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O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), disse que o seu Estado não tem recebido verbas para a realização de obras que são relevantes para melhoria da vida dos 4 milhões residentes na Região Metropolitana e no Interior. Ele denunciou que o Governo Federal não liberou recursos para obras importantes e que a liberação já havia sido anunciada Apontou R$ 50 milhões que seriam liberados para dragagem do Porto de Cabedelo e cerca de R$ 80 milhões para a construção de uma barragem para abastecimento dágua em João Pessoa e Região Metropolitana.
Ele citou também o caso da implantação do projeto de Veículo Leve sobre Trilho (VLT), em Campina Grande, que tem como prefeito Romero Veiga (PSDB), seu adversário político. “O presidente Jair Bolsonaro (PSL) gravou um vídeo com o prefeito, dizendo que iria liberar as verbas para a Prefeitura realizar o serviço”.
Para o gestor socialista, o presidente Bolsonaro vem cortando os recursos destinados ao Nordeste, não levando em consideração que dos treze Estados que estão com suas contas controladas, dez estão localizados no Nordeste. “Os governadores de nossa Região fizeram um grande esforço para controlar as finanças estaduais e estão conseguindo manter as contas em dia, pagando ao funcionalismo e aos fornecedores. Precisamos da liberação dos recursos federais para iniciar e concluir serviços”.
João Azevedo considera a criação do Conselho do Nordeste como muito importante para a solução da falta de verbas, uma vez que vai permitir a formalização de convênios, inclusive com organismos internacionais. “O Conselho vai possibilitar que consigamos implantar um sistema para melhoria do atendimento médico nas cidades mais distantes, onde existe uma enorme deficiência de pessoal”.
O governador achou estranha a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que os gestores nordestinos estão querendo separar a região do restante do Brasil e transformar a região em uma nova Cuba. “Nós não temos essa intenção. Queremos apenas que o presidente da República tenha um posicionamento republicano, tratando todos os Estados da Federação por igual, como está determinado na Constituição Federal promulgada em 1988”.

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