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O Governo do Estado lançou o Atlas Eólico e Solar de Pernambuco, com o objetivo de fortalecer e expandir a matriz energética pernambucana de forma sustentável. O levantamento apresenta um mapeamento das áreas com maior potencial de geração de energias renováveis, através da oferta de dados técnicos precisos que objetivam  facilitar a instalação de empreendimentos do setor no território pernambucano.

A publicação foi lançada em solenidade comandada pelo governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, e já está disponível para acesso ao público na página da Internet no seguinte endereço:www.atlaseolicosolar.pe.gov.br.

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O governador ressaltou a importância das chamadas energias limpas para o Estado, tanto na parte econômica quanto ambiental. “Entregamos, hoje, à toda sociedade e aos investidores do Brasil e do mundo, um atlas completo, com uma radiografia de todas as potencialidades do território pernambucano, tanto para a energia eólica quanto para a solar. Esse material vai dialogar com todo um estudo que já foi feito dentro do Pernambuco Tridimensional, onde nós temos mapeado todo o relevo do Estado. Então, a gente vai poder, a partir desse atlas, apresentar e vender Pernambuco como um Estado que possui um potencial enorme na geração dessas energias renováveis. A preservação dos nossos mananciais, dos nossos rios é necessária e se tornou um alerta de que a gente precisa investir cada vez mais em energias limpas, alternativas”.

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Paulo destacou ainda as atividades do setor que já são realidade no Estado, ressaltando que a publicação é a porta de entrada para um novo ciclo de expansão do setor. “Pernambuco já mostra sua potencialidade nessas duas energias. A energia eólica já é uma grande e presente realidade, tanto na região do Araripe quanto no Agreste Meridional. Em relação à energia solar, temos o primeiro parque híbrido do Brasil em pleno funcionamento no Sertão de Itaparica. Então, agora, é se debruçar sobre as oportunidades, apresentar esse atlas aos investidores e buscar as parcerias. E isso vai ajudar muito Pernambuco a atrair mais empreendimentos e pessoas interessadas em investir em áreas estratégicas do nosso Estado”.

O Atlas Eólico e Solar apresenta uma visão geral do potencial de produção de fontes eólicas e solares no Estado, através dos níveis de vento e de radiação solar, cruzando com uma série de mapas digitais em alta resolução que ressaltam aspectos da geografia, economia e infraestrutura da nossa região.

O vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry (PMDB), deu detalhes do documento.“Reunimos um conjunto de informações privilegiadas aos potenciais investidores e criamos, com isso, a chance de Pernambuco largar na frente nos novos investimentos que, certamente, virão com os novos leilões de energia eólica e de energia solar. Então, ele é um importantíssimo instrumento para facilitar a atração, a indução e a facilitação dos investimentos em Pernambuco”.

POTENCIAL – Pernambuco conta com um potencial técnico da ordem de 100 GW de energia eólica e ainda outros 1.200 GW de energia solar. O modelo híbrido também é viável em território pernambucano, pois o ciclo diário de produção das energias eólica e solar são complementares, podendo produzir anualmente em torno de  270 GW.

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Para o secretário Executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Cardoso Ayres Filho, uma das grandes vantagens do Atlas Eólico e Solar é a possibilidade da análise conjunta dessas energias. “Todos nós sabemos do grande potencial que Pernambuco tem para a implantação e a geração de fontes alternativas, como a energia solar e a eólica. E com a decisão de se fazer esse atlas, o que está se dando ao público é a oportunidade e a condição técnica de conhecer o potencial energético do Estado como um todo”.

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PIONEIRISMO – Em dezembro de 2013, o Estado de Pernambuco promoveu o inédito Leilão de Energia Solar – o primeiro do País no segmento. Com grande êxito, o projeto trouxe grandes investimentos para o Estado, que contribuem também com o desenvolvimento sustentável do Interior pernambucano. Entre os marcos na concretização deste sonho, está o primeiro parque híbrido do País, em Tacaratu. Fruto do Leilão e inaugurado em setembro de 2015, ele possui capacidade para abastecer 250 mil residências.

O projeto continua crescendo e, hoje, engloba outros programas, como o Atlas Eólico e Solar de Pernambuco e o PE Solar, que tem o objetivo máximo de consolidar o Estado como um importante gerador de energia limpa.

Participaram também do evento os secretários estaduais Sérgio Xavier (Meio Ambiente e Sustentabilidade) e Antônio Carlos Figueira (Assessoria Especial), o diretor-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Éssinger, e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista.

Fotos: Aluisio Moreira/SEI

Por Márcio Maia
Dez municípios da Zona da Mata Norte têm a partir de hoje, um importante ponto de apoio para movimentação da economia. A Usina Cruangi, no município de Timbauba, volta a trabalhar sob o controle da Cooperativa da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, depois de quatro anos de inatividade. A coopertiva arrendou o parque mercantil e vai administrar a moagem. Os investimentos na planta foram de R$ 3,5 milhões.
O governador Paulo Câmara disse que a volta da Usina Cruangi ao meio produtivo pernambucano é fundamental não só para a economia de Timbaúba mas para todo o Estado. “Hoje, estamos vendo a concretização de um trabalho desenvolvido por muitas pessoas e que contou com o integral apoio do Governo do Estado. Estamos felizes por vermos mais um grande passo dado em Pernambuco nessa luta gigantesca contra o desemprego”.
O secretário nacional de Política Agrária, do Ministério da Agricultura, André Nassar, participou da solenidade de reabertura da usina e disse que o Governo Federal tem se esforçado para recuperar a produção de açucar e álcool em Pernambuco.
O presidente do Sindicato da Indústria do Açucar e do Álcool (Sindaçucar-PE), Renato Cunha, afirmou que a volta das atividades da Usina Cruangi é fundamental para o soerguimento da indústria açucareira em Pernambuco. “É mais uma importante alternativa para a indústria da cana em nosso Estado”.
O presidente da União Nordestina de Produtores de Cana de Açucar, Alexandre Andrade, mostrou entusiasmo com a reativação da agroindústria, pois “quando começar a produzir, beneficiará milhares de trabalhadores e movimentará o comércio da região”.
A expectativa é de que nada menos de 4 mil empregos diretos sejam gerados nos dez municípios circunvizinhos. Na safra 2015/2016, a unidade deve moer 500 mil toneladas de cana-de-açucar e com uma previsão de faturamento na ordem de R$ 50 milhões.
RECONHECIMENTO – Todos os participantes da solenidade de reabertura da usina apontaram a participação da Revista TOTAL como imprescindível para a agilização do processo de formalização da cooperativa. Todos lembraram que estava havendo um distanciamento entre o Gerson Carneiro Leão, um dos principais líderes da categoria, e o governador Paulo Câmara. A revista publicou na edição do mês de maio passado, uma matéria de capa, onde Carneiro Leão falava sobre a importância da reativação da Usina Pumaty. Paulo Câmara leu a reportagem se conscientizou da importância da iniciaitva e se interessou pelo projeto de reabertura da Cruangi, que foi concretizado.
O maior complexo de geração de energia solar do Brasil, com capacidade instalada de 11 MW (Mega wats), começou a funcionar no município de Tacaratu, no Sertão do São Francisco. O complexo pertence ao grupo Enel Green Pawer (EGP) e está localizado junto ao sistema de geração de Energia Eólica, os Parques Fontes Solar I e II. Os dois produtores de energia limpa vai garantir a produção de energia mais estável e reduzir os efeitos da variabilidade das condições meteorológicas, como vem acontecendo nos últimos cinco anos com a falta de chuvas.
Com a conexão entre as gerações de energia solar e eólica, a capacidade total instalada da EGP é de 388 MW, que podem atender ao consumo de cerca de 170 mil domicílios.
Tacaratu, a 450 km do Recife, já pode ser considerada a Capital da Energia Limpa do Brasil.
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