Federal lawmaker Onix Lorenzoni, who was appointed Chief of Staff by President-elect Jair Bolsonaro, waves as he arrives to Bolsonaro's transition headquarters in Brasilia, Brazil, Tuesday, Dec. 4, 2018. Bolsonaro will be sworn in on Jan. 1. (AP Photo/Eraldo Peres)
(AP Photo/Eraldo Peres)

Wilton Junior / Estadão Conteúdo

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O mal-estar não parou e teve novo capítulo com a desistência do ministro da Economia, Paulo Guedes, de comparecer à sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nessa terça (26/3). Ele tinha concordado em comparecer ao colegiado para tirar as dúvidas dos parlamentares quanto às mudanças nas regras de aposentadoria dos brasileiros. Horas antes, a assessoria do ministro afirmou que ele não iria, uma vez que o relator do texto ainda não foi escolhido, mas deixaria a equipe de técnicos à disposição.

Em resposta, os integrantes da CCJ ameaçaram aprovar uma convocação no lugar do convite feito para a sessão dessa terça-feira. A mudança não é sutil: quem é convocado não pode deixar de ir ao Parlamento, sob o risco de responder depois por crime de responsabilidade. Um novo acordo foi costurado para que Guedes compareça à reunião da CCJ na próxima quarta-feira (3/4).

Um dos responsáveis pela articulação do Planalto com o Congresso Nacional, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi à Câmara no fim do dia e afirmou que “é preciso chegar a um entendimento” entre Executivo e Legislativo. Ele deu pistas de que a reunião de Bolsonaro com os ministros foi também um momento para o governo federal afinar o discurso, mas não entrou em detalhes sobre as orientações dadas pelo chefe no último encontro com o primeiro escalão antes de o presidente seguir para Israel.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar