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Campanhas ‘esquecem’ de renovar jingles

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Vai começar a temporada de jingles das eleições 2018 e aquela tradicional busca por colar na cabeça do eleitor o nome, o número e a mensagem que cada candidato quer passar. Como já é tradição, quem busca o voto vende “mudança”, mote quase onipresente nos refrãos das músicas que tomarão conta do horário eleitoral a partir do próximo dia 31. O ritmo pode ser diferente, mas a promessa de “tirar o Brasil da crise” será cantada por todos os presidenciáveis.

Com base nos jingles já divulgado, Ciro Gomes (PDT), Álvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) são os que mais abusam da promessa de mudar o rumo do País. Ciro diz que tem experiência para isso, Meirelles e Dias afirmam que só eles são capazes de fazer o que o eleitor espera e Bolsonaro até nomeou seu hit de Muda Brasil.

Para Carlos Manhanelli, especialista em marketing político e autor do livro Jingles Eleitorais e Marketing Político – Uma Dupla do Barulho, os jingles da eleição “estão todos iguais e parecem escritos por uma mesma pessoa”. “Tem uma falta de originalidade. Parece que um está copiando o outro. Nenhum deles vai sobreviver depois do período eleitoral. Não tem um chiclete de ouvido”, disse.

Manhanelli notou que Álvaro Dias usa o sertanejo universitário para passar uma ideia de honestidade; que o nome Ciro é repetido 67 vezes em meio a um tecnobrega; que Meirelles escolheu ritmos nordestinos para se vender como o homem que precisa ser chamado para resolver qualquer problema; e que o jingle de Bolsonaro repete quase um Lulinha paz e amor quando afirma “Bolsonaro com amor e com coragem”.

Chama a atenção para a ausência da palavra “corrupção” nos jingles. Em vez de mencionar os escândalos revelados pela Operação Lava Jato e por outras investigações conduzidas pela Polícia Federal, a maioria dos presidenciáveis optou por destacar as palavras “honestidade” e “ficha limpa” nas músicas de suas campanhas.

Mesmo o candidato que levanta costumeiramente a bandeira da Lava Jato, o senador Álvaro Dias, omite o termo na balada sertaneja que levará para a TV e o rádio. Para o cientista político, a explicação é óbvia: “A maioria não toca na palavra corrupção porque não pode atirar pedra em ninguém.”

Clima tenso

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A relação entre os prefeitos Lula Cabral (Cabo) e Bruno Pereira (São Lourenço da Mata) não são as melhores, não lembrando nada daquela velha amizade do início deste ano quando os dois foram fotografados se cumprimentando com largos sorrisos. O motivo, naquela oportunidade, era a união para enfrentar o Governo do Estado, em virtude da insatisfação com os serviços oferecidos pela Compesa em seus municípios e o interesse em conquistar a autonomia deste setor.

Bruno havia se comprometido a dar apoio exclusivo a Fabíola Cabral para estadual, mas agora quer dividir o apoio no município com Guilherme Uchôa Junior (PSC), o que não foi aceito pelo “mui amigo” Lula. Agora, para evitar constrangimento, não se deve convidar os dois para a mesma mesa. Como diz o blogueiro Wellington Ribeiro: “É o mesmo que jogar fogo em um barril de pólvora”.

Mistura

Os candidatos a deputado estadual Clóvis Paiva (PP) e a federal Milton Coelho (PSB) continuam expandido suas bases na Mata Sul. Em Cortês, os dois contarão com o apoio dos vereadores José Antônio (PSC) e Edmilson Rodrigues (PRTB). Clóvis Paiva é um dos candidatos que a Revista TOTAL anunciou na lista dos que serão eleitos deputados estaduais. Milton Coelho, embora não conste na lista inicial, já divulgada e faltando ser completada, também está bem cotado a emplacar um mandato na Câmara Federal. Quanto aos dois vereadores, ambos são do grupo do prefeito de Cortês, Reginaldo Morais, que está apoiando Henrique Queiroz Filho para deputado estadual e Eduardo da Fonte para federal.

Cara a cara

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Os candidatos ao Governo do Estado Paulo Câmara (PSB), Armando Monteiro (PTB), Maurício Rands (PROS) e Dani Portela (PSOL) participam, nesta terça-feira (28), do primeiro debate em rádio este ano. Agora é esperar pra ver se vão se manter discutindo quem é de Lula e/ou de Temer ou se vão expor seus projetos para os próximos 4 anos. Que é o que o povo, realmente, quer saber. O debateacontece às 10 horas, na Rádio Jornal.

NOTAS ESPORTIVAS

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Até o próximo ano

Não deu. Aos vencer o Operário (PR) no Arruda, por 1 X 0, o Santa Cruz precisava apenas de um empate, lá em Ponta Grossa. Mas a história foi outra: tentando segurar um empate desde o começo, o Santa Cruz se acovardou e tomou 3 do Operário Ferroviário Esporte Clube, o segundo clube mais antigo do Estado do Paraná. A possibilidade de emendar dois acessos seguidos (já que venceu a Série D em 2017) era um combustível a mais para o Ferroviário e esse combustível fez efeito positivo.

Quanto ao Náutico, que só entrou em campo uma hora após o Santa Cruz. O público na Arena, de mais de 27 mil torcedores, seria o combustível do Náutico para virar o jogo, já que havia perdido na primeira partida por 3 X 1 e precisava, ao menos, ganhar com uma diferença de 2 gols para levar a partida para os pênaltis. Mas não conseguiu, empatou por 1 X 1 e viu o sonho do acesso à Série B ser adiado para 1919.

Aliás, as duas equipes agora, devem iniciar o recesso forçado, no início da próxima semana. E devem liberar jogadores para procurarem novos clubes ainda em 2018. Jogadores que fizeram a diferença na equipe timbu este ano, Ortigoza e Robinho têm futebol e mercado para jogar a Série B do Campeonato Brasileiro. Assim como, Carlinhos Paraíba e Vitor, do Santa Cruz.

Quanto às diretorias, decerto irão liberar os atletas, que terão férias mais cedo e já devem começar a planejar o próximo ano. Que ele seja melhor para ambos.

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