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Por Márcio Maia

A Associação dos Funcionários Aposentados do Bandepe (ASFABE) está completando 30 anos de existência e vai promover uma grande festa para comemorar a data. Ao mesmo tempo, a Associação vem mantendo uma árdua luta contra o Banco Santander, que é o patrocinador da Bandeprev, a entidade de previdência complementar da categoria.
As comemorações acontecem nesta quarta-feira (10), a partir das 16 horas, com uma vasta programação. Haverá música ao vivo com a participação de Tony e sua Orquestra, mensagem do Padre Humberto, corte do bolo e muita alegria.
O presidente da Associação, Reginaldo Dias, afirmou ao Blog Revista TOTAL que o momento é de comemoração e ao mesmo tempo, de convocação de todos os aposentados do Bandepe para que se unam com o objetivo de manter a entidade. “A direção do banco Santander está usando todo seu poderio econômico para nos prejudicar e tirar da Associação sua capacidade de lutar pelos direitos de seus associados”.
Ele explicou que desde o ano de 2006, a ASFABE vem lutando na Justiça contra o banco, que tem o interesse de não pagar os 50 por cento do Plano de Saúde, através da Unimed Recife, como determina o contrato de compra das ações majoritárias do Bandepe, quando da privatização em 1998. “A ASFABE já tem três ações na Justiça”, acentuou.
AÇÕES – A primeira tem o objetivo de evitar que o Santander desfizesse a estrutura dos aposentados, que é dividida em quatro grupos determinados pelo período de admissão no banco. Também tentou transferir a sede da Bandeprev para São Paulo, o que impossibilitaria a participação da maioria dos assistidos, que está em Pernambuco e no Nordeste.
Por último, tentou realizar modificações no Estatuto da Bandeprev, diminuindo o número de integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e até do Diretor Administrativo, que é eleito pelos assistidos.
A Associação depois do resultado na Justiça, comunicou o fato à Secretaria Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), que considerou abusiva a intenção dos banqueiros e determinou a interrupção do processo de mudança, como desejavam os banqueiros espanhóis utilizando como ponto de apoio a maioria dos seus funcionários nos Conselhos e contando com o “Voto de Minerva”.

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