O secretário de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco, Almir Cirilo, afirmou que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vende um produto que ela não dispõe suficientemente. O gestor concedeu entrevista ao Blog do Alberes Xavier e à Rede Pernambuco de Rádios. Recentemente foi assinado o Pacto pela Governança da Água no Palácio do Campo das Princesas. O Pacto é uma ação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) com o objetivo de promover a governança da água e garantir a oferta do recurso em quantidade e qualidade para todos os brasileiros.

Na conversa, Almir Cirilo também contou como a empresa pública foi recebida pela gestão da tucana. Segundo o secretário, a Compesa está em uma situação financeira complicada e com muitas obras sem finalização. “Nós encontramos uma situação que precisa ser revertida. Encontramos a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em uma situação financeira complicada, com muitas obras paradas. Enquanto nós estamos em busca de recursos, estamos também fazendo estudos e projetos”, disse.

“A Compesa vende um produto que ela não dispõe suficientemente, que é a água para tratar e entregar na casa das pessoas. Para que ela disponha é preciso haver investimentos pesados, primeiro em infraestrutura hídrica. Precisamos construir mais barragens, mais adutoras, precisamos melhorar e recuperar diversas das que já estão instaladas, é preciso melhorar a rede para que a água chegue nas casas e em paralelo resolver a questão dos eventos extremos como as enchentes”, completou Almir.

O Pacto assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB) foi elaborado para estimular a articulação federal, estadual e distrital no sentido do fortalecimento, sinergia e integração das ações estratégicas na gestão das águas da União – interestaduais e transfronteiriças – e das águas dos 26 estados e do Distrito Federal. Para tanto, a iniciativa da Agência atuará na cooperação para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos, da regulação dos serviços de saneamento básico e da implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens.

Os governos estaduais e do Distrito Federal poderão aderir voluntariamente ao Pacto, o qual não prevê o repasse de recursos financeiros entre os participantes, sendo que os repasses já existentes entre a Agência e os estados ou o DF continuarão ocorrendo segundo os contratos que já foram firmados.

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