A política em Gravatá tem sido marcada por uma série de embates e reviravoltas, especialmente no que diz respeito à eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal. O presidente recém-eleito da Casa, Regis da Compesa (UB), concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog do Alberes Xavier e ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, onde detalhou os episódios que marcaram essa eleição conturbada, realizada nesta quinta-feira (28).

A eleição da nova Mesa Diretora da Câmara de Gravatá arrastou-se desde abril deste ano, quando um juiz da primeira comarca do município determinou sua realização. O então presidente, Léo do Ar, e sua equipe jurídica recorreram da decisão, prolongando o impasse. Em setembro, o mesmo juiz emitiu uma nova ordem, estipulando a eleição em até 5 dias úteis, sob pena de multa de R$ 100 mil para cada vereador e o bloqueio de R$ 1 milhão das contas da Câmara Municipal.

Regis da Compesa (UB) relatou os desafios enfrentados para que a eleição ocorresse conforme determinação judicial. Ele descreveu um episódio em que a Câmara estava fechada, e a equipe recorreu à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. Posteriormente, com a ajuda de um chaveiro, a Casa foi aberta para a realização da sessão.

“A Câmara estava fechada, mas nós fomos à delegacia, registramos um BO, voltamos para a Câmara, chamamos um chaveiro e ele abriu a Casa para nós. Realizamos a sessão no plenário sem som, sem ar-condicionado ligado, abrimos as portas devido ao calor e ele (Léo do Ar) não teve a grandeza, pois sabia que teria a reunião e fez um papel desse”, falou

No entanto, o presidente eleito alega que o então presidente Léo do Ar adotou medidas que dificultaram a realização da eleição, incluindo a marcação de uma dedetização nas dependências da Câmara, o que forçou a limpeza das instalações devido ao cheiro de veneno, e a colocação de durepoxi nas fechaduras das portas.

“Quando ele (Léo do Ar) soube que iriamos fazer essa reunião para escolher a mesa diretora, ele, mal-intencionado, para prejudicar essa eleição, marcou uma dedetização. Colocaram veneno nas dependências da Câmara, em todo o prédio por dentro. Vou mandar lavar a Câmara para tirar esse cheiro de veneno e ainda colocaram durepoxi nas fechaduras para não abrir”, completou Regis.

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