Para o petista, as instituições estão sendo ameaçadas pela “família Bolsonaro”
Brasília(DF), 11/10/2018 - Eleições 2018 - segundo turno - Entrevista do Metrópoles com Fernando Haddad. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Brasília(DF), 11/10/2018 – Eleições 2018 – segundo turno – Entrevista do Metrópoles com Fernando Haddad (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)
Luciana Lima – Isto É

 

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, voltou a criticar seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), pelo não comparecimento aos debates na televisão. Em entrevista na noite desta quarta-feira (24/10), em São Paulo, Haddad disse que Bolsonaro teme um debate.

“E ele não vai a debate porque é frouxo. Não tem hombridade de debater comigo os destinos do país”, disparou o petista.

Para Haddad, a queda 12 pontos de Bolsonaro entre os eleitores evangélicos – movimento captado na pesquisa Ibope divulgada na terça-feira (23) – deve-se, principalmente, às mentiras que o candidato tem falado.

“O evangélico sabe o significado que a palavra verdade tem na Bíblia e sabe também o que significa a palavra mentira. Quando o meu adversário começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos. É isso que está impulsionando o voto evangélico. Eles estão perdendo a confiança no Bolsonaro”, analisou o presidenciável.

Conexão

Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo
Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo

Ao chegar ao Largo da Batata, na região central da capital paulista, Haddad voltou a comentar o discurso feito pelo happer Mano Brown, em comício na Lapa, no Rio de Janeiro. “As pessoas não entenderam o Mano Brown. Ele foi lá me dar apoio e disse uma coisa importante, que é necessário conectar com a periferia e reconectar com a dor das pessoas que estão sofrendo”, disse Haddad, que se mostrou otimista em relação ao resultado das eleições.

“Aqui em São Paulo, nós já passamos o Bolsonaro, porque essa reconexão já foi feita de forma mais fácil”. Ele (Mano Brown) tem toda razão e já está gravando um vídeo para gente. Estou aqui com o Emicida. Todo hip hop está conosco. Nós vamos virar esta eleição”.

Haddad também agradeceu o apoio recebido do tucano Alberto Goldmann, ex-governador de São Paulo. “O Goldmann é um democrata e sabe dos riscos que Bolsonaro representa. As instituições estão se sentindo ameaçadas pela família Bolsonaro e por tudo que ele representa”, disse Haddad.

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