Escalada de mortes se amplia

Lamentavelmente, a curva do número de mortes vinculadas ao coronavírus vem se ampliado a cada dia em todo o país. O país soma 800 óbitos e quase 16 mil casos. Em Pernambuco não é diferente. O estado registrou 12 mortes em 24 horas, segundo o boletim de ontem, chegando a 46. Também houve 49 casos confirmados, totalizando 401 no estado todo.

A taxa de letalidade do estado disparou com essas estatísticas, embora haja uma explicação. A taxa é calculada numa relação entre mortes e casos confirmados, mas como não há uma metodologia única para todo o Brasil, cada estado tem aplicado testes à sua maneira. O Ceará, por exemplo, chegou a 53 mortes, mas já realizou 1.374 testes, mais que o triplo do realizado por Pernambuco.

Os dois estados, aliás, só perdem em número de mortes para São Paulo (428 ao todo) e Rio de Janeiro (106). Porém, esses quatro estados contabilizam 80% de todas as mortes no país, o suficiente para que devessem receber alguma atenção especial do Ministério da Saúde e do Governo Federal. A escalada tende a aumentar até meados de maio, segundo projeções, e os números não devem cessar nem tão cedo.

SEM PREVISÃO – Minas Gerais foi o primeiro estado brasileiro a anunciar que não terá como pagar os servidores públicos em função da queda na arrecadação. O governador Romeu Zema (Novo) pediu desculpas, mas não teve como cravar uma data para quitar os salários e tranquilizar os servidores. “O recurso não existe”, alegou. Apenas profissionais de saúde e segurança receberão salário hoje. Tal situação tem chances de se repetir em outras unidades federativas.

CORTE NA CARNE – Diversas prefeituras, em especial no Interior, estão anunciando medidas e “cortando na carne”. Salários de prefeitos, vices, secretários e assessores especiais estão sendo devidamente tesourados. Muitos fornecedores já têm sido avisados de que os contratos serão alterados ou rompidos, o que aumentará a quebradeira de empresas em todo o estado. A sobrevivência será penosa nos próximos meses.

MUDANÇAS– Os principais nomes jurídicos da campanha de 2018 em Pernambuco estarão fora do pleito de 2020. Carlos Neves, responsável pela área na Frente Popular, foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas. Já Valber Agra, que trabalhou na campanha de Armando Monteiro (PTB), hoje atua no PDT nacional.

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