Da Redação

paulocamaraO governador Paulo Câmara (PSB) vem realizando uma boa administração em diversos setores, especialmente na Saúde e na Educação, aspecto em que Pernambuco vem conseguindo grande destaque por ter alcançado o índice de 3,9, o maior do Brasil. Mesmo convivendo com a grave crise financeira que atingiu o Brasil nos últimos dois anos, por conta da excelente gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), ele vem controlando as finanças do Estado, inclusive pagando em dia os salários do funcionalismo, o que não está ocorrendo em diversos outros.
O grande “calo” da gestão Paulo Câmara tem sido os altos índices de aumento da violência. Na gestão passada, o Pacto pela vida foi implantado e funcionou muito bem, fazendo com que os números de ocorrências caíssem de forma acentuada, dando tranquilidade à população. O método recebeu muitos elogios e foi motivo de estudos e observação de especialistas de todo o Brasil e do Exterior. Chegou a receber prêmios internacionais, como na Organização das Nações Unidas (ONU).
Hoje, estão aumentando os números de assaltos, assassinatos, estupros e, principalmente, arrombamentos de agências bancárias, o que tem deixado apavorados os moradores de dezenas pequenas cidades. Nos últimos meses, quase cem casos desse tipo já foram registrados sem que a Polícia consiga prender a maioria dos envolvidos e evitar novas ocorrências.
Até os integrantes das torcidas organizadas dos clubes de futebol, confiando de que não serão presos e punidos, estão se envolvendo em verdadeiras guerras pelas ruas. Cientes de que nada lhes acontecerão, os encontros são marcados pela Internet. Parece até os famosos duelos que ocorriam no tempo dos cow boys e bandoleiros no faroeste americano e que eram marcados “ao por do sol” na frente dos saloons.
Os comerciantes que fazem compras de confecções em Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe também estão amedrontados com a onda de assaltos de que são vítimas. Para minorar a situação, estão andando em comboios e acompanhados de vigilantes fortemente armados. As Polícias Militar e Rodoviária Federal discutem sobre quem é responsável pelo policiamento e os negociantes ficam entregues à própria sorte.
Para piorar a situação, a Associação dos Delegados de Polícia (ADEPPE) promoveu uma Assembleia na qual foi decidido que os delegados iriam deixar de realizar trabalhos em horário extraordinário em troca de gratificações. Segundo o presidente da categoria, Francisco Rodrigues, os profissionais estão se estressando por causa do grande número de horas trabalhadas e também pela falta de condições, como a falta de pessoal, armamentos e viaturas.
A Polícia Militar também não vem atuando a contento, com a mesma alegação: falta de pessoal, equipamentos e viaturas. Os presidentes das diversas associações de oficiais e praças têm feito severas críticas ao governador Paulo Câmara que, alegando falta de dinheiro, não consegue completar os vazios do efetivo policial.
Enquanto os policiais civis e militares não chegam a um acordo com o governador e seus assessores, o povo vai pagando o pato, sem poder andar nas ruas com tranquilidade e segurança. Vamos esperar que Paulo Câmara consiga encontrar a ´solução para o problema, porque a população de todas as regiões do Estado está apavorada.

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