O deputado estadual e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, falou sobre o desempenho do partido nas eleições deste ano. A sigla elegeu apenas 92 prefeitos, e nenhum de capital.Em entrevista ao Estadão, publicada nesta quarta-feira (18), Bivar disse que o “PSL tinha dinheiro, mas não tinha poder”. O PSL detém a maior fatia do fundo eleitoral para campanhas, R$ 199,4 milhões. O partido elegeu o presidente Jair Bolsonaro, que hoje não faz mais parte da sigla. Bivar não falou sobre uma possível volta do presidente ao PSL.

“O PSL não é um partido que tem poder. Tinha dinheiro, mas não tinha poder. Ou seja, não tínhamos as prefeituras nem o governo federal. Se você não alterar o sistema de uma maneira inteligente, só vão restar dois partidos: o do presidente, na área federal, e os partidos dos governadores. Quem não tiver isso aí tem dificuldade, sem as coligações. Crescemos mais de 200% em prefeituras. Tínhamos 30, hoje temos 92. Tínhamos 800 vereadores e agora estamos com 1.196”, afirmou Bivar.Questionado ainda sobre o comportamento do presidente, que quase sempre é alvo de críticas, Bivar avaliou que o presidente é “muito mal assessorado” e discordou da escolha de Bolsonaro em apoiar a a então candidata Patrícia Domingos (Podemos) no Recife.

“O presidente, politicamente, é muito mal assessorado. Digo isso pela minha paróquia (Recife). Ele indica um candidato que não tem a menor condição (Bolsonaro pediu votos para Delegada Patrícia, do Podemos). Isso é pura falta de assessoria. Ele não sabia nem quem era a pessoa. Se desgasta de graça por causa de mau assessoramento. Se ele não tiver uma assessoria boa, ele vai estar sempre cometendo erros”, afirmou.

Fonte Portal de Prefeitura

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