TRÁFICO DE DROGAS 1 

Por Márcio Maia

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Como vem acontecendo em todos os Estados do Brasil, o tráfico de drogas é a principal causa dos altos índices de criminalidade registrados nos últimos anos. O expressivo aumento do consumo de drogas, especialmente maconha, cocaína e crack, fez com que as quadrilhas de traficantes se tornassem poderosas, movimentando bilhões de reais por ano, contrabandeando, além das drogas, armas de grosso calibre.

Como já foi observado e comprovado pelos pesquisadores, um grande percentual das classes sociais média e alta se tornou uma rotineira clientela dos traficantes, cujas “bocas de fumo” nas proximidades de condomínios residenciais, hotéis de luxo e educandários de nível médio e superior, são disputadas a ferro e fogo.

Essa disputa provoca verdadeiras guerras entre os diversos grupos, causando um grande número de assassinatos. Outro motivo de altos índices de homicídios é a inadimplência por parte dos consumidores e também das conhecidas “mulas”, pequenos atravessadores que levam a mercadoria aos compradores.

Índices – Em Pernambuco, segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Defesa Social, durante o ano passado, dos 4.166 assassinatos registrados nas Delegacias de Polícia, nada menos de 67,83 por cento foram relacionados ao tráfico de drogas, com ênfase para a disputa por pontos estratégicos e acertos de contas.

Na Região Metropolitana do Recife, a Polícia Civil registrou intensa disputa por pontos de vendas de drogas nas proximidades dos hotéis e da praia de Boa Viagem, por onde circulam muita gente de alto poder aquisitivo. Também foram registradas acirradas e violentas disputas por “bocas” em Santo Amaro, onde o comércio ilegal às margens da Avenida Agamenon Magalhães é intenso.

No Interior, os maiores índices de disputa aconteceram nas cidades de Caruaru, Gravatá, Petrolina, justamente, as cidades com maiores fluxos turísticos.

Durante o último mês de dezembro, o tráfico de drogas foi responsável por 73,44% dos assassínios notificados.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar