem feito um enorme esforço para que as contas se mantenham sob controle. Estados ricos, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, estão quebrados. Mas Pernambuco mantém as contas em dia. Esta qualidade deve ser reconhecida”. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul enfrentam graves crises, parcelaram salários, cortaram atendimentos públicos e reduziram escalas de funcionários. Em Pernambuco, Paulo anunciou as datas de pagamento do 13º ainda em novembro, injetando R$ 1,2 bilhão na economia local.

O bom desempenho de Paulo tem gerado muita ciumeira nos bastidores, afinal já há quem o veja como candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada por Geraldo Alckmin. As mais recentes denúncias, sobre as obras da Arena, podem ter esta conotação. A obra teve todas as contas julgadas regulares pelos tribunais de contas da União e de Pernambuco e a utilização política do fato, por alguns setores é nítida. “Paulo Câmara é um auditor concursado, que conhece a lei e as obrigações da gestão. Um homem que não tem qualquer mancha em sua biografia”, afirma o deputado federal Danilo Cabral.

roberto_freireCom a nomeação de Roberto Freire (PPS) para o ministério da Cultura, Pernambuco passou a contar com cinco ministros no governo Michel Temer. Bruno Araújo (PSDB), Cidades; Mendonça Filho (DEM), Educação ; Raul Jungmann, Defesa (PPS) e Fernando Filho, Minas e Energia (PSB). Também é pernambucano o senador Romero Jucá (PMDB), indicado para a liderança do Governo na Casa. Jucá, no entanto, fez carreira política em Roraima, estado que representa no Senado.

Em toda a história da República, jamais Pernambuco teve tanta representatividade política. Entre 1995 e 2002 a vice-presidência foi ocupada pelo ex-governador Marco Maciel, mas nem neste período tivemos tantos pernambucanos na gestão. Entre 2003 e 2010 Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pernambucano de nascença mas com carreira inteiramente construída em São Paulo, foi presidente do Brasil. Apesar do prestígio dos pernambucanos junto a Lula, o Estado jamais chegou a ter tantos filhos no primeiro escalão.

Esta presença tão forte pode trazer bons frutos para Pernambuco, em especial num momento de crise, liberando recursos para as obras que o Estado precisa.

downloadO governador Paulo Câmara passou o dia em Brasília para conseguir mais recursos para Pernambuco do dinheiro que veio do Exterior, onde estava depositado de forma irregular. Ele esteve no Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o andamento da ação do Governo de Pernambuco que pede a partilha da multa moratória cobrada pelo Governo Federal no programa de regularização de ativos mantidos no Exterior e não declarados à Receita Federal, a chamada repatriação. 
Paulo Câmara defendeu a vinda de mais recursos para Pernambuco. “Diante da relevância do tema para os Estados foi importante ter essas reuniões com as ministras. Acredito que possamos ser bem sucedidos. É urgente uma definição, diante da difícil situação fiscal dos Estados e dos municípios brasileiros. Será um reforço de caixa importante para ajudar nas contas deste final de ano”, afirmou.
O governador participou de duas reuniões. A primeira, no início da tarde, com a ministra Rosa Weber, relatora da ação de Pernambuco, e a segunda, já no final da tarde, com a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia. Dessa, participaram todos governadores que têm ações questionando o critério de partilha. A expectativa é que o Estado de Pernambuco receba em torno de R$ 220 milh ões. Se a Justiça aprovar a divisão da multa, o valor pode até dobrar.
Além de Pernambuco, vinte e três Estados e o Distrito Federal recorreram ao Supremo com o mesmo objetivo de obter a partilha da multa moratória da repatriação. não recorreram ao Judiciário, São Paulo e Paraná. 
O procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla, disse que o entendimento dos Estados é o de que a multa cobrada pelo Governo Federal é a confissão, por parte do contribuinte, de que existe um débito com a Receita Federal, portanto, uma multa moratória. Caúla explicou que toda multa moratória decorrente do não recolhimento no Imposto de Renda &ndash ; seguindo as regras do Fundo de Participação dos Estados – deve ser partilhada com os governos estaduais.
O entendimento do Governo Federal é o de que se trata de uma multa punitiva, não cabendo partilha com os Estados.

Por Márcio Maia

640x0-4901-3578-jato-eduardo-camposHá muito tempo que o BLOG REVISTA TOTAL tornou pública sua opinião sobre as suspeitas que foram postas sobre o ex-governador Eduardo Campos quando a Polícia executou a “Operação Turbulência”. Pouco depois da prisão de alguns empresários apontados como laranjas de Campos, muitos setores da Imprensa passaram a apontar a compra do avião em que o ex-governador e cinco outras pessoas morreram em trágico acidente, como um trambique com base na sonegação de impostos.
Desde o primeiro momento, afirmamos não acreditar na hipótese de que Eduardo estivesse envolvido com o que era considerado como ilegalidade. Esse BLOG publicou três artigos em que defendemos nosso posicionamento.
Agora, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região decidiu por dois votos a um, que as acusações não tinham consistência e que o processo deveria ser arquivado por não constar base legal para continuação e nem denúncia dos apontados como culpados. Os desembargadores federais consideraram que não havia como continuar com o processo.
Além do trágico acidente, o caso também causou a morte do empresário Paulo César Morato, um dos apontados como envolvidos com o grupo. Ele foi encontrado morto em um motel no Grande Recife, e ficou comprovado que ele havia se suicidado.
Mais uma vez, a Revista TOTAL e o Blog Revista TOTAL mostram que têm compromisso com a verdade e fazem um jornalismo com seriedade e, sobretudo, coragem para se posicionar, mantendo sua tradição de sempre defender os interesses de Pernambuco.

Por Thainá França – Secom/Cabo

unnamedO Cabo de Santo Agostinho vai receber, entre os dias 12 e 15 deste mês, a 1&or df; Copa Afia Brasil Pernambuco de Futebol. O evento será realizado no Estádio Gileno D’ Carli, no bairro da Destilaria, e vai reunir equipes de diversos estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. A grande final será no dia 16, na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata.

O evento, que conta com o apoio da Prefeitura do Cabo, é promovido pela AFIA, uma entidade especializada em organização de Copas de Futebol Internacional para atletas amadores com idade entre 35 e 70 anos, associados a clubes, academias, condomínios ou outras instituições que organizam futebol amador.

O projeto é realizado pela primeira vez em Pernambuco, e tem como objetivo o desenvolvimento do turismo e do futebol amador, proporcionando, além do campeonato, uma programação de turismo planejada por diversos municípios. A Copa já passou em mais de 10 países, como Argentina, Chile, Espanha, México, Panamá, Paraguai, Portugal e República Dominicana.

A solenidade de lançamento da Copa acontecerá nesta quinta-feira (10), às 9 horas, no auditório Luiz Alves Lacerda, ao lado da escola-modelo de Garapu, e contará com uma programação especial de apresentações culturais.

Na ocasião, quatro jogadores consagrados do futebol participarão contando histórias pessoais que nunca contaram na época em que foram profissionais. Eder Aleixo e Paulo Sérgio (jogadores da Seleção Brasileira de 1982); Flávio Assunção (campeão da Champions League e do Mundial Interclubes com o Real Madrid; bicampeão da Copa América com a Seleção Brasileira e bicampeão Brasileiro pelo Palmeiras), e Cláudio Adão (foi jogador nos maiores clubes do Brasil, sendo artilheiro em todos eles).

O secretário de Cultura e Lazer do Cabo, Rinaldo da Costa, destacou a importância do município receber um evento como este. “A Copa Afia é internacionalmente conhecida, e o Cabo ser escolhido dentro do Estado de Pernambuco para sediar esse campeonato rico em tradição, é um imenso prazer. O prefeito Vado da Farmácia se colocou totalmente à disposição para receber a todos com prazer”, declarou.

Os jogos terão partidas classificatórias e semifinais no estádio Gileno Di Carli, com abertura oficial, neste sábado (12), às 11 horas. 25 equipes se inscreveram em três categorias (Bronze, Gold e Diamond) sorteados em sete chaves (A, B, C, D, E, F e G).

INGRESSOS – Os ingressos para a Copa estarão disponíveis nas bilheterias do Gileno Di Carli nos horários dos jogos. Os interessados em adquiri-los deverão levar uma bolsa de leite (200 gramas) e trocar por um ingresso. O leite arrecadado será doado a instituições e abrigos de crianças e idosos.

 

PSB3 BSB 01/06/2001 - POLITICA - MIGUEL ARRAES (PRES.PSB) DURANTE REUNIAO DA EXECUTIVA DO PSB. FOTO DIGITAL 5.7 MB:JOEDSON ALVES/AE
PSB3 BSB 01/06/2001 – POLITICA – MIGUEL ARRAES (PRES.PSB) DURANTE REUNIAO DA EXECUTIVA DO PSB.
FOTO DIGITAL 5.7 MB:JOEDSON ALVES/AE

A Revista Total, única publicação impressa especializada em política em Pernambuco, irá produzir uma edição especial no próximo mês. A Revista Total, que tradicionalmente sai com duas capas invertidas, será dedicada ao PSB e sua história. de um lado, uma reportagem especial, com vinte páginas, retratando a vida e o legado do ex-governador Miguel Arraes de Alencar, que faria 100 anos no dia 16 de dezembro, Uma edição para ler e guardar. Na outra capa, teremos uma matéria sobre o espetacular desempenho dos socialistas, especialmente em Pernambuco, estado onde elegeu 70 dos 184 prefeitos. Duas grandes matérias, que falam sobre o passado e o futuro de Pernambuco.

Por Marcelo Mesquita

Le Congrès National de Brasilia. Brasilia, symbole de la ville moderne, idéale et avant-gardiste des années 1950, fête ses cinquante ans d'existence. cf fiche d'actualité scientifique n° 264.

A representação política é fundamental para o fortalecimento de qualquer cidade ou região. Um bom exemplo desta afirmação pode ser visto quando comparamos as realidades de Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão do São Francisco. Caruaru tem mais habitantes, uma economia mais forte e é a principal economia do interior. No entanto, a cidade conta com apenas um deputado federal, Wolney Queiroz (PDT). Já Petrolina, tem três federais, um deles o atual ministro de Minas e Energia e um senador. Resultado? A cidade sertaneja tem conquistado muito mais atenção e recursos, estaduais e federais, por conta de sua força política.

A Zona da Mata é uma das mais importantes de Pernambuco, com grandes cadeias produtivas, indústrias, milhares de habitantes e muitos negócios. Vitória de Santo Antão é a mais importante cidade de toda a Zona da Mata, mas há bastante tempo não conta com nenhum representante na Câmara Federal. Esta ausência de representatividade prejudica não apenas Vitória, mas toda a região. Emendas parlamentares e obras importantes demoram bem mais a chegar e falta, em Brasília, quem conheça de perto os problemas diários da população.

Prefeito eleito de Vitória, o deputado estadual Aglaílson Júnior chegou a ter o nome cogitado como possível representante do município na Câmara Federal. Porém, acabou sendo o indicado do PSB para disputar as eleições municipais saindo o vencedor. Com grande tradição na política estadual, a família Aglaílson pode ter um candidato na disputa em 2018. Aglaílson Neto, filho do prefeito eleito, é o nome mais bem cotado entre o grupo. Bastante jovem, com pouco mais de 24 anos, ele coordenou a campanha do pai, dialogando com diversos setores da sociedade.

“Acreditamos que Vitória de Santo Antão precisa de um representante entre os deputados federais. Temos força e dimensão para isto, pois aqui estão alojados empreendimentos importantes para todo o Estado e há muitas demandas por mais água, energia, estradas, que não serão resolvidas apenas com a ação do Governo do Estado”, afirma Aglaílson Neto. No entanto, ele garante que não é o momento de debater candidaturas. “Precisamos agora focar na gestão que vai se iniciar em janeiro. A cidade convive muitos problemas que precisam ser resolvidos e esta é a prioridade”, garante.

Outra candidatura dada como certa na família é a de Aglaílson Victor, que pode herdar a cadeira do pai na Assembleia Legislativa, mantendo a representatividade de Vitória no parlamento estadual. “Como afirmou meu irmão, o tempo agora é o de lutar por Vitória. O Brasil vive um momento difícil e precisamos unir forças para realizar o que o povo pede”.

O pai também não quer falar ainda em candidatura, apesar de admitir que os dois jovens têm interesse pela vida pública. “Eles gostam de politica e podem ter um grande futuro pela frente, mas, como dizia Eduardo, este não é o momento de falar sobre isto. Agora é hora de trabalhar para cumprir os compromissos que assumimos nas ruas”.

bruno-araujo-psdb-peO ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) garantiu que irá entregar todas as obras paradas do Governo Federal que estejam orçadas em até R$ 10 milhões. A declaração do ministro foi dada durante entrevista ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal. Segundo Bruno, este foi um compromisso assumido pelo próprio presidente Michel Temer.  No entanto, o ministro foi além e afirmou que, no caso de Pernambuco, as obras da transposição serão entregues até o final do primeiro semestre de 2017.

“Há uma situação emergencial, que atinge não apenas Pernambuco mas os vizinhos, como  é o caso da Paraíba. Estas dificuldades precisam ser enfrentadas e superadas pelo país”, afirmou Bruno Araújo. Na entrevista ele foi questionado sobre a popularidade que tem experimentado, especialmente no meio político, graças à atuação à frente da pasta.

Bruno tem anunciado muitos recursos para os estados brasileiros, entre elas o Cartão Reforma, que prevê a liberação de até R$ 5 mil para as pessoas investirem em reformas de moradias. “É preciso que a gente possa entender a diferença entre popularidade e populismo. O Governo Federal tem feito as obras que o Brasil pede e precisa”, afirmou o ministro, que vem sendo apontado como um nome forte para disputar uma vaga majoritária em 2018, seja na composição para o Senado (que terá duas vagas) seja para o Governo. “Ainda é cedo demais para falar em eleições. Temos que trabalhar para realizar as obras e as entregas que as pessoas querem”, disse.

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