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Depois de seis anos de estiagem em quase todo o Estado,  mês de abril trouxe chuvas generosas também para a região do Sertão do Pajeú. As barragens de Nossa Senhora de Lourdes, no município de Solidão, a José Antônio, em Santa Terezinha, e a do Travessão, em Tabira, saíram do colapso e estão com condições de abastecer as duas cidades.

Por conta da volta da água à barragem, a Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA) providenciou a volta da distribuição através da rede na cidade de Solidão e já prevê a volta para as residências de Santa Terezinha na próxima semana. Os moradores do Distrito de Borborema, em Tabira, também estão recebendo água nas torneiras, vinda da Barragem do Travessão, que atingiu a capacidade máxima, cerca de 270 mil metros cúbicos.

FESTA – No município de Solidão, que entrou em colapso no mês de fevereiro deste ano, a população festeja a água acumulada na Barragem de Nossa Senhora de Lourdes. O manancial atingiu aproximadamente 40% do volume total, e já está abastecendo os 2,5 mil moradores da cidade.

A Barragem José Antônio, que estava seca desde dezembro de 2016, registra agora 26% da sua capacidade máxima, que é de 2 milhões metros cúbicos de água. A Compesa realiza ajustes operacionais na Estação de Tratamento de Água (ETA) para voltar a abastecer a população de Santa Terezinha, cerca de 12 mil pessoas. Em função do longo período que o sistema ficou desativado, os técnicos farão um acompanhamento do comportamento da rede de distribuição com o retorno da operação.

O sistema de abastecimento da Santa Terezinha ainda recebe contribuição da Barragem do Tigre, que também conseguiu acumular água com as chuvas deste ano. Mas para utilizar água do Tigre, a companhia realiza um serviço de manutenção na adutora que transporta água da barragem até a Estação de Tratamento (ETA).

O gerente da Unidade de Negócios da COMPESA, Gileno Gomes, explicou que as obras que forem necessárias serão realizadas de imediato. “Nas duas cidades e no distrito de Borborema vamos verificar o primeiro ciclo de abastecimento de água e estudar a demanda de cada localidade para depois definir como ficará o calendário”.

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