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A Fundação Joaquim Nabuco e a Secretaria de Mobilidades Especializadas, ambas instituições do Ministério da Educação, assinaram protocolo, em Brasília, nesta terça (29), para levar projetos Alumiar e Índigo a todas as regiões

 

A expertise do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) nos programas de acessibilidade Alumiar e Índigo será compartilhada nacionalmente. Os projetos ganharão o País por meio da parceria entre a Fundaj e a Secretaria de Mobilidades Especializadas, ambas instituições do Ministério da Educação (MEC). Um protocolo de intenções entre as instituições foi assinado nesta terça-feira (29), na sede do MEC, em Brasília, com a presença da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a secretária de Mobilidade Especializada, Ilda Pelíz, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, e o secretário de Educação do DF, João Pedro Ferraz.

O documento garante a promoção do intercâmbio técnico e cultural para a itinerância nacional do Alumiar e do Índigo, projetos que tornaram o Cinema da Fundação o primeiro do Brasil a exibir quinzenalmente filmes com audiodescrição. “Agradeço ao empenho de todos para que esse projeto de acessibilidade chegue em todas as regiões. Em particular, a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, e ao presidente da Fundaj, Antônio Campos, que disponibilizou a experiência de seus projetos de acessibilidade”, disse o ministro.

O protocolo prevê, além da consultoria, a criação de um modelo nacional de cinema acessível que contemple as modalidades Audiodescrição (AD) para pessoas cegas ou com baixa visão,  Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE).  “Vamos disponibilizar nossa equipe de assessoria técnica do Cinema da Fundação para viabilizar um cronograma para exibição dos filmes acessíveis em todo o País, em conjunto com a Secretaria de Modalidades Especializadas”, ressaltou Antônio Campos.

As sessões para esse público são gratuitas, tendo em vista a inserção social e cultural de pessoas com deficiências sensoriais no universo do cinema. “Esse projeto será inicialmente levado aos cinemas públicos, onde a entrada é gratuita. Vamos começar pelo Cine Brasília, do Distrito Federal, que já acolheu a ideia”, adiantou Ilda Pelíz.

 

Os projetos –

O Projeto Alumiar atende pessoas cegas, de baixa visão, surdas e ensurdecidas. Criado em outubro de 2017, o Alumiar já recebeu um público de mais de 3 mil pessoas, realizando mais de 40 sessões acessíveis, com audiodescrição, Libras e LSE.  Além disso, os encontros de formação do projeto atenderam cerca de 380 estudantes e profissionais. Participaram dessas atividades, 40 instituições de nove municípios pernambucanos.

Já o Índigo foi lançado em julho de 2018, com o objetivo de ampliar a acessibilidade nas  salas da Fundaj de exibição para crianças, jovens e adultos com necessidades específicas, tais como Síndrome de Down e Espectro de Autismo,  e seus familiares. Durante pouco mais de um ano, foram exibidos 14 filmes, atraindo um público de cerca de 1,5 mil pessoas. Para atender melhor ao público, a sala é preparada de maneira especial. O ambiente fica mais iluminado e o volume do som é  reduzido. Uma experiência única não só para os pequenos, mas para todos os familiares. Ambos os projetos são coordenados pela jornalista Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco.

 

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