O Recife vem sendo destaque nacional pela eficiência e organização do processo de vacinação na cidade. A capital pernambucana sempre aparece como contraponto a cenas de aglomeração e longas filas. Todo esse sucesso é fruto da liderança pessoal do prefeito João Campos (PSB), que vem fazendo da vacina e do combate à pandemia uma de suas principais marcas neste início de gestão. Se essa liderança tem sido bem vista entre os recifenses, ela ganha novo capítulo que extrapola os limites da capital.
Isso porque, na última terça (11), o prefeito anunciou que abriria para os mulheres grávidas e que tiveram filho há menos de 45 dias, dos demais municípios do estado a imunização com as doses da vacina da Pfizer do Recife, garantindo a vacinação de 100% das grávidas e puérperas recifenses.
Naquele dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia proibido a utilização de doses da AzteaZeneca/Oxford para as grávidas e puérperas, causando apreensão sobre a continuidade e garantia de vacinas para esse grupo. Desde o início da vacinação desse grupo, o Recife utilizou exclusivamente a vacina Pfizer, já testada para grávidas e só o Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes detinham as doses da Pfizer, pelas particularidades técnicas do armazenamento da vacina.
No anúncio, o prefeito detalhou que o Recife defenderia a posição no Comitê Intergestor Bipartite (CIB), que reúne secretarias municipais de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde. Pois bem, ontem o CIB deliberou que não só o Recife, mas todas as cidades que tenham capacidade de armazenar a Pfizer servirem como polos regionais para vacinar pernambucanas grávidas e puérperas de todas as cidades. Foi a prova que liderança política, também dando o exemplo, pode fazer a diferença.

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