O sepultamento deve ocorrer ainda neste sábado, 12, às 16 horas, no Cemitério Campo da Esperança, Asa Sul da Capital Federal

(Foto: Geraldo Magela/Senado)

.Por Marcos Lima Mochila

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O ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel, morreu aos 80 anos, na madrugada deste sábado (12/6), em um hospital em Brasília. A morte foi em decorrência do mal de Alzheimer, do qual sofria há 7 anos.

Além disso, em março deste ano, ele também foi diagnosticado com Covid-19.

Maciel, que será velado no Salão Negro do Senado, com a entrada no local devendo se restringir apenas a parentes e amigos devido à pandemia, deixa esposa e três filhos. Quanto ao sepultamento, ele deve ocorrer ainda neste sábado, 12, às 16 horas, no Cemitério Campo da Esperança, Asa Sul da Capital Federal.

Um político grandioso como Pernambuco

Marco Maciel foi vice de Fernando Henrique Cardoso por dois mandatos. Várias vezes ele assumiu a presidência mas sempre se manteve discreto, sem jamais se aproveitar da titularidade do cargo para nenhum ato.

Ao longo de sua trajetória política, Marco Maciel assumiu diversos cargos públicos:

  • deputado estadual (1967-1971) por Pernambuco
  • deputado federal (1971-1979) por Pernambuco
  • presidente da Câmara dos deputados (1977-1979)
  • governador de Pernambuco (1979-1982)ministro da Educação (1985-1986)
  • ministro da Casa Civil (1986-1987)
  • senador (2003-2011) e
  • vice-presidente da república (1995-2003).

Bolsonaro, que está em São Paulo, foi informado da morte de Marco Maciel pelo ministro da Cidadania, João Roma. O presidente lamentou a perda e pediu para o ministro transmitir condolências à família.

Os amigos e mesmo aqueles que conviveram por alguns momentos com Marco Maciel, além de todos que o conheciam, mesmo de longe, estão entristecidos com a perda desse grande pernambucano.

“Marco Maciel foi o ser humano menos imperfeito que conheci”, declarou o ex-governador Gustavo Krause, que conviveu com ele por mais de 50 anos.

“Pouca gente foi tão dedicada, tão atenciosa, tão competente quanto Marco Maciel, nos anos todos em que trabalhamos juntos no Senado e, sobretudo, quando ele foi vice-presidente da República. Na prática, nós dividimos o trabalho”, disse o ex-presidente.

“É uma lástima. A política brasileira hoje perde um dos maiores exemplos de homem público. Descanse em paz”, comentou João Albuquerque, leitor do Blog.

Marco Maciel era um político que tratava a todos pelo nome e estava sempre atento ao que se passava ao seu redor. Quando, por força de uma transferência para o Rio de Janeiro, tive que me afastar da TV Universitária, ele me perguntou porque eu não estava mais na emissora, ao receber meu cumprimento no aeroporto, numa das muitas vezes que nos encontramos. Pernambuco, com certeza, jamais o esquecerá.

Nosso diretor-presidente Marcelo Mesquita, em nome de todos nós que fazemos parte do Grupo Total, se solidariza com a dor dos seus familiares, desejando-lhes que Deus os conforte e que reserve um bom lugar para nosso eterno governador.

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