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LUIZ VASSALLO

Marcelo Miranda (PMDB) é acusado em ação por improbidade por supostamente provocar prejuízos de R$ 25,5 milhões aos cofres públicos do Estado durante seu primeiro mandato por meio de desvio de dinheiro público na contratação de entidade para administrar hospitais estaduais; cabe recurso.

A Justiça Federal condenou o governador do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB) à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por sete anos, multa no valor equivalente a 100 vezes sua remuneração mensal como chefe do Executivo (entre 2003 e 2004) e pagamento de indenização no montante de R$ 25, 5 milhões – neste caso solidariamente com dois ex-secretários de Saúde do Estado, a Oscip Brasil e seu representante -, ’em razão da prática de improbidade administrativa’.

A ação foi movida pelo Ministério Público Federal em agosto de 2008, e se refere à contratação sem licitação da Oscip Brasil para gerir os hospitais estaduais, ‘além do desvio de recursos públicos da Saúde, nos anos de 2003 e 2004’.

A condenação foi imposta pelo juiz Gabriel Brum Teixeira, da 2.ª Vara Federal de Palmas. A decisão não é definitiva, cabe recurso ao Tribunal Regional Federal.

Segundo a ação, a contratação irregular foi determinada por Miranda, que já era governador do Tocantins (2003/2009, seus dois primeiros mandatos), e executada após laudo de capacidade técnica assinado por Henrique Barsanulfo Furtado e Petrônio Bezerra Lola, secretário e subsecretário de Saúde, na ocasião.

“A gravidade da conduta irrogada ao requerido (Marcelo Miranda) já foi esmiuçada após a análise fático-probatória que retratei na fundamentação desta sentença”, assinalou o magistrado. “Hei por bem destacar, neste ponto, que o réu ocupava o cargo de governador de Estado no momento em que praticados os atos ímprobos, o que agrava sobremaneira a reprovabilidade de seu agir na medida em que detinha decisiva influência em torno dos fatos que redundaram em elevadíssimo dano ao erário.”

“Por outro lado, as circunstâncias em que os ímprobos se descortinaram, criando graves embaraços aos cidadãos tocantinenses no que concerne à prestação dos serviços de saúde na rede pública estadual, envolvendo os principais hospitais públicos do Estado do Tocantins, também devem ser computadas em desfavor do demandado (Miranda)”, destacou Gabriel Brum Teixeira.

A Procuradoria da República, na ação, sustentou que a entidade ‘passou a receber grandes repasses de dinheiro público sob argumento de gerir todas as unidades hospitalares estaduais’.

“A escolha da entidade baseou-se em uma apresentação de seu gestor, Eduardo Saraiva, acerca dos serviços que poderiam ser prestados. Para assumir o compromisso de administrar 14 hospitais públicos em 12 municípios do estado, Eduardo instituiu um escritório rudimentar em Palmas com somente duas pessoas, não havendo prepostos da entidade nas unidades hospitalares supostamente administradas.”

Segundo a ação, também ficou demonstrado que a Oscip Brasil havia sido criada menos de dois anos antes de sua contratação pelo Estado e que não ostentava capacidade operacional e nem experiência suficiente na área de administração hospitalar que justificasse sua contratação.

Conforme a sentença, ‘Petrônio Bezerra Lola alega que chegou a divergir acerca da capacidade da empresa de administrar a rede hospitalar, mas recebeu ordem direta do governador para encaminhar à Procuradoria-Geral do Estado o termo de parceria que já estava assinado’.

Ainda segundo o juiz federal Gabriel Brum Teixeira, “o objetivo era transferir, ao arrepio da legislação aplicável, dinheiro público para a conta bancária da Oscip, em benefício direto de seu responsável, Eduardo Henrique Saraiva Farias.

“A conduta de Marcelo Miranda foi animada pelo dolo de desviar dinheiro do erário para pessoa por ele próprio escolhida.

Henrique Barsanulfo Furtado e Petrônio Bezerra Lola agiram, no mínimo, por culpa grave, ao não investigarem a inaptidão da empresa para executar o serviço em questão.”

A condenação, que identificou prejuízo ao erário no importe de R$ 25.526.070,67, está amparada em provas testemunhais e documentais, além de relatórios de auditoria do Tribunal de Contas da União e do Departamento Nacional de Auditoria do SUS.

A ação aponta ‘a ilicitude do expediente utilizado para as contratações irregulares e desvios, já que as Oscips devem atuar na promoção gratuita da saúde de forma complementar e não em substituição às competências do poder público’.

“No caso, a Oscip Brasil era uma prestadora de serviços e não uma parceira do Estado”, sustenta a Procuradoria. “Logo, a contratação só poderia ter sido realizada após regular procedimento licitatório.”

Segundo o Ministério Público Federal, ‘os ajustes dolosamente camuflados de termo de parceria, aditivo ao termo de parceria e convênios não passaram de formas fraudulentas para terceirizar a gestão da saúde pública no Estado do Tocantins, de maneira a causar prejuízo ao erário’.

As penalidades – O governador foi condenado à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de sete anos, além de ter sido proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.

Também foi condenado a ressarcir o prejuízo causado, no valor de R$ 25.526.070,67, e a pagar multa civil correspondente a 100 vezes o valor da remuneração mensal como governador.

Já os réus Henrique Barsanulfo Furtado, Petrônio Lola e Eduardo Henrique Farias foram condenados ao ressarcimento solidário dos valores desviados, à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, à multa e à proibição de contratar com o serviço público também por cinco anos.

A Oscip Brasil foi condenada a pagar multa civil no valor de R$ 500 mil e à proibição de contratar com o serviço público por cinco anos.

Os réus também foram condenados ao pagamento de R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos em razão da situação de quase colapso em que entrou a rede pública hospitalar do estado em face dos problemas advindos com a Oscip Brasil.

COM A PALAVRA, MARCELO MIRANDA

A reportagem fez contato com a Casa Civil do governo do Tocantins. O espaço está aberto para manifestação de Marcelo Miranda.

COM A PALAVRA, A OSCIP BRASIL

A reportagem não localizou os representantes da Oscip Brasil. O espaço está aberto para manifestação

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O governador Paulo Câmara (PSB) determinou a ampliação da Operação Lei Seca, que tem o objetivo de vistoriar os veículos e evitar que sejam dirigidos por motoristas embriagados. Atualmente, a fiscalização está sendo feita por nove equipes e deverá ser aumentada para doze, tanto na Região Metropolitana, quanto nas principais cidades do Interior. A decisão foi tomada depois que o governador tomou conhecimento de que o responsável pelo grave acidente ocorrido no bairro da Tamarineira, no Recife, quando morreram quatro pessoas, estava embriagado.
Câmara lamentou a morte das quatro pessoas e adiantou que os motoristas precisam ter consciência de que a combinação entre volante e álcool é muito perigosa.
O estudante de Engenharia Civil e dono de um pequeno comércio João Victor Ribeiro de Oliveira, de 25 anos, foi autuado por triplo homicídio com dolo eventual, depois de ter sido preso por policiais militares, após o envolvimento em um abalroamento na esquina da Estrada do Arraial com a a Rua Cônego Barata, no Recife. O delegado considerou que João Victor, que dirigia o Ford Fusion placa NMN 3336, foi responsável pelo acidente onde morreram a advogada Maria Emília Guimarães, funcionária do Tribunal de Justiça de Pernambuco, a babá Rosiane de Brito Sousa e uma criança. O também advogado Miguel Arruda da Mota Silveira Filho, que dirigia o outro automóvel, o Toyota placa DEZ 9493, e uma criança ficaram feridos.
Os feridos foram socorridos por duas guarnições de resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, como explicou o capitão melo Junior, do Grupamento de Atendimento Pré-hospitalar (GBAPH).
A Polícia foi informada pelo Detran que o motorista, que dirigia em alta velocidade e estava embriagado como foi confirmado pelo teste do bafômetro, já multado treze vezes por alta velocidade, avanço de sinal luminoso. Também já foi flagrado pela Operação Lei Seca, dirigindo embriagado. O motorista deve nada menos de R$ 5.904,02. Ele confessou que é viciado em maconha.

Revoltado com a situação do motorista, que demonstrou ser frio e estar indiferente ao grave problema, o advogado desistiu de defendê-lo no inquérito policial.

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O governador Paulo Câmara (PSB) defendeu durante a abertura da 72ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).a urgente revisão do Pacto Federativo, de forma que os Estados e Municípios recebam mais recursos que permitam a implementação de obras e ações que permitam a melhoria das condições e qualidade de vida dos brasileiros. A concentração excessiva de verbas no Governo Federal vem sendo duramente criticada.

Reunindo gestores municipais de todo o País no Recife, o encontro, que vai até o dia 29 de novembro, no Sebrae, no Recife, tem o objetivo de debater temas importantes para a municipalidade e para a melhoria da prestação do serviço público. Os prefeitos estão tendo sérios problemas para administrar as cidades por conta da expressiva diminuição de recursos repassados através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

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Paulo Câmara disse que os governadores e prefeitos estão com sérios problemas para administrar as finanças. “Nunca tivemos tanta concentração de recursos junto à União. Isso precisa ser debatido. Precisamos elaborar alternativas, porque os Estados têm responsabilidades, os Municípios têm responsabilidades e, hoje, o recurso precisa ser melhor aplicado. Essa discussão é fundamental, e a gente conta aqui com esses dois dias de encontro no Recife para que a FNP possa também ajudar a discutir o futuro do Brasil. E esse futuro passa pelas cidades e pelos Estados”.

SEMINÁRIO – O Nordeste volta a sediar uma Reunião Geral da FNP após quase 10 anos. No Recife, os prefeitos e gestores irão construir, a partir de discussões, uma carta com temas importantes para viabilizar o avanço dos municípios. O objetivo é ter um documento final, em 2018, para entregar aos candidatos à Presidência da República e ao Congresso Nacional. Entre os temas que serão abordados estão: Reforma tributária; descentralização dos ressarcimentos dos planos de saúde; Lei de Improbidade Administrativa; agentes comunitários de saúde; contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) municipal; precatórios; gestão fiscal; merenda e uniforme escolar; pacto federativo e prazo para o fim dos lixões.

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“Espero que a Carta do Recife seja efetiva e olhe o futuro. Eu não tenho dúvidas, diante da minuta que já vi, que os tópicos estão em consonância com os anseios da população brasileira. E a nossa responsabilidade é essa: trabalhar cada vez mais com transparência, com responsabilidade e olhando os anseios de uma população tão sofrida”, comentou Paulo Câmara.

Vice-presidente de mudanças climáticas da FNP, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ressaltou a necessidade de reformas para uma distribuição mais igualitária dos recursos entre os governos. “Prefeitos do Brasil inteiro estão aqui pra discutir temas importantes pra população. Fortalecer a prefeitura, a administração municipal, é melhorar as condições de vida da população. Não só no Recife, mas no Brasil inteiro. Muita gente nos últimos três anos perdeu, por exemplo, plano de saúde. Muitos alunos saíram das redes particulares para estudar na rede municipal na sua cidade. A crise econômica aperta as receitas, mas amplia a necessidade de prestação de serviço à população”.

O presidente da FNP e prefeito da cidade de Campinas (SP), Jonas Donizette, aproveitou a oportunidade para relembrar o principal objetivo da entidade e agradecer o apoio do governador Paulo Câmara nas causas municipais de Pernambuco. “É muito honroso para a FNP estar aqui em Pernambuco. Nós sabemos de toda a força política que existe aqui. Pernambuco é um Estado que levanta a sua voz para defender as causas populares, e neste momento, defender o municipalismo, defender o novo pacto federativo, é defender a população. Quero também deixar o meu agradecimento ao governador Paulo Câmara pela valorização dos municípios. Tenho conversado com prefeitos de várias cidades e eles me dizem que o Governo de Pernambuco é um governo solidário, que tem se envolvido com as questões municipalistas e procurado ser um parceiro das cidades na busca de soluções”.

Firmado em 2016, o acordo cooperativo entre o Sebrae e a FNP tem o objetivo de apoiar os municípios na implementação de uma intervenção focada no desenvolvimento por meio da melhoria do ambiente de negócios e eficiência da gestão. Entre os principais pontos da parceria entre as entidades, estão o apoio a formação da Rede de Prefeitos G100-PE; a contribuição para a modernização gerencial e de eficiência fiscal dos municípios; promoção da modernização da legislação municipal com vistas a favorecer a cultura empreendedora, a competitividade dos negócios e a atração de investimentos. Na oportunidade,

O Sebrae vai lançar durante o evento, a 10ª edição do prêmio Prefeito Empreendedor, que visa incentivar ações positivas para o empresariado nos municípios e estimular as atividades de desenvolvimento. A premiação é uma ação nacional realizada em todos os Estados.

Fotos: Hélia Scheppa/SEI

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O governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), reuniram-se com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) para discutirem sobre o posicionamento dos políticos pernambucanos sobre as propostas de Reforma Política, que estão sendo discutidas na Câmara Federal. Também participaram do encontro, que ocorreu em Brasília, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico Raul Henry (PMDB), o secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni e o secretário de Governo da Prefeitura do recife, Sileno Guedes (PSB).
O assunto principal foi o posicionamento das bancadas pernambucanas dos dois partidos, que segundo especulações devem estar unidas em diversos pontos.
Paulo Câmara não quis comentar sobre o que foi conversado durante o encontro, mas Jarbas Vasconcelos adiantou que as reformas foram o ponto principal, ressaltando que o assunto está muito complicado e indefinido por que as diversas tendências dos parlamentares estão mais preocupados em garantir suas próprias reeleições do que estabelecer normas mais democráticas que possibilitem dar mais ênfase à vontade popular nas urnas, a partir do pleito de 2018.

Fotos: Ennio Benning/SEI

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As Polícias Militar, Civil e Científica receberam 83 novas viaturas que irão reforçar o trabalho de policiamento preventivo e investigativo em 20 municípios da Zona da Mata, Agreste e Sertão do Estado, além dos 14 que integram a Região Metropolitana do Recife (RMR), no combate à criminalidade. A ação faz parte do Plano Estadual de Segurança Pública de Pernambuco, que prevê investimentos na ordem de R$ R$ 290,8 milhões na área.

O governador Paulo Câmara (PSB) disse que todo esforço está sendo feito no combate à criminalidade. “As viaturas irão dar condições para que os policiais desenvolvam um trabalho melhor, com veículos novos e modernos. Nós estamos investindo também em motos. Ao longo deste ano, irão chegar 700 novas motocicletas, pois o trânsito na RMR exige respostas mais rápidas para as ocorrências. Temos também uma expectativa positiva de que todo o interior de Pernambuco receba novas frotas de veículos”.

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Dos veículos entregues nesta segunda, 10 são do modelo Hilux, que serão incorporados aos grupos táticos da Polícia Militar nas áreas das Diretorias Integradas do Interior (DINTER) I e II. Também foram entregues 16 veículos de modelo Spin, para o policiamento ostensivo em geral, e 16 Hilux 4×4 para as delegacias de Polícia Civil do Agreste e Sertão abrangidas pelas DINTER I e II.

Para o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE) foram destinados quatro modelos Amarok 4×2. Outras sete unidades do mesmo tipo atenderão às Polícias Militar e Civil em batalhões e delegacias. Já os cinco veículos Citröen Aircross, adquiridos por meio de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), auxiliarão os trabalhos de levantamentos e perícias da Polícia Científica no Instituto de Criminalística (IC). Tiveram, ainda, 25 motocicletas de modelo XRE 300 entregues para a CIPMOTO/ROCAM do Recife e Região Metropolitana.

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PauloCâmara ainda deu detalhes sobre as contratações de novos agentes que integrarão as corporações das Polícias Civil, Militar e Científica, alguns, já a partir de setembro deste ano. “Temos 1.500 novos PMs já na Academia, que acaba agora no final de agosto, e irão para as ruas em setembro. Nós temos mais 1.300 PMs que vão entrar na Academia em setembro, para, no início de 2018 irem às ruas. São 2.800 novos agentes. O concurso da Polícia Civil está se encerrando também no final do ano. Então, irão entrar mais 140 novos delegados, 600 agentes e quase 400 policiais da Polícia Científica. Estamos trabalhando muito para, efetivamente, criar condições de prevenir a ocorrência de crimes e, ao mesmo tempo, buscar prender quem continuar a cometer atos de infração em Pernambuco”, finalizou.

O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, considerou importante a aquisição dos novos equipamentos no fortalecimento à segurança do Estado. “Estamos aqui reafirmando o nosso compromisso com a população, entregando viaturas novas, equipamentos modernos para reequipar nossas polícias. Todo o Estado será contemplado. O nosso compromisso é com a segurança. O Governo do Estado está empenhado em diminuir os atuais números, colocando à disposição novas ferramentas de trabalho, com a substituição dos equipamentos que até então nós usávamos, as novas motos, os novos veículos e a chegada dos novos policiais, Tudo isso será determinante para que a gente consiga vencer a violência”.

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PLANO – Anunciado pelo governador Paulo Câmara em abril de 2017, as medidas do Plano Estadual de Segurança Pública de Pernambuco incluem ações efetivas com objetivo de reduzir os índices de criminalidade do Estado. Entre elas, a renovação da frota das Polícias, com 320 novas viaturas, 700 motocicletas e 2 helicópteros. Além disso, 4.500 novos PMs serão nomeados, dos quais 1.500 já começam a atuar em setembro deste ano. Outros 1.300 iniciarão as atividades no início de 2018 e outras turmas serão formadas ao longo dos próximos 2 anos.

Outras medidas também foram anunciadas, como a  criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), criação do 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (BIESP), em Caruaru, e a das  Companhias Independentes da PM nos municípios de Araripina e Tamandaré, que atuarão no policiamento ostensivo dos municípios, além da promoção de oficiais, subtenentes e sargentos da PMPE.

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O governador anunciou que o Corpo de Bombeiros Militar (CBMPE) também terá a sua frota renovada e ampliada, com a entrega de 61 novos veículos para atuação em todo o Estado.

Fotos: Wagner Ramos/SEI

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O governador Paulo Câmara e o prefeito de Olinda, Professor Lupércio visitaram o Reservatório dágua de Perijucã, que concentra parte das obras do projeto Olinda + Água – realizadas pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Foi verificado o andamento das intervenções, que contam com investimentos na ordem de R$ 134 milhões e têm o objetivo de acabar com o racionamento de água no município. Quando estiver concluído, o sistema beneficiará 246 mil olindenses, cerca de 56% da população do município.

Paulo Câmara disse que a obra é muito importante. “É um planejamento que nós temos de melhoria do abastecimento de água em toda a RMR e no Estado como um todo”, afirmou Paulo Câmara, destacando a contribuição da administração do município no processo. “É importante também enfatizar que obras como essas, que atingem o cotidiano da cidade, precisam de parcerias. E nós estamos tendo todo o apoio da prefeitura para fazer com que essa obra ande a contento”, finalizou.

O prefeito Professor Lupércio afirmou que a falta dágua em Olinda é um grande problema da população e é muito bom tomar conhecimento que as obras de construção do reservatório estão adiantadas. “A Prefeitura tem feito um esforço grande para diminuir os problemas da população e estamos contando com o apoio do Governo do Estado”.

O projeto divide as áreas de trabalho em três. Na primeira, na qual as obras já estão em fase de conclusão, serão atendidos os bairros de Rio Doce, Jardim Atlântico, parte de Jardim Fragoso, e de Casa Caiada, beneficiando cerca de 140.000 pessoas. Estão sendo construídos mais cinco reservatórios, cada um com a capacidade de acumular  2 milhões de metros cúbicos, além de duas novas estações de bombeamentos para os poços, melhorando a eficiência e o rendimento dos mesmos.

Entre os serviços que estão sendo realizadas pela Compesa, estão a realização de estudos para elaboração de projetos até a execução de obras como a construção de reservatórios, adutoras e redes de distribuição, implantação de Setores de Medição e Controle (SMC) – que contribui para o controle do abastecimento e redução de perdas de água.

O prazo para que a obra seja totalmente finalizada é 2021, porém o presidente da Compesa, Roberto Tavares, ressalta que, já em 2018, os moradores de Olinda poderão sentir os benefícios do projeto. “Parte de Jardim Atlântico, Casa Caiada, Rio Doce, começa a se beneficiar com essas obras que estão sendo construídas aqui no reservatório de Perijucã. Já executamos R$ 30 milhões. Temos mais de 30 mil metros de novas tubulações implantadas. Então, nós vamos ter uma conjunção de nova reservação, que são esses reservatórios que nós estamos multiplicando por seis a capacidade de guardar água. Teremos 12 milhões de litros de água armazenados neste reservatório, para que daqui, a água saia na pressão correta e atenda a esses bairros. Vamos continuar investimento para que Olinda saia dessa condição de racionamento”, finalizou.

A previsão de conclusão dessa primeira etapa é o final de setembro deste ano. Logo em em seguida, serão iniciadas as obras da segunda área, que abrange os bairros de Ouro Preto, Jatobá, Bairro Novo, Bultrins a segunda parte de Jardim Fragoso e Casa Caiada. Após concluída, iniciam-se as obras na terceira e última área beneficiada pelo projeto, atendendo os bairros do Varadouro, Carmo, Sítio Histórico, Santa Tereza, Amaro Branco, Bonsucesso e Monte. No total, cerca de quinze bairros serão diretamente beneficiados por esse conjunto de obras.

Fotos: Roberto Pereira/SEI

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20160317191049O governador Paulo Câmara estará novamente no interior nesta quarta-feira (29) ao lado de secretários e deputados estaduais e federais da região.

Ele irá ao município de Riacho das Almas, na região Agreste do Estado, para participar de uma série de inaugurações ao lado do prefeito Mário Mota (PSB).

Entre outras obras, serão inauguradas uma Unidade Básica de Saúde no bairro Alto do Jiquiri e calçamento de várias ruas, obras realizadas com recursos do FEM (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal).

 

Governo do Estado

Por Franco Benites do Jornal do Commercio

O governador Paulo Câmara (PSB) convocou os secretários estaduais para uma reunião de “atualização de cenários” após o governo federal suspender, na última sexta-feira, a autorização para que Estados e municípios tenham acesso a operações de crédito junto a instituições  de financiamento.

“Vamos fazer uma leitura das consequências desse contigenciamento. Logo enviaremos a proposta de Lei Orçamentária para 2016 para a Assembleia Legislativa e há uma discussão que precisa ser feita a partir das novas variáveis que estão sendo colocadas. O cenário econômico pode demandar uma nova pactuação orçamentária”, destacou o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral.

O encontro com o secretariado estava previsto para esta sexta-feira (20), mas o governador aguardará a divulgação final da agenda da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco para então decidir se reprograma a reunião.

De acordo com Danilo Cabral, o governo estadual pode até mesmo mudar a execução do seu mapa da estratégia, que reúne o conjunto de metas estipuladas para os próximos quatro anos. “Finalizamos um conjunto de quase 300 objetivos estratégicos para iniciar o ciclo de monitoramento. Há a possibilidade de fazer uma redifinação desses objetivos em função daquilo que está previsto. Isso é consequência da decisão do governo federal de suspender as operações de crédito”, disse.

Entre os governistas, o sentimento é de que a crise é de médio prazo e agora a meta é agir para não comprometer as contas estaduais no próximo ano. O governador e seus aliados estão preocupados porque se a União liberar o acesso às operações de crédito apenas no início de 2016, o dinheiro demoraria a chegar aos cofres estaduais devido à burocracia do processo. “Em um cenário otimista, seria algo em torno de seis meses”, afirmou Danilo Cabral.

REAJUSTES –
 Ao colocar a crise econômica no centro de uma conversa com o secretariado, o governador também manda aos sindicatos de servidores estaduais o recado de que tem tratado o tema com a devida seriedade.

No primeiro semestre, quando foi pressionado por conceder reajustes salariais, Paulo prometeu que voltaria a tratar do assunto logo após a conclusão do relatório fiscal do segundo quadrimestre. O documento ficará pronto no final deste mês e a gestão tem até o final de setembro para divulgá-lo.

Na reunião, a Controladoria Geral do Estado (CGE), responsável por executar o Plano de Contigenciamento de Gastos (PCG) também apresentará um balanço do que foi feito até agora. O  PCG começou com a meta de reduzir em R$ 320 milhões os gastos com o custeio da máquina pública e recentemente o valor foi dobrado. Com reunião na sexta ou na próxima semana, a ordem será uma só: continuar “apertando os cintos”.

 

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