IMG-20191029-WA0045 IMG-20191029-WA0046

Secretários de Meio Ambiente, técnicos e cientistas de diversos Estados do Nordeste estão participando de uma reunião para tratar do problema ocasionado nas praias da região pelo derramamento de petróleo que está ocasionando sérios problemas ambientais e econômicos, prejudicando pescadores, jangadeiros e todo o universo que trabalha com o Turismo, tanto funcionários quanto os empresários.

O encontro está sendo promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e tem como objetivo apontar como a Ciência e a Tecnologia do Brasil podem contribuir para a resolução do derramamento do petróleo e para os possíveis problemas gerados a região a partir dele. A reunião conta com a presença dos reitores de três universidades do Estado (Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Católica de Pernambuco) e de secretários de Meio Ambiente dos Estados atingidos. Também estarão presentes o vice-presidente da ABC no Nordeste e do Espírito Santo, Jailson Andrade, e técnicos, pesquisadores e cientistas da Academia e dos Estados nordestinos atingidos.

Na reunião, serão apresentados o modelo de trabalho do Governo do Estado na resolução do derramamento de óleo, a condução para a abertura de um edital de pesquisas para que instituições de Pernambuco estudem o problema e como as medidas de caráter emergencial vêm sendo realizadas no Estado, além de parcerias com instituições tecnológicas para tratar do assunto. O objetivo é aprofundar uma estratégia de curto, médio e longo prazo sobre temas discutidos na primeira reunião com a comunidade científica de Pernambuco que aconteceu na quarta-feira passada, no Palácio do Campo das Princesas.

Entre outros objetivos do encontro, está a criação de uma rede técnica-científica multidisciplinar que identifique os pontos e aponte que estudos serão necessários para levar às ações que minimizem ou mitiguem, para a população em geral, os impactos decorrentes do vazamento. Também serão relatados pelos representantes estaduais pontos específicos de problemas previstos nos estados; realizadas discussões temáticas; além de uma apresentação de propostas de grupos, com a formação de uma rede Nordeste para acompanhamento e ações sobre os problemas gerados pelo vazamento de óleo.

O governador Paulo Câmara fez a abertura do encontro e ressaltou a gravidade do problema e disse ser importante que os especialistas no assunto encontrem soluções para ações preventivas que possam evitar casos futuros e também apontar caminhos que possam minimizar os problemas que estão acontecendo no momento.

dos pela Academia e técnicos e cientistas do Estado de Pernambuco que já estão acompanhando a situação.

Paulo Câmara afirmou que o Governo de Pernambuco já recolheu 1.500 toneladas de óleo nas 43 praias e oito rios atingidos segunda-feira. “O total já foi entregue no Ecoparque Pernambuco, antigo Centro de Tratamento de Resíduos Pernambuco, localizado em Igarassu. Ao todo, 400 pessoas de diversos órgãos e secretarias do Governo do Estado e 90 reeducandos estão envolvidos nos trabalhos de contenção, limpeza e prevenção de óleo. O efetivo já implementou 3.045 metros de barreiras de contenção em diversas praias e rios atingidos”.

Até hoje, foram atingidas 43 praias e oito rios nos municípios de Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré, Goiana, Recife e Olinda.

Entre os equipamentos que estão sendo utilizados pelo efetivo mobilizado para trabalhos como o de localização e limpeza estão dois helicópteros (sendo um da Secretaria de Defesa Social e um do Ibama), 30 viaturas (Governo do Estado), 20 viaturas (Forças Armadas) 10 embarcações (Governo do Estado) e três barcos (Marinha).

O Governo de Pernambuco está adquirindo e distribuindo milhares de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Entre eles, materiais de limpeza, combustível e alimentos. Até hoje, foram entregues 31.522 máscaras, 23.080 pares de luvas, 6.188 pares de botas, 13.584 sacos de ráfia, 2.648 tambores e bombonas, 18.391 sacos plásticos e 8.009 sacolas grandes além de alimentos, estopas, pás, baldes, ciscadores e protetor solar.

 

Fotos: Heudes Regis/SEI

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar