Em uma recente entrevista ao jornal Globo, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, expressou seu desejo de possuir um gabinete independente no Palácio do Planalto, onde seu marido, o presidente Lula, conduz reuniões com assessores. Ela justificou seu pedido citando o exemplo dos Estados Unidos, onde a primeira-dama tem gabinete, agenda e protagonismo, sem questionamentos. No entanto, a situação já contempla muitos elementos semelhantes ao que ela busca: Janja já dispõe de um gabinete no terceiro andar, em proximidade com o de Lula, com agenda, equipe dedicada e destaque público.

O ponto de discordância parece ser a ausência de uma placa com seu nome na porta do gabinete, algo pelo qual ela tem batalhado desde janeiro, especialmente com Rui Costa, chefe da Casa Civil da Presidência e ex-governador da Bahia. A questão da placa tornou-se um ponto de embate, embora, sem dúvida, dificilmente alguém se arriscaria a negar o pedido de Janja, dada a sua posição e o apoio de Lula. Este aspecto parece escapar à compreensão de Janja, enquanto Lula mantém uma postura neutra perante a situação.

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