É evidente que o recifense está cansado da política cosmética imposta pelo PSB e aliados, levando sua cidade ao declínio social, econômico e cultural. A nossa capital está refém de um discurso de confronto e ressentimento com o governo federal, que causa retrocesso e a aprisiona em um emaranhado de problemas que a fórmula já desgastada dos socialistas é incapaz de resolver. Após amargurar 20 anos de relativa estagnação sob gestões de esquerda, Recife quer mudar!

O Recife parou no tempo, deixou de ousar. Sofre com a insegurança e o desemprego da sua população, com o abandono da saúde e a questionável qualidade da educação. O IPTU está entre os mais caros do país. A cidade ainda é refém de um transporte público ineficiente e ostenta um dos piores trânsitos do Brasil enquanto a “indústria da multa” bate recordes de arrecadação. Recurso, esse, que não retorna à população através de investimentos em infraestrutura e em mobilidade- claras deficiências da cidade. O Recife não testemunha obras grandes há muitos anos.

A falta de ousadia da gestão segue ferindo de morte o orgulho recifense. Mais da metade da população permanece sem esgotamento sanitário adequado e o abastecimento de água é precário em diversas comunidades, como Ibura e Dois Unidos. Sobram promessas não cumpridas ou pela metade, como as obras do Geraldão e do Teatro do Parque, ambos em reforma desde 2013. A construção de UPA’s também não saiu do papel.

A gestão socialista abandonou o Recife; a cidade está largada. Embora seja uma cidade turística, a negligência com os principais cartões-postais está escancarada diante do vandalismo e da pichação no Parque das Esculturas, no Recife Antigo; com a depredação das estátuas do Circuito da Poesia; com o abandono de quiosques e áreas de lazer na orla de Boa Viagem. E o que dizer do Centro do Recife? Igualmente esquecido, vê a sua arquitetura histórica tornar-se abrigo para moradores de rua e palco para o tráfico de drogas.

Enquanto as divergências servirem de desculpa para a incapacidade de gestão e a falta de diálogo, continuaremos a assistir outras capitais, como Salvador (BA) e Fortaleza (CE), avançarem em obras e políticas públicas, pois, seus gestores foram capazes de manter a interlocução e estabelecer parcerias com o governo federal, colocando o interesse da população acima das paixões políticas. Agora, assistimos a tudo de longe, não disputamos mais, viramos o primo pobre quando estávamos acostumados com a vanguarda do progresso. É de um crescimento econômico robusto, alavancado pelos programas federais de obras e transferência de renda, que estamos saudosos.

A eleição de 2020 representa a oportunidade de um novo ciclo político para o Recife. Nossa capital poderá liderar a adesão de todo Pernambuco ao novo momento que o Brasil vive. O pleito municipal é a chance de um novo tempo para o Recife, com um modelo de governar e de fazer política sem o fígado. Mas com responsabilidade. O Democratas tem o quadro mais qualificado para atender ao anseio íntimo de muitos recifenses: o desejo de uma mudança definitiva e segura.

Mendonça Filho nos oferece esse novo olhar sobre a cidade. Com a experiência de quem já foi governador do estado e ministro da Educação, ele reúne espírito público, habilidade política e capacidade de gestão para enfrentar os desafios que ora se apresentam. Crucialmente, Mendonca tem a coragem de apontar um novo caminho de desenvolvimento! Se votar é um ato de esperança, brevemente o povo recifense poderá expressar seu sonho de um Pernambuco mais forte, começando por um Recife mais pujante.

*Deputado estadual pelo DEM

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