O encontro realizado pela Amupe em Gravatá, além de significar as boas vindas aos gestores eleitos em novembro e discutir medidas de combate à COVID-19, também serviu para que os prefeitos começassem a avaliar o tamanho político e eleitoral de potenciais candidatos ao governo de Pernambuco em 2022.

Na avaliação geral, o PSB saiu muito fortalecido com a vitória de João Campos, o que naturalmente colocou Geraldo Julio no início da fila para suceder Paulo Câmara em 2022, mas de acordo com um gestor em reserva, caberá a Geraldo o desafio de estadualizar seu nome, e uma das opções seria colocá-lo na condição de presidente estadual do PSB. Isso lhe daria capilaridade para dialogar não só com os prefeitos do PSB, como também de toda a Frente Popular.
Geraldo não é a única opção do PSB na avaliação de prefeitos, um nome que é muito bem recebido pelos gestores é o secretário da Casa Civil, José Francisco Neto, que tem um excelente trato com os prefeitos, porém eles reconhecem que a construção de Zé Neto é mais complexa que a de Geraldo, uma vez que o titular da Casa Civil é desconhecido do grande público.
Sobre o grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, há quem aposte que ele fará uma aliança com o PSB tentando a reeleição para o Senado Federal na Frente Popular, enquanto outros acreditam que é chegada a hora de Miguel Coelho de almejar o Palácio do Campo das Princesas, e que o clã de Petrolina não abrirá mão de liderar um projeto político em 2022.
Por fim, José Mucio Monteiro, que deixará o Tribunal de Contas da União no fim de dezembro, continua no imaginário da classe política pernambucana, muitos sonham com ele disputando o governo ou o Senado Federal daqui a dois anos.

blog do Edmar Lyra

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