palacio-do-campo-dasA ação da Polícia Federal durante a “Operação Torrentes” está sendo considerada como sem propósito e com um elevado grau de periculosidade, a qual poderia ter terminado com uma catástrofe sem limites, caso algum policial militar de serviço na ocasião, entendesse que os “invasores” do Palácio do Campo das Princesas fossem bandidos com vestes da PF.

Alguns oficiais da Polícia Militar de Pernambuco e delegados da Polícia Civil, com quem conversamos nesse final de semana, disseram que a operação poderia ter terminado com a morte e ferimentos em diversos policiais e também em pessoas inocentes que estivessem passando pelo local no momento do tiroteio. Todos fizeram questão de pedir para não serem identificados, mas apontaram hipóteses com profundo sentido.

Os policiais foram unânimes em analisar a questão por um aspecto que ainda não foi abordado pela Imprensa. O Blog Revista TOTAL está tocando nesse assunto pela primeira vez, uma vez que o achamos plenamente viável e correto, o entendimento dos policiais militares e civis com quem analisamos a questão.

As informações indicam que em torno de vinte federais estiveram cercando o Palácio do Campo das Princesas, com o intuito de apreender documentos no prédio da Casa Militar, junto ao gabinete do governador. Do outro lado, aproximadamente 50 PMs estavam de serviço nos diversos setores dos dois prédios.

“Se em algum momento da operação, um oficial, um sargento ou mesmo um soldado de serviço em uma das guaritas, gritasse que o Palácio estava sendo invadido e pedisse o apoio dos demais? O que poderia ter acontecido”?

São perguntas coerentes feitas por profissionais especializados na área da Segurança Pública e que o Blog Revista TOTAL faz questão de repassar para os seus leitores por entender que o polêmico assunto ainda será analisado por inúmeros ângulos.

Por Marcelo Mesquita

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