FERNANDO BEZERRA COELHO ELOGIA EXPANSÃO DA REVISTA TOTAL


Um dos homens fortes do governo Bolsonaro, FBC se surpreendeu com o crescimento da Revista e sua chegada ao Distrito Federal

Por Marcos Lima Mochila
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), ao ser abordado pela equipe da Revista Total em Brasília (DF), durante a XXII Marcha a Brasília em defesa dos municípios procurou, de imediato, saber se o presidente do veículo pernambucano, Marcelo Mesquita, se achava no local. Ao encontrá-lo, parabenizou-o pelo fato de a revista pernambucana estar fazendo tanto sucesso na Região Centro-Oeste.
“Desde que cheguei ao evento já vi diversas pessoas lendo a Revista Total e elogiando-a. Mas, eu pensei que se tratava de um veículo homônimo, daqui da região. Fiquei surpreso quando descobri que era a pernambucana Revista Total, a qual já nos acostumamos a consultar, principalmente, durante as campanhas para eleições”, ressaltou Fernando Bezerra.
“Inclusive, o próprio presidente Bolsonaro já elogiou a revista, comentando que, enquanto vários veículos nordestinos, além de outros maiores como a Globo, A Folha de
SP e outros, se preocupam sempre em criticar, inclusive com muitas inverdades, a pernambucana Revista Total tem acompanhado suas ações e sempre publicando verdades”, continuou o senador.
“Além disso, acompanhei a revista durante os oito anos do governo de Eduardo Campos, de quem vocês foram grandes parceiros”, completou FBC.
Na verdade, a grande novidade nos meios de Comunicação e de políticos, no Distrito Federal, tem sido o surgimento da Revista Total, o que aconteceu no dia 11 de dezembro do ano passado, durante a posse de José Mucio Monteiro na presidência do TCU e, desde então, a revista esteve presente em todos os grandes eventos ocorridos em Brasília, como também durante toda a fase de transição do novo governo.

Como tinha muitos compromissos agendados em Brasília, na ocasião, o senador acertou de encontrar-se com Marcelo em Recife, a fim de colaborar para que a revista seja ainda mais divulgada em Brasília. A reunião foi agendada e deverá estar acontecendo nos próximos dias.
Isso é um fato importante para o Grupo Total, uma vez que FBC tornou-se um dos grandes aliados de Bolsonaro e um homem forte do governo, por ter sido escolhido como líder no Senado. O seu nome recebeu o aval do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que assinou de imediato – no dia 19/02 – a nomeação do parlamentar. Na ocasião, a informação foi repassada à imprensa pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, um dos articuladores da indicação de Bezerra Coelho junto com o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM/PA) e o líder do MDB na Casa, senador Eduardo Braga (AP).

O nome do senador pernambucano passou a aparecer na lista dos possíveis indicados para o cargo alguns dias antes, desbancando outros nomes fortes que estavam no páreo, como Roberto Rocha (PSDB/MA) e Espiridião Amin (PP/SC). Nos bastidores, Fernando Bezerra ganhou força por ser o nome que poderia aproximar o MDB, partido que tem a maior bancada no Senado, do governo. Davi Alcolumbre, inclusive, chegou a alertar o governo para o fato de o indicado para o cargo ser um parlamentar que poderia trabalhar pela unificação.
É fato notório que o nome de Fernando vem crescendo dentro do atual governo e um dos fatos que comprova essa evolução é o livre trânsito que ele tem com Bolsonaro, inclusive participando de decisões importantes do governo, a exemplo da decisão do presidente de dividir o Ministério do Desenvolvimento Regional em dois.
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que é também o relator da medida provisória da reforma administrativa, afirmou nesta terça-feira (7), após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que o governo admitiu realizar a divisão, recriando os ministérios das Cidades e da Integração Nacional. A criação dos dois ministérios constará do relatório de Bezerra a ser apresentado à comissão mista do Congresso que trata do assunto.




As duas pastas tinham sido extintas na reestruturação feita pelo governo Jair Bolsonaro, que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. No entanto, parlamentares de partidos como MDB, DEM e do bloco chamado “Centrão” estavam pressionando o Planalto pelo aumento do número de ministérios a fim de atender às demandas por indicações políticas.
Em troca, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) permaneceria subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança, como defende o ministro Sérgio Moro, enquanto grupos de parlamentares pretendiam que o órgão fosse para o Ministério da Economia. O conselho é um organismo de inteligência que atua contra a lavagem de dinheiro.
“Hoje de manhã, em reunião com o presidente da República e com o ministro Onyx, ficou decidido que o Ministério do Desenvolvimento Regional vai ser desmembrado e vão ser recriados o Ministério das Cidades e o Ministério da Integração. Esta é a grande novidade que vai estar no relatório”, afirmou o líder do governo no Senado.
Bezerra Coelho afirmou que, na conversa com Guedes, também disse ao ministro que o relatório sobre a MP preservará o Coaf no Ministério da Justiça. “Nós comunicamos a ele [Paulo Guedes] a decisão tomada no dia de ontem de que o Coaf fica mantido no Ministério da Justiça”, declarou.
