DIA DAS MÃES – Homenagem do Grupo TOTAL
Por Marcos Lima Mochila
Infelizmente, a mulher mais importante do mundo e de nossas vidas só é lembrada uma vez por ano, quando deveria ser adorada, festejada e idolatrada, durante o ano todo.
Nesse dia, ela é lembrada por todos, quer esteja viva ou morta, pessoalmente ou através das redes sociais, que se enchem de mensagens, de contos, de lembranças da mulher que nos deu a vida.
Dentre todas as mensagens que recebi via WhatsApp, Facebook e outras redes, essa realmente é a que melhor retrata o que é ser mãe:
Uma mãe foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
“O que eu pergunto é se tem um trabalho”, insistiu o funcionário.”
– Claro que tenho um trabalho”, exclamou. “Sou mãe”.
– “Nós não consideramos ‘mãe’ um trabalho. Vou colocar Dona de casa”, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica…
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
– “Qual é a sua ocupação?” Perguntou.
– Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora : “Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.”
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem…
– Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
Posso perguntar”, disse-me ela com novo interesse, “o que faz exatamente?”
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder :
– “Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito:dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?) , o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, levantou-se e, pessoalmente, abriu a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: – uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (um bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante.
Maternidade… que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas “Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas”.
As bisavós: “Doutora- Executiva- Sênior”.
E as tias: “Doutora – Assistente”.
A Revista Total e o Blog Revista Total, com esse texto, faz uma homenagem carinhosa a todas as mães, mulheres, esposas, filhas, irmãs, amigas, companheiras, namoradas, enfim, Doutoras na Arte de fazer a vida melhor.
Para fortalecer ainda mais essa homenagem, deixamos aqui a letra da música composta por Ed Wilson e Carlos Colla, que Leonardo Sullivan, irmão de Michael Sullivan, gravou:
Mãe, um Pedaço de Céu
Para mim sou grande mas pra ela pequenino
Sou adulto, mas pra ela sou menino
Quando olha pra mim seus olhos brilham
Um amor feito de sonhos, de alegria e de esperança
Se estou junto dela sou criança
O mundo é muito mais bonito sem pecado e sem perigo
E ninguém no mundo vai gostar de mim Como ela gosta
Se eu estou errado ou certo não importa
Na alegria ou na tristeza ela está sempre comigo
Na hora do prazer me lembro dela
Mas na hora da tristeza e da saudade é meu abrigo
Por mim ela não mede sacrifício
Pode parecer difícil que alguém ame desse jeito
Acontece que ela é a minha mãe
E mãe é sempre assim
Mãe, palavra que Deus inventou
Um anjo que à terra chegou
Voando nas asas do amor
Mãe, palavra mais doce que o mel
Talvez um pedaço de céu
Que Deus transformou em mulher.
Para ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=-DfbsOInRKs