Arquivos do mês junho 2021

O Centro localizado no bairro do Nobre conta com novos equipamentos e salas para sessões de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia

O prefeito do município do Paulista, Yves Ribeiro, inaugurou nesta segunda-feira (28) o Centro de Reabilitação Adulto e Infantil do Nobre. Inicialmente, o espaço vai atender pessoas acometidas por síndromes pós-covid e crianças com deficiência.

O Centro de Reabilitação conta com novos equipamentos e salas de fisioterapia respiratória e motora, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Os atendimentos ocorrerão de segunda a sexta-feira das 8h às 17h, por meio de encaminhamentos dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasfs) e às Unidades de Saúde do município do Paulista.Também estiveram presentes na abertura a Secretária de Saúde, Terezinha Mousinho; o Secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Jorge Carreiro; o Secretário de Segurança Cidadã, Mobilidade e Defesa Civil, Marcelo Menezes, e o presidente da Câmara dos Vereadores, o vereador Edinho.

“Serão atendidas especialmente as pessoas que tiveram quadros de moderado a grave de Covid-19, que precisaram ser internadas e que ficaram com uma série de sequelas, tanto motoras quanto cardiorrespiratórias. Também atenderemos as crianças de 0 a 12 anos com deficiência. Como exemplo, posso citar crianças com paralisia cerebral, transtorno do espectro autista, Síndrome de Down ou com alguma patologia que acarrete um atraso no desenvolvimento e necessite de algum tipo de estimulação que precise dos serviços que vamos oferecer aqui”, disse a Coordenadora dos centros de reabilitação do município, Ivy Ane Barbosa.


Entre as diversas reuniões que Marcelo Mesquita realizou ontem (28/6), na Capital Federal, com políticos e empresários, uma delas aconteceu no Palácio do Planalto.
É o que o presidente do Grupo Total, sempre que se viaja a Brasília não esquece de visitar o amigo Coronel André Souza, presidente da Secom.
Neste encontro, também estava presente um outro amigo, o Dr. Túlio Bandeira.

Marcelo aproveitou a oportunidade para lhes fazer a entrega da nova edição da Revista Total (114), que já está circulando em São Paulo (Capital) e Brasília e deve estar chegando até o final desta semana em nosso Estado.
Mesquita se reuniu ainda com o prefeito de Serrita, Aleudo Benedito (PMDB), que também se encontra no Distrito Federal.
Hoje estão previstos mais encontros e reuniões com prefeitos e outas personalidades dos mundos político e empresarial.


Giannotte, é um dos cotados para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

O juiz de direito Mirko Giannotte, cotado para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi convidado pela Academia Internacional de Cultura (AIC) para se tornar membro vitalício da instituição localizada em Brasília. A solenidade de posse acontecerá na próxima quarta-feira (30), às 18:30 no edifício City Offices.

De notável saber jurídica, reputação ilibada e um profundo defensor de intercâmbios culturais, Giannotte tem 50 anos, é cristão e juiz concursado no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) desde 2003. Coleciona ainda em sua vida profissional passagens pela advocacia onde atuou por 10 anos e pelo ensino superior jurídico, tendo lecionado em diversas faculdades e universalidades do Brasil.

AIC
Fundada em Brasília no ano de 1997, a Academia Internacional de Cultura busca fomentar o intercambio cultural entre as nações e premiar o mérito dos cidadãos nas artes, letras, música, ciências e diplomacia com vistas à união e à paz mundial.

Nessa viagem, ele aproveitará para promover inovações e mudanças no escritório da revista na Capital Federal

Por Marcos Lima Mochila

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Incansável e resoluto, Marcelo Mesquita, diretor-presidente do Grupo Total, encontra-se mais uma vez em Brasília para dar continuidade à implementação do projeto de nacionalização da Revista Total que já se tornou veículo obrigatório de leitura das classes política e empresaria da Capital Federal.

Aliás, a mais nova edição da Revista Total, a de número 115, já está saindo do prelo e, até o meio desta semana, antes do retorno de Mesquita, ela começará a ser distribuída em Brasília e, posteriormente, em todo o Estado de Pernambuco, São Paulo (Capital), Manaus, Uberlândia (MG) e diversas cidades de outros Estados da Federação.

Esta edição, aliás, traz algumas novidades como, por exemplo, uma matéria de capa mostrando uma gestora nova na política mas que está chamando a atenção dos políticos do país inteiro, pela grande administração que vem realizando à frente da cidade de Bauru (SP): a jovem Suéllen Rosim – Patriota/SP (que estará completando 33 anos no próximo dia 7 de julho).

Sua atuação chama a atenção justamente pelo fato de se tratar de uma noviça na política, pois suas atuações até as eleições passadas eram exercidas como jornalista (apresentadora da TV TEM Bauru) e cantora.

“O Brasil é imenso, mas o Presidente da República Jair Bolsonaro abriu sua agenda para ouvir as necessidades de Bauru. A cidade precisa estar na rota do Governo Federal também. Com nosso diálogo, tenho certeza que vamos retomar o crescimento da maior cidade do Centro-Oeste paulista. Enquanto for prefeita de Bauru, vou lutar por ela – como sempre lutei e continuarei lutando a vida toda -, e também pela região. Assim como eu torço pelo Estado, também desejo ao Governo Federal todo sucesso. Estamos no mesmo barco. Um governo de todos e para todos defende Saúde e Economia e é isso que o presidente Bolsonaro vem mostrando. Obrigado pela receptividade”, postou em suas redes sociais a prefeita, que esteve com o presidente em 27 de janeiro, portanto, com menos de 30 dias de gestão.

A outra matéria de capa traz uma entrevista com um dos ministros mais capazes do governo Bolsonaro, conforme destacamos em nossa Edição 112, de 30 de março passado, o carioca que tem todas as condições para desbancar o PSDB em São Paulo e ser seu novo governador, vencendo as eleições do próximo pleito (2022), Tarcisio de Freitas.

Além de diversas reuniões políticas e comerciais, Marcelo Mesquita terá um encontro com o prefeito de Serrita, Aleudo Roberto (PMDB), que também se encontra em Brasília para realização de diversos encontros e reuniões com os titulares de diversos ministérios, além de deputados pernambucanos, em busca de verbas para realização de vários projetos a serem desenvolvidos no município serritense.

Brasília – O Senador Federal Fernando Bezerra Coelho (MDB), Líder do governo de Bolsonaro no Senado Federal, esteve participando do programa Cidade em Foco, através da Rede Pernambuco de Rádios.

Na oportunidade, o Senador da República falou sobre CPI da Covid-19, desqualificou as críticas feitas pela oposição ao governo federal, pontou as medidas adotadas pelo país para combater a pandemia, destacou o movimento das oposições e a perspectiva do MDB encabeçar a chapa majoritária em Pernambuco e contou sua expectativa para a chegada de mais vacinas ao Brasil.

“Que a CPI seja uma oportunidade para identificarmos os pontos fracos na legislação sanitária brasileira e não esteja focada em ser um instrumento de desgaste do governo federal. Estamos lá diariamente para fazer um contraponto, no sentido de mostrar todo esforço e trabalho que o governo desenvolveu, não só para manter o crescimento do país, mas ajudando os brasileiros a enfrentar essa pandemia. O Presidente Bolsonaro não só promoveu transferências vultosas de recursos para estados e municípios, contudo atuou na contratação de leitos de UTI em todo Brasil”, destacou o Senador.

Sobre as críticas da oposição, o líder do governo destacou algumas ações do governo federal. “Precisamos valorizar as ações positivas que o governo tem desenvolvido em relação da pandemia. Bolsonaro tem procurado fazer ajustes na sua equipe para melhorar os problemas pontuais que tem enfrentado. O presidente é sensível as críticas, colocou o paraibano Marcelo Queiroga para Ministério da Saúde. Marcelo é um nordestino que tem sensibilidade com essa questão, faz um bom trabalho, tem recomendado medidas sanitárias efetivas para superar essa pandemia”, destacou Fernando.

“Eu sinto que tem um movimento muito forte em Pernambuco, de mudança e renovação. Essa renovação se expressa nas figuras dos prefeitos Miguel Coelho de Petrolina, Anderson Ferreira de Jaboatão e Raquel Lira, gestora de Caruaru, são jovens promissores capazes de governar e liderar. O PSB fecha 16 anos à frente de Pernambuco, os 08 primeiros foram muitos bons com Eduardo Campos, mas esses últimos ficaram devendo. O estado perdeu o dinamismo e protagonismo, isso reflete nos indicadores de saúde, educação e infraestrutura. O que mais nos importa é ter um projeto que possa resgatar a esperança, dentro do coração do povo pernambucano”, destacou o senador.

Fernando também falou sobre o MDB ser protagonista na disputa eleitoral de 2022 em Pernambuco. “Eu estou muito animado e dentro das minhas possibilidades vou criar um ambiente de compreensão e de muito diálogo com todos do diretório do MDB no estado. Não colocaremos o interesse pessoal na frente do coletivo, vamos definir um novo projeto para o estado que traga esperanças aos homens e mulheres de Pernambuco que infelizmente, enfrentam tantos problemas diariamente”, contou Bezerra Coelho.

O Senador finalizou sua participação trazendo uma boa notícia aos brasileiros. “Até setembro temos a possibilidade de vacinar todas as pessoas com mais de 30 anos, porque entre julho, agosto e setembro, deveremos receber mais de 160 milhões de doses de vacinas. É importante que todos compreendam que dificuldades pelo imunizante não é só do Brasil, mas de todo mundo. Hoje 75% das vacinas distribuídas estão concentradas nos 10 países mais ricos, essa é uma desigualdade que temos que denunciar, e é por isso que lutamos pela ampliação na produção e igualdade ao acesso as vacinas para todos os países”, destacou Fernando Bezerra Coelho.

Se ligue – O programa “Cidade em Foco” vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 11 às 12 horas, na Rede Pernambuco de Rádios, composta pelas Emissoras: Rádio Filadélfia FM (104.9), Farol FM (90.5), Rádio Toritama FM (104.9), Rádio Vale FM (91.7), Orobó FM (105.9), Vertentes FM (104.9), RCM FM (87.9), Nova Timbaúba FM (96.9), Cult FM (98.5), Rádio Ipojuca FM (107.9) e pela Internet: https://www.facebook.com/blogdoalberesxavier/.


Um projeto voltado para preservar o meio ambiente, produzir alimentação saudável e gerar renda tem sido destaque na Comunidade de Duas Pedras, Zona Rural de Limoeiro. Intitulado “Abra sua cabeça, reciclar é fácil”, a ação objetiva o correto descarte do lixo, consequentemente, a preservação do meio ambiente. Mas, ele também abriu espaço para a criação de hortas orgânicas sem a utilização de agrotóxico, mudando a vida de dezenas de moradoras.

“Quando pensamos no projeto foi para beneficiar um grupo de mulheres que não têm renda, que só tem apenas o Bolsa Família, que seria um método sustentável. Vai ter sempre uma renda e um produto de qualidade que vai beneficiar a saúde das pessoas que trabalham, como também daquelas que vem comprar nossos produtos, pois são livres de agrotóxicos”, explica a coordenadora Simone Silva.

O Prefeito Orlando Jorge esteve visitando a comunidade, adquiriu e entregou implementos agrícolas, kits para irrigação por gotejamento, carro de mão, bomba costal, pás, enxadas, kits de jardinagens, entre outros insumos que farão a diferença na hora do plantio e da colheita.


A Prefeitura Municipal disponibilizou uma máquina PC para limpeza do açude e preparo da captação de água para irrigação. “O projeto de hortas comunitárias deve ser incentivado por nossa gestão com o objetivo de melhorar a vida das pessoas, gerar renda e felicidades para as agricultoras e agricultores. O trabalho está só começando, viva a agricultura familiar”, enfatizou Orlando Jorge.

O resultado tem sido positivo. A alegria das agricultoras é a prova de que o plantio tem colaborado em todos os aspectos, inclusive, na autoestima. “O projeto da horta também tem esse lado terapêutico. A gente ouve os relatos da melhoria da qualidade de vida. De antes viver na ociosidade e, hoje, ter o que fazer. E como é bom plantar, cultivar, pegar o manejo, jogar a semente na terra, vê-la brotar e frutificar até o ponto da colheita”, ressalta Simone.

“Depois que conheci essa horta foi uma vitória para mim. Eu vivia muito presa dentro de casa e hoje em dia tenho meu trabalho e meu ‘dinheirinho’. Planto, colho e vendo na feira de Limoeiro e vendo por aqui aos amigos. Estou muito feliz, pois foi uma coisa que nunca vivi na minha vida. É muito gratificante”, comemora Dona Elza, a popular “Preta”. Ela planta coentro, alface, pimenta de cheiro, couve-flor, quiabo, cenoura, repoulho e beterraba.

Parceria – Durante visita à Comunidade de Duas Pedras, o Secretário Municipal de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente, José Félix, informou que o projeto está recebendo a orientação técnica da prefeitura. O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Centro de Assistência à Mulher (CAM) também são parceiros. “Estamos dando esse apoio técnico, onde elas vão cultivar hortaliças sem agrotóxico, algo que é muito importante”, comentou José Félix.

Segundo o Secretário, o projeto está sendo tratado como piloto, tendo em vista a intenção de estender as ações para outras comunidades rurais de Limoeiro. “O projeto terá o incentivo do município para produtos saudáveis”, finalizou.

DIRETO DE BRASÍLIA – “Falamos uma só voz, tanto o ministro Gilson Machado quanto o presidente da Embratur, o Carlos Brito, como também o diretor de Gestão, o Edson Queiroz. Estamos todos imbuídos nesse momento em conseguir salvar vidas, mas também resguardar empregos, salvar também a economia”, relatou o diretor de Marketing da Embratur, Sílvio Nascimento ao Blog do Alberes Xavier.

Nascimento revelou que o presidente Bolsonaro reconhece a importância do turismo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. “Bolsonaro também tem essa consciência e é um entusiasta do turismo brasileiro”, disse.

O diretor de Marketing está otimista com o avanço da imunização contra a covid-19 no país. “Acredito que em breve poderemos circular nas ruas, voltar a se abraçar, e ficar muito feliz pela preocupação que o presidente Bolsonaro teve não só em salvar vidas, mas também em preservar a economia nacional”, ressaltou para a Rede Pernambuco de Rádios.

Silvio destacou que a orientação do Presidente é tratar com o Brasil “cada vez menos Brasília e cada vez mais Brasil”. Ele pontuou que os municípios têm um canal aberto direto com o Ministério do Turismo, do mesmo modo que com Carlos Brito na Embratur.

Falou que o Governo mantêm uma relação muito boa com o presidente da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes Turísticos do Brasil (ANSEDITUR), Ângelo Sanches. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento do Brasil”, salientou, na sua fala direto de Brasília para o Blog do Alberes Xavier.


O parlamentar negou que o prefeito de Jaboatão ocupe uma vaga de futuro candidato ao Senado Federal pela Frente Popular.

Deputados, André Ferreira (PSC-PE), confirmou o nome do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL-PE), como pré-candidato ao governo de Pernambuco e negou que o gestor ocupe uma vaga de candidato ao senado pela Frente Popular.

“Anderson é um dos pré-candidato a governador pela oposição, e andamos o estado com este sentimento e esta proposta. Mostrando ao povo que a transformação pela qual Jaboatão passou, possa ser estendida pelo estado todo”, enfatizou o parlamentar.

André Ferreira comentou sobre uma agenda recente que teve com Anderson, ocorrida no município de Surubim com lideranças políticas da região. “Tivemos um grande encontro com vários prefeitos do Agreste (…), um bom encontro com Anderson Ferreira, para poder falar de Pernambuco, e discutir com os prefeitos a situação que o estado está vivendo”, pontuou.
O deputado federal , que também é presidente estadual do Partido Social Cristão (PSC), tem recebido constantemente no seu gabinete em Brasília (DF), prefeitos, secretários municiais e vereadores de municípios de Pernambuco. “Estamos aqui dando esse suporte aos prefeitos que vem sempre nos procurando aqui, estamos prontos para ajudar”, disse o deputado.
André Ferreira disse ainda durante entrevista a Rede Pernambuco de Rádios, disse que está havendo uma falha na comunicação do Governo Federal, que não está sendo efetiva na divulgação das ações realizadas nos estados e municípios, principalmente, no envio de recursos e vacinas contra a covid-19. “Os recursos estão chegando nas prefeituras”, frisou. “Tem que melhorar na comunicação (…) está errando em não mostrar que esse dinheiro está vindo do Governo Federal”, justificou Ferreira.
André ressalta que nesse momento difícil não é motivo de oportunidades para apontar culpados, e defende a união da federação, estados e municípios na compra de vacinas para salvar vidas.
“Todas as vacinas que tem chegado nos estados são compradas pelo Governo Federal”, relatou. “Tem que acabar com essa politicagem de falar mal de um e de outro, nós temos que nos unir para salvar vidas”, salientou na sua fala.

Fonte Portal de municípios

Correndo por fora na disputa pela vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do decano Marco Aurélio Mello, marcada para 12 de julho, o juiz Mirko Vincenzo Giannotte , do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é a aposta da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) para assumir uma cadeira.
A indicação cabe ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ainda precisa cumprir a promessa de escolher um candidato ‘terrivelmente evangélico’ para compor a Corte. Ano passado, Bolsonaro fez sua primeira nomeação ao STF e designou o desembargador Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, para uma vaga remanescente com a aposentadoria de Celso de Mello. O escolhido estava para o radar da imprensa e, apesar de conservador, é convertido ao catolicismo.
Em entrevista ao Estadão , Giannotte aparenta estar alinhado ao perfil sinalizado por Bolsonaro. “Me defino como conservador, porque como cristão e tenente a Deus eu acredito que a ordem das coisas, a ordem do mundo está nos valores de essência: família, moral e bons costumes. Depois esse ponto faz um pouco de conexão com as boas interpretações do Direito. Sou legalista, sou garantista ”, explica.
Embora já tenha se encontrado pessoalmente com o presidente em Brasília, os dois nunca conversaram sobre a indicação. Bolsonaro tem nomes mais próximos no mangá: o do Advogado Geral da União, André Mendonça, que é bispo presbiteriano, e do ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça.
“Estive com o presidente, mas não de maneira direcionada a isso. Quando você está em Brasília, muitas vezes você frequenta locais onde você tem a oportunidade de apertar a mão do presidente e, muitas vezes, o presidente saber o que vem sendo pretendido. Mas não eu com ele sobre esse assunto, ainda. Mas, claro, a gente crê nessa pauta ”, conta o juiz.

O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, é a aposta da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) para assumir a cadeira de Marco Aurélio Mello. Foto: Divulgação
Além da credencial evangélica, o magistrado se alinhado a outras pautas caras ao presidente: como a defesa do voto impresso e a possibilidade de uso da hidroxicloroquina para tratar pacientes com covid-19.
O voto impresso é uma bandeira do presidente desde os tempos do deputado. Na prática, o sistema não substituiria as urnas eletrônicas, que já são auditáveis, mas geraria uma espécie de comprovante físico dos votos para recontagens manuais, o que representaria um custo aos cofres públicos na ordem de R $ 2,5 bilhões ao longo de dez anos . A defesa da proposta costuma vir acompanhada de declarações que colocam sob suspeita do sistema eleitoral eletrônico – o presidente já disse ter provas de fraudes que lhe tiraram uma vitória em primeiro turno em 2018. Até hoje, porém, não apresentamos qualquer evidência. Giannotte vai na mesma linha: “A impressão do voto nada mais é do que um back-up. Eu sou favorável à mudança ”, disse ao blog.
O juiz também afirmou que, se recebesse prescrição médica para tomar hidroxicloroquina em caso de infecção pela covid-19, ele não hesitaria. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já concluiu que o medicamento é ineficaz para tratar pacientes com doença .
“Eu não posso entrar dentro de um consultório médico para investigar um problema de saúde e querer que aquele problema seja dado e diagnosticado como aquilo que eu quero. Eu não sou médico, então eu entrego ”, afirmou. “Se, com o covid, me fosse indicado o tratamento da hidroxicloroquina, eu sim tomaria. Isso é uma verdade e eu não arredo o pé disso ”, prosseguiu.
Como magistrado, Giannotte deu liminares para acabar com o toque de recolher e para flexibilizar o horário de funcionamento de descobrir e resultados. Para o juiz, apesar da autonomia conhecida pelo STF a governadores e prefeitos para decretar medidas de isolamento social na pandemia, O Judiciário deve coibir ‘excessos’ caso seja acionado.
“Se alguém se concentrar com outras pessoas dentro de um estabelecimento comercial, um restaurante, um bar ou semelhante, e alguém chega e fala:“ a cozinha está fechada, o senhor quer mais alguma coisa, porque nós vamos encerrar tudo às 22 horas ? ”. É a mesma coisa que me dissessem: “nós temos que sair rápido daqui, porque daqui a pouco a vírus chega”. E não é assim. O vírus está no mundo, está no ar. Então eu entendi que as medidas de biossegurança é que estuda imperar ”, defendeu.
“Os Estados e municípios conhecidos com esse poder de regular local e territorialmente, entendo que isso é salutar. Mas vou reforçar: caso seja necessário que o Judiciário se manifesto, provocado por qualquer um que venha a entender como tendo excessos, é claro que o Poder Judiciário vai interferir ”, complementou.

Leia a entrevista completa:
Mirko Vincenzo Giannotte: Na verdade eu me defino como conservador, porque como cristão e tenente a Deus eu acredito que a ordem das coisas, a ordem do mundo está nos valores de essência: família, moral e bons costumes. Depois esse ponto faz um pouco de conexão com as boas interpretações do Direito. Sou legalista, sou garantista.
ESTADÃO: O Sr. se enquadra no quesito terrivelmente evangélico?
Mirko Vincenzo Giannotte: Sou evangélico, mas sem a menor sombra de dúvidas esse ‘terrivelmente’, o presidente, na minha opinião, como é uma pessoa que se aproxima muito do explicar ao povo brasileiro, acho que a conotação que ele quer dar é exatamente esse de uma pessoa que é tenente a Deus, muito ligada à preservação da família, da moral e dos bons costumes.
ESTADÃO: Se fosse escolhido para a vaga do STF, como se posicionaria em relação às chamadas ‘pautas de costumes’, como aborto e legalização das drogas?
Mirko Vincenzo Giannotte: Eu sou contra o aborto e, claro, eu observo essa exceção da exceção no caso de estupro. Mas nada impede que amanhã ou depois eu reveja esse meu conceito e me torne, talvez, de maneira 100% contra o aborto.
Com relação às drogas, nós precisamos definir. Eu sou a favor de que extratos e substratos da cannabis sativa sejam usados ​​para medicinais. A maconha é uma outra coisa, não sou um favor.
ESTADÃO: Por que o presidente deveria escolher o Sr. para a vaga no STF?
Mirko Vincenzo Giannotte: Eu não tenho essa avaliação de que ele deveria me escolher. Eu tenho uma noção de que existem outros nomes, que acredito que sejam bons nomes. Eu tenho que, como juiz estadual, a Justiça Estadual é aquela que oferece o Direito mundano, cotidiano – questões de família, as relações de Direito. E também eu, como juiz de Vara de Fazenda Pública, tenho sempre, para minha avaliação, processo que vão de encontro àquilo que ocorre no STF: tributações, crimes contra a ordem tributária, improbidade administrativa. Uma das coisas que eu acho interessante é essa questão de você não ter, dentro do Supremo Tribunal Federal, muitos juízes. Nós temos advogados, procuradores, advogados de Estados e a minoria são juízes de carreira. Seria muito importante que nós pudéssemos ter essa composição harmonizada.
ESTADÃO: O Sr. Irradiante alguma sinalização do presidente de que o nome do senhor é cotado para a vaga? Vocês chegaram a conversar ou a se encontrar pessoalmente?
Mirko Vincenzo Giannotte: Ainda não é o momento. Estive com o presidente, mas não de maneira direcionada a isso. Quando você está em Brasília, muitas vezes você frequenta locais onde você tem a oportunidade de apertar a mão do presidente e, muitas vezes, o presidente saber o que vem sendo pretendido. Mas não eu com ele sobre esse assunto, ainda. Mas, claro, a gente crê nessa pauta.
ESTADÃO: Como avaliar as mudanças aprovadas na Câmara para atualizar a chamada Lei de Improbidade?
Mirko Vincenzo Giannotte: As minhas avaliações ficam dentro do campo acadêmico. Eu não posso, como juiz, pela Lei Orgânica da Magistratura, me manifestar no caso concreto. Toda lei ela nasce, ela emana, e é colocada em prática. E, lógico, somente a prática vai propiciar para que a gente realmente tenha uma avaliação em definitivo. O Congresso está aí para isso mesmo, o povo o escolhe para, a qualquer momento, termos inovações e mutações nas leis.
ESTADÃO: Por que o Sr. desativou as contas nas redes sociais? Tem alguma relação com a disputa?
Mirko Vincenzo Giannotte: Instagram é uma coisa que eu não tenho há muito tempo. Minha filha é que na verdade mexe para mim. Com relação ao Facebook, salvo engano, eu ainda tenho um Facebook o qual eu perdi a senha, também não me preocupei.

ESTADÃO: O Sr. deu liminares para acabar com o toque de recolher e para flexibilizar o horário de funcionamento de bares e resultados, além de ter se posicionado contra o fechamento de igrejas e templos religiosos. Teria ficado vencido nos julgamentos do STF que deram autonomia a governantes locais para determinarem medidas de isolamento social e para proibirem cultos e missas na pandemia?
Mirko Vincenzo Giannotte: Uma das primeiras decisões, se não a primeira decisão em termos comuns, de juiz estadual, foi dada por mim lá no mês de março do ano passado mesmo como igrejas. Na época, eu fiz a opção por aquilo que eu chamei de ‘agenda do bom-senso’. As decisões ainda são iluminadas de exemplos surgidos.
Depois de um ano e pouco, eu entendi que o vírus ele tem que ter uma quebra de ciclo – 14 a 16 dias. Eu sempre defendi que o travamento deveria ser, não uma coisa proporcional, eu entendi que as medidas de biossegurança são mais importantes do que qualquer coisa, salvo se nós tivéssemos uma interrupção geral e de 14 a 16 dias para quebrar aquele ciclo.
Agora, se alguém se concentrar com outras pessoas dentro de um estabelecimento comercial, um restaurante, um bar ou semelhante, e alguém chega e fala: “a cozinha está fechada, o senhor quer mais alguma coisa, porque nós vamos encerrar tudo às 22 horas? ”. É a mesma coisa que me dissessem: “nós temos que sair rápido daqui, porque daqui a pouco a vírus chega”. E não é assim. O vírus está no mundo, está no ar. Então eu entendi que as medidas de biossegurança é que selecione imperar. O Poder Judiciário está lá por princípio constitucional da inafastabilidade e, pelo direito constitucional subjetivo da ação, qualquer um pode solicitar entrar o que quer que seja e o juiz esta lá exatamente para decidir. Foi o caso de a gente entendre, dado do pedido do caso concreto, por extirpar alguns excessos entendidos como presentes.
O Supremo foi muito inteligente. São diferentes formas de atuar e pensar, por climas e culturas diversas. E aí os estados e estados conhecidos com esse poder regular local e territorialmente, entendo que isso é salutar. Mas vou reforçar: caso seja necessário que o Judiciário se manifesto, provocado por qualquer um que venha a entender como tendo excessos, é claro que o Poder Judiciário vai interferir.
ESTADÃO: O Sr. teria votado para referendar a liminar do ministro Barroso que mandou o presidente do Senado instalar a CPI da Covid? Como vê os trabalhos da comissão parlamentar?
Mirko Vincenzo Giannotte: No caso concreto, eu não posso me manifestar. Eu vejo os trabalhos da comissão como cidadão, as comissões parlamentares de inquérito são previstas e são os representantes do povo. Se abriram, ela tem que terminar. Os trabalhos, depende quem os conduz.
ESTADÃO: O decano Marco Aurélio Mello, de quem o senhor pode herdar a cadeira, disse na segunda-feira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que o negacionismo do presidente contribuiu para a falta de vacinas e os mais de meio milhão de mortes pela covid registradas no Brasil. O Sr. concorda com a afirmação?
Mirko Vincenzo Giannotte: O que eu acho é que nós tivemos uma pandemia. Nós tínhamos algo novo, que não tinha uma vacina. É uma doença que não vem com bula, nós temos diversos tipos de reações. Havia uma demanda desesperadora por vacina no planeta inteiro. E não é uma vacina que nós encontramos em qualquer farmácia de manipulação. São situações que nós não podemos jamais atribuir um presidente da República como culpado. Não digo presidente Jair Messias Bolsonaro, eu digo qualquer Presidente da República, a ele não poderia ser atribuída uma culpa única e exclusiva sobre a questão da vacina.
ESTADÃO: Em uma entrevista recente o Sr. falou que tomaria cloroquina. Foi um aceno ao presidente ou realmente defende o uso de um medicamento comprovadamente ineficaz para tratar a doença?
Mirko Vincenzo Giannotte: Eu não faço nenhum aceno ao presidente, eu faço um testemunho à realidade dos fatos. Eu não posso entrar dentro de um consultório médico para investigar um problema de saúde e querer que aquele problema seja dado e diagnosticado como aquilo que eu quero. Eu não sou médico, então eu entrego. Eu não ouço dizer que a hidroxicloroquina é totalmente ou comprovadamente ineficaz. O que eu ouço dizer é que ela não é comprovadamente eficaz, mas nós temos estudos de diversas espécies. Inclusive existem as críticas mundiais de que as vacinas também não são comprovadamente eficazes no seu 100%. Agora, sim, respondendo à sua pergunta. Se, com o covid, me fosse indicado o tratamento da hidroxicloroquina, eu sim tomaria. Isso é uma verdade e eu não arredo o pé disso.
ESTADÃO: Como ministro do STF, o Sr. poderia ser eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Concorda com a proposta de voto impresso?
Mirko Vincenzo Giannotte: O Brasil não é o único país do mundo que tem urnas eletrônicas. A proposta é ainda a surgem do voto eletrônico, porém com o resultado impresso para que amanhã ou depois se puder auditar ou verificar. A dinâmica de votação será de acordo com a mesma. Se alguém amanhã ou depois quiser que nós apontemos aonde está uma eventual falha, uma eventual fraude na votação, nós infelizmente não temos como fazer isso. A impressão do voto nada mais é do que um back-up. Eu sou favorável à mudança.
ESTADÃO: Pesquisando o nome do Sr., diversas especialidades remetem ao contracheque de R $ 503,9 milhões em 2017 – o que na época correspondia a 536 referia. Pode rememorar o que houve na ocasião?
Mirko Vincenzo Giannotte: Vamos frisar que é, antes de mais nada, um contracheque. Durante 10 – 13 anos houve um pagamento a menor daquilo que nos era devido a 83 juízes do Estado do Mato Grosso. Quando apareceu esse pagamento, a rubrica dele era rubrica de salário. E aí o Portal da Transparência não estava preparado para fazer uma distinção. No portal constava salário, aí veio o salário daquele mês mais o pagamento desta dedução que foi feito ao longo da década. O salário era o salário condizente condizente com aquilo que se paga para um membro do Poder Judiciário qualificado minha classificação.


Em participação ao Programa Cidade em Foco da Rede Pernambuco de Rádios e Blog do Alberes Xavier, o deputado federal e presidente estadual do Patriota Pastor Francisco Eurico, falou sobre ações da oposição na câmara federal, projeto de liberação do uso da maconha, comentou sobre CPI da pandemia, trabalhos dos presidentes Arthur Lira, Câmara Federal e Rodrigo Pacheco, Senado e avaliou a posição dos governadores do Nordeste divergentes a Bolsonaro. 
Pastor Eurico comentou a atuação da oposição na câmara federal. “A oposição que hoje continua lutando pelo quanto pior melhor, muitas vezes, ocupa o tempo com assuntos que não tem nada a ver com o tema em pauta. Com isso, atacam e denegrem a imagem do governo, além de desqualificarem quem estiver ao lado do governo. Infelizmente isso faz parte de uma política suja, que todos sabem que é o que eles têm nas mãos para fazer”, pontuou o deputado.
“O presidente da câmara dos deputados é uma pessoa que demostra responsabilidade para a função, tem trabalhado pautando os projetos, independentemente se tem apoio ou não do governo. Já o presidente do senado, nós lamentamos, pois quando ele aceitou essa CPI, acatou uma decisão do STF, uma competência que é exclusiva do senado. Agora já que aceitou, temos que saber para onde o dinheiro enviado pelo governo federal foi e o que foi feito com o montante enviado para estados e municípios”, frisou o parlamentar.
Pastor Eurico também falou sobre as discussões no congresso nacional, envolvendo o uso medicinal da maconha no Brasil. “São encontrados mais de 480 substâncias na maconha e dentre elas, uma molécula que pode ajudar no tratamento do Mal de Alzheimer, Parkinson, distúrbios e epilepsia. Não somos contra o medicamento extraído da maconha, nós não concordamos com a plantação da maconha, sou contra usar essa erva para fazer chã e fumar, pois, sabemos que essa planta vicia e leva a outras drogas mais poderosas”, destacou o pastor.
“Bolsonaro é o presidente da nação, tem responsabilidades e independentemente de qualquer coisa, anda e faz o seu trabalho. Onde Bolsonaro estiver, seja no Brasil ou fora, ele é unanimidade, as pessoas afluem, correm para estar ao lado dele, querem tirar fotos, não tem como segurar o povo. Para onde Bolsonaro for, causa tumulto”, destacou o deputado.
O deputado finalizou a entrevista, avaliando a oposição feita pelos governadores nordestinos a Bolsonaro. “A oposição quer a voltar do PT, a volta da roubalheira, querem surrupiar e esculhambar com o país, querem a volta do esquema, é o que chamamos a República Internacional do Nordeste, esses miseráveis não têm responsabilidades com nada. Falta de leitos em hospitais não é de hoje, sempre tivemos pessoas no chão, infelizmente, estão usando a pandemia para tirar proveito político, e o jogo é ser contra Bolsonaro, porém estamos juntos com o governo federal para o que der e vier”, concluiu o deputado.

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