Posts de Blog Revista Total

files_13770_201607291606086fa4O governador Paulo Câmara esteve nesta quinta-feira (28.07) em Brasília  em audiência com o Ministro da Educação, Mendonça Filho, para tratar de demandas que visam a melhoria do ensino público no Estado. E obteve sinalizações importantes do ministro.
“O encontro foi muito positivo pois a equipe do ministro Mendonça demonstrou interesse em atender os pleitos colocados e agilizar o processo de aprovação”, avaliou Paulo Câmara. O governador estava acompanhado do secretário de Educação, Fred Amancio, e do Procurador Geral do Estado, César Caúla.
Na reunião, foi tratada também da autorização do MEC para a aquisição de arcondicionados, ventilatores e computadores para as escolas da Rede Estadual, envolvendo recursos da ordem de R$ 13 milhões.
 Blog Josias Souza

 

TemerAlanMarquesFolha2Um auxiliar de Michel Temer recorre a uma analogia inusitada para explicar a importância do mês de agosto para o presidente interino. “Mal comparando, o poder é como a gravidez”, diz ele. “Assim como nenhuma mulher pode estar um pouquinho grávida, um chefe de Estado não pode ser um pouco poderoso. Agosto é importante porque será o mês em que o Michel vai se livrar da alcunha de interino.”

O mesmo auxiliar afirma que, no momento, nada provoca em Temer mais desconforto do que sua condição de presidente temporário. Para ele, interinidade é um outro nome para impotência. “Em pouco tempo, o Michel já demonstrou que tem credenciais para permanecer ao volante. Concluído o julgamento do impeachment, poderá mostrar ao país que dispõe de um itinerário.”

Nesta segunda-feira, 1º de agosto, Temer receberá no Palácio do Jaburu os líderes dos partidos que o apoiam na Câmara. Os parlamentares voltam das férias. E serão instados a apressar a votação das propostas econômicas do governo —a começar pela emenda constitucional que fixa a inflação do ano anterior como teto para as despesas públicas. A tramitação está apenas começando. O projeto deve chegar ao plenário entre o final de outubro e o início de novembro. Aprovado, irá ao Senado.

Entre os senadores, a prioridade zero de Temer é a confirmação do impeachment de Dilma. O STF marcou o início do julgamento para o dia 29 de agosto. Até lá, Temer espera colocar em pé o seu “itinerário”. Inclui o detalhamento das reformas da CLT e da Previdência, o “aperfeiçoamento” de programas socias e de concessão de serviços públicos à iniciativa privada.

Parte da equipe de Temer torce também para que os deputados levem à bandeja o escalpo de Eduardo Cunha. A cassação do mandato do ex-todo-poderoso da Câmara está pronta para ser votada. Encontra-se sobre a mesa do novo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A infantaria de Cunha, hoje minoritária, tenta postergar a cassação. Mas Maia deixara pré-acertado com os líderes antes do início das férias que a lâmina reservada para Cunha desceria até 10 de agosto. Vai cumprir? Em relação a essa matéria, Temer se finge de morto.

Blog do Inaldo Sampaio

 

Antônio-Campos-atoO advogado Antonio Campos tornou-se oficialmente neste domingo (31) candidato do PSB à prefeitura de Olinda com o apoio de 11 partidos, dois a menos do que tinha na semana passada.

O desfalque aconteceu porque dois partidos não aceitaram o vice que ele apresentou, a líder evangélica Conceição Silva (PHS). Um dos que se rebelaram foi o vereador Arlindo Siqueira, presidente municipal do PSL.

Ele disse que não apoiará mais o irmão de Eduardo Campos “de jeito nenhum”, mas há controvérsias. O próprio “Tonca” garante que ele retornará para o seu palanque.

O governador Paulo Câmara não foi à convenção porque a Frente Popular no município está dividida. Entretanto, prestigiaram o evento o senador Fernando Bezerra Coelho, o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, os deputados federais João Fernando Coutinho (PSB), Severino Ninho (PSB) e o Pastor Eurico (PHS) e o estadual Aloísio Lessa (PSB).

Durante a convenção, foram prestadas homenagens aos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos e ao escritor Ariano Suassuna, militante histórico do PSB. A ex-senadora Marina Silva não compareceu, mas enviou uma mensagem em vídeo.

“Vamos fazer o grande encontro da política com o povo. Nosso patrão vai ser o povo. Vamos ouvir e dialogar constantemente com a população”, prometeu Antonio Campos.

“Vamos pegar no batente, acordar cedo, sem hora e dia para trabalhar pelo povo. Vou ter pulso firme, mas acima de tudo sensibilidade e compromisso para atender aos anseios e às necessidades da população”, acrescentou.

R7

7yv5zjn1x0_8iss7y0t7u_fileAs 15 salas da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo, na zona oeste, ficaram ocupadas por quase 300 profissionais durante dois dias da última semana.

Professores, diretores e coordenadores da área estadual, municipal e privada se reuniram em um seminário para debater a segunda versão da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), um documento que vai estabelecer os conhecimentos essenciais que todos os alunos do País devem.

Até o dia 5 de agosto, encontros como este acontecerão em todo o Brasil para que sejam feitas novas contribuições para o documento.

Logo pela manhã, a expectativa dos professores era alta. Nem mesmo a proposta de antecipar o retorno do almoço em meia hora para iniciar os trabalhos mais cedo mudou isso.

Tanta disposição é justificada. Parte dos docentes temia que o documento não levasse em consideração a opinião dos que estão no dia a dia na sala de aula e na escola. É o caso, por exemplo, de Rodrigo Barbosa dos Santos, 25 anos, professor de filosofia do ensino médio da rede estadual.

— A expectativa é que a coisa seja feita com participação efetiva [do professor] mesmo e que não seja um faz de conta, que pareça que a gente participa, mas não é levado em conta na hora. Acredito que a solução é essa e a gente espera participar de verdade de construção desse documento. Só quem está na sala de aula sabe das dificuldades.

Brasil terá novo currículo para todas as escolas

MEC adia entrega do currículo do ensino médio na Base Nacional

No primeiro dia do seminário, divididos em grupos, os profissionais tinham a responsabilidade de analisar objetivos de ensino do projeto e dizer se os pontos estavam claros e se eram pertinentes para a etapa proposta. A missão era validar esse texto previamente escrito, mas observações poderiam ser feitas em até 300 caracteres, segundo explicou o medidor da mesa de discussão de Artes.

Ao saber que o espaço para observação seria de cerca de três linhas, uma das participantes reclamou. Outro concordou que o espaço era pequeno, mas resumiu a missão: “Vamos ter que fazer um exercício supremo da síntese e de democracia”.

Sentados em uma meia roda, planilha aberta no computador, o grupo tinha que validar cerca de 80 objetivos da disciplina — em alguns casos, esse número ultrapassava os 160 tópicos. Em cerca de 40 minutos, nenhum objetivo havia sido aprovado, mas com o tempo o trabalho engrenou.

Receios e representatividade

Além de garantir que os objetivos estivessem claros, outra preocupação de quem está com os alunos diariamente, era garantir que alguns pontos permaneçam em debate na sala de aula. Para Tânia Fetchir, 52 anos, professora de sociologia da rede estadual, é importante que conquistas já adquiridas continuem contempladas nesse documento base.

— A gente está em um momento de muita pressão por intolerância e segregação de conhecimento e temos que tomar cuidado para não eliminar as coisas que já conquistamos na questão de assuntos sensíveis e delicados que têm que ser abordados na sala de aula para minimizar o preconceito como a questão de gênero.

Para o secretário da Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, presente na abertura do seminário, a pluralidade estará presente no documento. Nalini lembra também que o texto será uma base para que cada estado e município faça suas adaptações de conteúdo e construção de currículo.

— Óbvio que restarão alguns vieses de insatisfação porque a obtenção de consenso total é algo muito difícil. O que é importante é que nós acolhemos as grandes vertentes da maioria e deixamos a porta aberta para revisões porque um plano não é um engessamento, uma blindagem, uma armadura que tenha que ficar fossilizado. A educação brasileira obedece aos princípios de pluralismo, liberdade de expressão.

Após a maratona, os objetivos foram todos avaliados e foi feita, ainda, uma análise de cada segmento e área do conhecimento. Com isso e os dados da planilha, será montado o relatório estadual de São Paulo.

Além disso, durante o seminário foi anunciado que o MEC (Ministério da Educação) vai entregar a BNCC sem incluir a parte que define o que deve ser ensinado no ensino médio. A proposta é que o currículo dessa etapa seja incluído no documento após a aprovação do projeto de lei que flexibiliza o ensino médio — desde 2013 tramita na Câmara Federal o PL 6840 para um novo formato dessa etapa.

Alejandra Meraz Velasco, superintendente do movimento Todos Pela Educação comenta a decisão:

— A questão de correr em paralelo a definição da Base do ensino médio e o projeto de lei tramitando foi uma questão que gerou preocupação, [mas] em princípio faz sentido preservar toda a discussão feita até agora e postergar a tomada de decisão para quanto estiver claro [o formato do ensino médio].

Uma das preocupações, no entanto, é que isso atrase demais a finalização da Base.

— A gente não pode deixar a base do ensino médio para a frente indefinidamente. Tem que ter um esforço grande do MEC para trabalhar junco com o Congresso e resolver essa estruturação.

Desafios

Até 5 de agosto, a 2ª versão da Base será debatida em seminários por todo o País. O objetivo do MEC é que até o fim do mês, as propostas debatidas cheguem à Brasília para que uma nova versão da Base seja elaborada. Ainda não há prazo para finalização do documento, que será encaminhado para aprovação do CNE (Conselho Nacional de Educação).

César Callegari, membro do CNE, acredita que, após aprovada pelo MEC, o conselho deve liberar o projeto em até seis meses. No entanto, ele alerta para quatro riscos. Um deles é a possibilidade do texto ser encaminhado ao Congresso Nacional – é o que propõe o Projeto de Lei 4486/16, do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que tramita na Câmara dos Deputados.

— Transferida para o Congresso Nacional, não só criaria um enrijecimento inadequado nesse processo, mas o problema maior é que o tema curricular seja discutido em um ambiente de disputas político partidárias. A educação, tanto quando possível, deve ficar acima desse tipo de disputa e o Congresso é um terreno de disputas político partidárias.

Além disso, Callegari aponta também que a Base corre risco de ser protelada demais e não sair do papel; de passar por uma simplificação rasa ou de perder a liberdade para abordar alguns assuntos.

— Os ataques de natureza fundamentalista que pretendem cercear as escolas e os currículos no tratamento de temas sensíveis como sexualidade, política, gênero são um grande risco. A educação não pode ficar alheia a esses assuntos. O terceiro risco diz respeito a uma simplificação rasa em que os alunos pouco mais saberiam do que ler, escrever e contar. E isso não é suficiente para uma cidadania com a nossa contemporaneidade. É claro que é uma tarefa difícil, complexa, que exige atenção para qualidade, mas não podemos atrasar mais o processo. Esse atraso pode comprometer a própria existência da Base.

O Globo ,POR ALESSANDRA DUARTE

2016-927008017-201607311653009112.jpg_20160731IO — Nas dez cidades com o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, os prefeitos terminam seus mandatos este ano devendo explicações por falta de professores, contas irregulares, obras na Saúde não concluídas, denúncias de nepotismo e até agiotagem. Levantamento nos Ministérios Públicos e Tribunais de Contas dos estados mostra um quadro em que pouca transparência, falhas de gestão e indícios de desvios se unem a péssimos indicadores de Educação, longevidade e renda, itens que compõem o IDH municipal.

O pior IDH do Brasil está num ilha do arquipélago do Marajó. Melgaço (PA) tem pouco mais de 26 mil moradores e índice de 0,418 — o do município na melhor posição, São Caetano do Sul (SP), é 0,862, o dobro. A lista mais recente dos IDHs municipais, feita pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é de 2013. Quanto mais perto de 1, maior o desenvolvimento.

No último ano, o Ministério Público abriu pelo menos 11 inquéritos civis para apurar atos que se relacionam com a gestão municipal de Melgaço: por exemplo, denúncia de atrasos no pagamento de servidores municipais da Educação; e de que obras de construção de uma feira coberta, ainda não concluída, podem ter beneficiado a reeleição do prefeito Adiel Moura (PP), destaca o promotor José Ilton Lima Moreira Júnior. Quando foi divulgado o ranking dos IDHs municipais, em 2013, o MP se reuniu com autoridades e moradores da cidade devido à sua colocação.

— Também estamos apurando a situação do transporte hidroviário municipal, vendo segurança, acessibilidade; e denúncia de que um benefício chamado Cheque Moradia (estadual, para compra de material de construção) não teria sido divulgado de forma correta no município e estaria favorecendo algumas pessoas — diz Ilton.

A região do Marajó tem mais duas cidades entre as dez com pior IDH: Chaves (6º) e Bagre (8ª). Cachoeira do Piriá, a nona pior, também é paraense. Nas áreas urbanas dessas quatro cidades, o rendimento mediano per capita dos domicílios não chega a R$ 250 por mês, segundo o IBGE.

Em Chaves, a prefeitura é alvo de três ações do MP por improbidade, uma delas por não conclusão de obras de nove unidades básicas de Saúde, orçadas em R$ 3,08 milhões. Na ação, a promotoria pede, por medida cautelar, o afastamento da prefeita Solange Lobato (PMDB).

Já em Bagre, além de inquéritos do MP, o prefeito Cledson Farias (PSD), no segundo mandato, foi cassado em 2013 pelo Tribunal Regional Eleitoral por uso da máquina da prefeitura na campanha do pai a deputado. As acusações dão conta de que o prefeito teria oferecido dinheiro, emprego e até motor de barco em troca de voto.

Houve, ainda, denúncias de que servidores teriam sido obrigados a apresentar o título de eleitor no dia do pagamento; e de que participantes de um programa social teriam sido obrigados a trabalhar como cabos eleitorais. A defesa, porém, reverteu a decisão no Tribunal Superior Eleitoral, sob o argumento de que o caso não teria a ver com a eleição de 2012, na qual o prefeito foi reeleito, mas com a de 2010; Cledson reassumiu, e o processo voltou ao TRE, onde aguarda novo julgamento.

PUBLICIDADE

Em Cachoeira do Piriá, que cresceu nas margens da BR-316, entre Pará e Maranhão, a gestão atual tem tomada de contas no TCE que questiona convênio da prefeitura na Educação com o estado.

São do vizinho Maranhão o 2º e o 4º piores IDHs. Segundo a base de dados do TCE, a prefeitura de Fernando Falcão, penúltimo lugar, tem processos de três tomadas de contas questionando o Fundo Municipal de Saúde de 2013, 2014 e 2015, e de duas tomadas de contas sobre a gestão do Fundeb.

NO MARANHÃO, AGIOTAGEM

Marajá do Sena (MA) tem moradores na área rural com rendimento domiciliar mediano que não chega a R$ 50 mensais per capita. Mas, em vez de serviços à população, o dinheiro de Marajá teria ido para doadores da campanha do prefeito Manoel Edivan da Costa (PMN), diz o delegado Leonardo Bastian, da Superintendência de Combate à Corrupção da Polícia Civil, e responsável por um caso que levou à prisão temporária de Edivan em 2015, na Operação Maharaja, da polícia e do Ministério Público.

Afastado por 90 dias em 2015, o prefeito reassumiu. Virou réu em ação penal, acusado de desvio de verba pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, segundo o delegado:

— Agiotas doavam à campanha, depois cobravam o dinheiro com juros do prefeito, que para pagar usava dinheiro municipal. Vimos transferências da conta da prefeitura para a conta dos acusados de agiotagem, muitos deles empresas — diz Bastian.

A operação foi desdobramento da apuração sobre o assassinato do jornalista Décio Sá. Em 2012, a polícia achou na casa do agiota, que teria sido o mandante do crime, cheques em branco assinados por prefeitos, além de anotações com valores e nomes de prefeitos, entre eles o de Marajá, diz Bastian.

Em Atalaia do Norte (AM), a mais de mil quilômetros de Manaus, o prefeito Nonato Tenazor (PDT) é alvo de ação por improbidade, acusado de ter empregado filho, irmã e sobrinhos. O MP ainda pede a conclusão de quatro unidades de Saúde.

O prefeito também teve as contas de 2013 reprovadas pelo TCE. Entre as irregularidades, estão falta de comprovação “de diversos serviços alegadamente contratados”; e o fato de que o prefeito “não justificou a nomeação de 50 pessoas para cargos comissionados, cujos sobrenomes são idênticos ao seu (Tenazor), caracterizando nepotismo”.

PUBLICIDADE

Na área da reserva Raposa Serra do Sol, Uiramutã (RR) é o 5º pior IDH. Tem domicílios na área rural com rendimento mediano de menos de R$ 30 per capita/mês. Em 2013, o prefeito Eliesio de Lima (PT) foi alvo de processo no TCE por comprar carro para uso particular com verba municipal.

Procurada pelo GLOBO, a chefia de gabinete da prefeitura de Melgaço destacou ações como abertura do hospital municipal e melhora do cadastro do Bolsa Família; disse que a prefeitura não tem ingerência sobre o Cheque Moradia, estadual; negou o atraso do salário da Educação e problemas na construção da feira coberta da cidade.

A Secretaria de Educação de Cachoeira do Piriá disse que estão regulares as contas do convênio com o estado. As outras prefeituras foram procuradas, mas não foram achados responsáveis para comentar as acusações.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/nas-cidades-com-10-piores-idhs-corrupcao-descaso-19823053#ixzz4G4cWOHdI
© 1996 – 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

G1 PE

 

materiaO último domingo (31) de julho foi um dia marcado por protestos na capital pernambucana com relação ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O ato favorável ao processo aconteceu durante a manhã na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, reunindo 20 mil pessoas, segundo a organização. Já a manifestação contra o afastamento da chefe do Executivo nacional ocorreu à tarde, na área central da cidade, e contou com 2 mil pessoas, de acordo com os organizadores. A Polícia Militar de Pernambuco não divulgou estimativas de público para nenhum dos eventos.

A concentração do primeiro ato do dia, em apoio à Operação Lava Jato e a favor do impeachment de Dilma, teve início às 10h em frente à Padaria Boa Viagem. Acompanhados de um trio elétrico, os participantes caminharam até o Segundo Jardim do bairro. No trajeto, não faltaram críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Lula, ladrão! Seu lugar é a prisão!”, cantaram os manifestantes, que também homenagearam o juiz federal Sérgio Moro, cantando parabéns para ele, que aniversaria na segunda-feira (1), e através de um boneco gigante, que atraía a atenção das pessoas, que paravam para tirar fotos.

‘Moro, o povo se orgulha de você’, ‘Com Moro, não tem namoro, nem tem ilusão, vai tudo para a prisão’ e ‘Moro, prenda os corruptos que o povo agradece’ eram algumas mensagens presentes em cartazes do ato. “Querem derrubar o Moro”, mas não vamos deixar”, afirmou a aposentada Alberlita Silva, de 77 anos, que participou da manifestação junto com as irmãs Alice e Ana Paspich, de 72 anos.

Segundo os organizadores da manifestação no Recife, o objetivo da mobilização é criticar a corrupção na política nacional. “Viemos à rua para mostrar que continuamos na luta contra a corrupção no país. Queremos reforçar a importância de o Senado legitimar o impeachment de Dilma. Também apoiamos a Lava Jato e a todos os juízes federais empenhamos em prender todos os políticos corruptos, independentemente do partido”, ressmoroaltou Dulce Sampaio, porta-voz da organização do ato na capital pernambucana.

No protesto, um grupo de manifestantes pediu o retorno do governo militar no Brasil. ‘Nós queremos as Forças Armadas já’ e ‘Eu quero intervenção cívico-militar’ eram algumas das frases expostas em faixas. A manifestação terminou por volta das 12h40, quando os participantes cantaram o Hino de Pernambuco diante de um grande boneco inflável representando o ex-presidente Lula com vestes de presidiário.

Segunda manifestação
Por volta das 15h, apresentações culturais marcaram o início do ato ‘Fora Temer’ na Praça do Derby, no Centro do Recife, denominada pelos participantes de ‘Praça da Democracia’. Vestidos de vermelho, os manifestantes cantaram músicas e declamaram poemas contra o impeachment de Dilma Rousseff, referindo-se ao processo como ‘golpe’.

apoio_ljEntre os cartazes expostos no local, mensagens de apoio à presidente afastada, como ‘Volta, querida!’. Faixas também estampavam críticas ao presidente interino do Brasil. ‘Fora, Temer! Vaza, traíra! Não tem perdão’ e ‘Fora, golpista’, expressavam algumas delas. “O objetivo deste ato é demarcar politicamente a defesa da democracia, que foi rompida com o golpe que ocorreu neste ano no Brasil, e o combate ao conservadorismo crescente na sociedade brasileira”, ressaltou Severino Alves, representante da Frente Povo Sem Medo, que organizou a mobilização pró-Dilma no Recife.

Entre os participantes do ato, chamava a atenção um senhor vestido com uma capa vermelha e uma gaiola na mesma cor, onde se lia uma placa com a palavra ‘democracia’. “Essa fantasia representa a democracia engaiolada para uma parcela da população do Brasil. É o que aconteceu com meu voto: a pessoa em que eu votei foi tirada de maneira arbitrária do poder”, explicou o artista plástico Wolder Wallace.

Por volta das 17h, os participantes do ato iniciaram uma caminhada pelas ruas centrais da capital. Após cruzar a Avenida Agamenon Magalhães, gaiolapassaram por toda a Avenida Conde da Boa Vista, atravessaram a Ponte Duarte Coelho e a Avenida Guararapes até chegar ao Bairro do Recife. No trajeto, manifestantes entoaram palavras de ordem como ‘Governo golpista não me representa’ e ‘O povo na rua, a luta continua’. A dispersão do protesto aconteceu por volta das 18h30, na Praça do Arsenal.

Por Márcio Maia

 

noticias_1424782639Os criadores de gado de Pernambuco vão exigir do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a revogação da decisão de autorizar as indústrias de laticínio a utilizarem o leite em pó. Segundo os produtores de leite pernambucanos a medida é completamente prejudicial à economia do Estado porque as empresas estão deixando de comprar o leite produzido no Interior para adquirirem o leite em pó em outras regiões. Para eles, a decisão foi tomada para beneficiar as indústrias do Sudeste.
Atualmente, os criadores estão recebendo das indústrias entre R$ 1,20 a R$ 1,60 por litro, valor que deverá cair ainda mais com o incentivo dado pelo Governo Federal.
Durante uma reunião, no município de Pedra, um dos mais prejudicados com a decisão, foi decidido que serão feitas gestões junto ao Governo Federal para que a decisão seja refeita. Segundo eles, os criadores de gado etão sofrendo com cinco anos de seca, quando além da falta dágua, eles estão sendo castigados com o alto custos dos insumos usados na criação, como o milho e a soja.
O presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores, Emanoel Rocha, o Governo Federal tomou a decisão sem pensar nos produtores nordestinos, e em especial aos pernambucanos, que nem sequer foram consultados.
Por conta da falta de chuvas e, consequentemente de pastos, a produção caiu da média diária de 2,5 milhões de litros para 1,8 milhão.

    Mantendo a tradição de dez anos, a Revista TOTAL, em parceria com o Blog Revista TOTAL, inicia as previsões sobre   os prováveis   ganhores das eleições municipais de outubro em Pernambuco. Noss trabalho tem um acerto de mais de 90 por cento, conforme podemos      verificar em nossos arquivos. O levantamento não é uma pesquisa de opinião, é feito por nossa equipe de repórteres, com a supervisão de Marcelo Mesquita, e se baseia em verificações sobre os apoios que os candidatos estão recebendo de lideranças políticas, empresariais e comunitárias, a popularidade deles junto ao eleitorado e também as coligações partidárias. Em relação aos atuais prefeitos que buscam a reeleição, levamos em consideração o desempenho de suas gestões e o cumprimento das promessas feitas durante as campanhas eleitorais passadas.
A partir de hoje, estaremos a cada dia apontando os nomes favoritos em cinco disputas municipais.
4f27eb2a6b423a6ab96693c406a56af8
RECIFE – GERALDO JULIO (PSB)O prefeito do Recife, geraldo Julio, vem sendo considerado pelos analistas como uma das maiores revelações da política pernambucana. Com experiência de gestão pública, realizou muitas obras importantes, como o Hospital da Mulher e a conclusao da Via Mangue, e tem o apoio da maioria dos vereadores e já conta com 14 partidos em sua coligação, dois a mais de que a da primeira disputa.
jorge_alexandre
 CAMARAGIBE – JORGE ALEXANDRE (PSDB) Jorge Alexandre vem se destacando como um grande gestor municipal, tendo juntado     sua    experiência      como  administrador da iniciativa privada com enorme habilidade política. Conseguiu o apoio da maioria dos vereadores e dos partidos do município, além de lideranças comunitárias e empresariais.
download (3)SÃO LOURENÇO DA MATA – GINO ALBANEZ (PSB)
Gino Albanez foi eleito como vice-prefeito na chapa encabeçada pelo experiente Ettore Labanca (PSB). Assumiu a Prefeitura, quando o ex-prefeito foi nomeado pelo governador Paulo Câmara para a ARPE. Tem demonstrado muita habilidade e conta com o apoio do mesmo grupo político encabeçada por Labanca.
images (3)
SERRA TALHADA – LUCIANO DUQUE (PT) A administração de Luciano Duque em Serra Talhada é considerada como muito boa pela maioria da população, que reconhece as importantes obras etruturadoras que foram feitas nos últimos três anos. Mesmo lutando contra grupos políticos fortes e candidatos experientes, deverá alcançar a reeleição.
 download (4)
ARCOVERDE – MADALENA BRITTO (PSB)
Madalena Britto vem fazendo uma gestão brilhante, transformando Arcoverde em uma cidade moderna e desenvolvida, inclusive com fortes ações na área do Turismo, fazendo com que os festejos juninos alcançassem projeção. Também tem o apoio da maioria dos vereadores e lideranças empresariais e comunitárias.
Publicado por Blog Revista Total
download (2)O cantor e compositor Alceu Valença, o maior nome da cultura musical pernambucana, está completando 70 anos de idade hoje, em plena forma e realizando um show na Expoagro, em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado. Alceu é uma pessoa que não se cansa de se transformar e realizar coisas distintas. Além de artista de palco, Alceu acaba de mostrar ao grande público o filme “A luneta do tempo” feito durante mais de cinco anos.
Alceu nasceu em São Bento do Una, filho do promotor público Décio Valença, que não queria que o jovem fosse ser artista, só aceitando a ideia quando ele formou-se em Direito. O cantor mudou-se ainda jovem para o Recife, indo morar na Rua dos Palmares, em Santo Amaro, bem próximo ao maestro Nelson Ferreira, depois foi para os Estados Unidos, estudar na Univesidade de Harvard. Depois foi para o Rio de Janeiro, onde ainda mantém um apartamento na praia do Leblon. Ele não esquece suas origens e sua residência em Olinda, é ponto de encontro entre artistas, intelectuais, jornalistas e principalmente, milhares de foliões nos dias de Carnaval.
Ao chegar no Recife, foi estudar no Colégio Nóbrega, de onde foi expulso e reintegrado, jogou basquete no Clube Náutico Capibaribe, onde cantou em público pela primeira vez, em 1962, durante uma festa de entrega de medalhas aos campeões pernambucanos juvenis, abrindo um show do ainda iniciante Roberto Carlos, e formou-se na Universidade de Direito. Também foi ator no filme “Noite do espantalho”.
Seu primeiro disco gravado foi Quadrifônico, juntamente com o petrolinense Geraldo Azevedo, pela Continental, foi contratado pela Som Livre, depois passou para a Polygram, onde gravou em 1982, Cavalo de pau, que vendeu mais de 2,5 milhões de discos.
Parabéns de todos que fazem o Blog Revista TOTAL a esse sensacional artista pernambucano.
Publicado por Blog Revista Total

O Ibope divulgou (ontem) o resultado de uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a avaliação da população em relação à Gestão do presidente interino Michel Temer (PMDB). Segundo o levantamento feito entre os dias 24 e 27 do mês passado, a desaprovação ao governo de Temer é maior na região Nordeste do País. Na Região, 44% dos entrevistados avaliaram o governo interino como ruim ou péssimo, diferença acima da margem de erro de dois pontos percentuais quando comparada com a rejeição nas outras regiões do país. No Norte e no Centro-Oeste (a pesquisa agrupa as duas regiões), a desaprovação foi de 35%, enquanto no Sudeste, é 35%; e no Sul, é 39%.

No quesito aprovação, os nordestinos também tiveram o menor percentual, apenas 11 por cento, enquanto 12% dos sulistas aprovam e os moradores do Sudeste 13%. No Norte e no Centro-oeste, Temer alcançou o amior percentual de aprovação, 16%.

Em todo o País, a pesquisa apontou que 13% dos entrevitados consideram o governo como ótimo e bom, enquanto 39% o avaliam como ruim ou péssimo. Já 36% acham o governo regular. Entre os que responderam as perguntas, 13% não soube ou não quis responder.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. O grau de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Esta foi a primeira pesquisa CNI/Ibope, após o afastamento temporário da presidenta Dilma Rousseff, em 12 de maio, determinado pelo Senado Federal.

Fechar