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A oposição aproveitou a entrevista de Michel Temer, na qual ele afirma que teve o apoio de Paulo Câmara desde o impeachment de Dilma Rousseff, para mostrar que o governador é que é o aliado do presidente.

Em contrapartida, o governador e muitos de seus aliados desmentiram essa citação, mostrando que Pernambuco foi retaliado e sofreu perseguição de Michel Temer desde que ele assumiu a presidência.

“Vamos primeiro separar o que é cordialidade do que é apoio. Cordial nós temos que ser com todas as pessoas, somos homens públicos. Apoio é bem diferente. O presidente Temer não tem o nosso apoio e nunca teve em nenhum dos momentos do seu governo. Pelo contrário, nós éramos a favor que tivéssemos novas eleições (em 2016). Nós não aceitamos cargos no governo dele. O PSB não aceitou, a Executiva não aceitou. O que houve foi a bancada do PSB ter indicado um ministro (o pernambucano Fernando Filho, hoje no DEM). Que depois saiu do PSB porque o PSB não concordava com o trabalho dele. Ia ser expulso”, afirmou Paulo Câmara à Rádio Jornal, minutos após a entrevista de Temer.

“Esse Temer realmente não se dá ao respeito. Se passar por ventríloquo de uma oposição perdida, sem projeto para o Estado e que sequer tem coragem de defendê-lo, é o fundo do poço do pior presidente da história desse país”, afirmou o deputado estadual Waldemar Borges (PSB). “Vamos aguardar o dia que algum desses ‘Temistas’ em Pernambuco vai ter coragem de defender o governo deles, ao invés de ficar submetendo um presidente já aniquilado na opinião pública, ao papel ridículo de tentar puxar o PSB para a canoa furada do seu governo”, completou.

Outros aliados de Paulo Câmara já vêm, há muito tempo, mostrando essa retaliação a Pernambuco. Para o deputado Tadeu Alencar (PSB), por exemplo, “é evidente a retaliação do governo Michel Temer com Pernambuco. Um exemplo é a devolução da autonomia do Porto de Suape, que prometeu assinar em visita ao Estado, que marcou e desmarcou várias vezes”.

Foto: Guga Matos/JC Imagem

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