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LAITINHO BREGA

 

Quando se abrem as cortinas e o canhão de luz invade o palco defronte, uma figura leve, quase flutua mesmo rotunda e espaçosa. Um rodopio a voz que rasga o silencio, a plateia explode. É Lailtinho que está chegando e arrancando da assistência risos incontidos que se seguem por mais de uma hora, enquanto dura o show do maior contador de piadas do Brasil.
É sempre assim, desde que Lailtinho venceu o 1º Festival Brega em Fortaleza –Ceará, isso nos idos de 1989, final de uma década de grandes descobertas cientificas, mas estéril em manifestações artísticas que merecessem nota. Era o tempo do topete new wave, do frenesi da ginástica aeróbica e do filme Bete Balanço, com Deborah Bloch e Lauro Corona.
Nesse canário nasce o personagem Lailtinho, um show-man que difere de tudo aquilo que havia posto até então. Uma figura de estética única, feliniana, que vai do espalhafatoso ao Kitsch, com pitadas de chanchada. Consolidam o perfil de humor que fez enorme sucesso e que se estende até hoje, quase vinte anos depois.
Suas performances têm encantado os palcos e a mídia nacional e internacional, levando milhares de pessoas a assisti-lo por onde quer que passe. Foi assim em aparições de televisão como: Jô Soares, Xuxa, Hebe, Gugu,Vídeo Show,Super Pop,Tom Cavalcanti, RIT (EUA)  e outros.
Hoje, com uma carreira de sucesso e com espetáculo em temporada permanente, quatro turnês pelos estados unidos (Out 2005 e agosto 2007 e setembro de 2009 e 2011). Lailtinho é a tradução do melhor humor do Brasil, é a tradução da molecagem ingênua e criativa que causa “frisson” através das piadas, musicas, dança sensual, interatividade com a plateia. É uma hilariante performance de uma gente muito especial, de um lugar único chamado Ceará.

Nosso astro completa 30 anos de carreira, humorista, redator, produtor cultural, cantor e ator de filmes e seriados. Teve grande destaque ao participar do programa da TV Verdes Mares, Se Liga no Humor, e atualmente é protagonista do programa Ô Comédia, da TV Diário.

Lailtinho é o que tem de mais expressivo, mutante e irreverente na comicidade cearense. O Showman que alegra as noites do Ceará com seu Stand-up Comedy cheio de causos, belas piadas, músicas e interação com a plateia.

Presidente da Associação do Humor Cearense, desenvolve grandes projetos de inclusão social, gerando emprego e renda:

  • HUMOR NOS BAIRROS: Shows gratuitos de humor nas áreas vulneráveis da cidade de Fortaleza, que levam riso e alegria a bairros, escolas, presídios, hospitais e campanhas solidárias.
  • SHOW DE HUMOR DIÁRIO: Há 12 anos o Beira Mar Grill é palco dos Shows de Humor que acontecem diariamente e já totalizam mais de 12.000 shows realizados com sucesso! O projeto gera emprego, diversão e divulgação da nossa cultura do riso levando alegria a turistas e cearense.

Lailtinho é hoje o maior produtor de sorriso, bem estar e felicidade do Brasil. São mais de 5.000 horas de riso, 200 dias inteiros de felicidade!

Lailtinho, 30 anos de humor, o rei do riso cearense!

Fortaleza – Ceará – Brasil

Telefone – Wsp – 85.99944.8182

Email – Lailtinho@gmail.com / www.lailtinho.com.br / @lailtinhohumorista

Categoria: Stand-up Comedy e Piadas, Ator, Diretor e Produtor Cultural, Cantor e Roteirista.

Trabalhos de Tvs, cinema e teatro  :

  • Produtor, roterista e ator do programa sitcom semanal – Ô Comédia da Tv Diário (em atuação )  – duração 29 minutos
  • Produtor, roterista e ator do programa de esquetes – Se Liga do Humor da Tv Verdes Mares – Globo/CE ( em atuação ) – duração 4 minutos
  • Produtor, roterista e ator do Programa Especial Humor do Ceara ( Tv Verdes Mares – 2014 a 2018) – duração 80 minutos
  • Ator no Filme Shaolin do Sertão – com o personagem ( O Bêbado Chico Esponja )
  • Humorista convidado nos programas – Faustão, Fatima Bernardes , Xuxa, Show do Tom, Hebe, Super Pop e programas locais no Ceará.
  • Ator, roteirista e produtor das peças cômicas – Assando é que se queima, 4 x comedia, Restô Brasil, E no Ceará é Assim, todas com bastante sucesso de publico.
  • Co-produtor da mostra do humor cearense nos ESTADOS UNIDOS, shows em Boston, New, York , Florida ( 2014 e 2015)
  • Produtor, diretor e humorista do projeto ( SHOW DE HUMOR TODO DIA – é no Beira Mar Grill ) já foi realizados mais de 12.000 ( doze mil shows de humor) gerando emprego e renda para a classe artísticas ( em atuação )

MÍDIAS SOCIAIS

https://www.youtube.com/user/lailtinho

https://www.facebook.com/lailtinho/

https://www.instagram.com/?hl=pt-br

http://www.lailtinho.com.br/

LINKS DE JORNAIS E SITES

http://www.gp1.com.br/noticias/lailtinho-brega-encerra-i-sesc-festival-do-riso-204931.html

http://www.pi.sesc.com.br/noticias.asp?id=1104

http://www.cidadeverde.com/raimundinha-e-lailtinho-hoje-na-caravana-do-humor-41316

http://www.beiramargrill.com.br/lailtinho.php

http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/lailtinho-brega-na-rede-record/

http://www.blogfariasbrito.com/2010/12/lailtinho-brega-se-apresenta-no-cariri.html

 

SHOW DE LAILTINHO EM CARUARU

LAITINHO BREGA 1

A Madame Mastrogilda

Serviço

Domingo, 03 de fevereiro

Local: Centro de Convenções Senac. Caruaru

Inicio: 20h30

Ingressos:

R$. 70,00 reais (inteira)

R$. 35,00 reais (meia)

 

Edição comemorativa, lançada nesta sexta-feira (11), no Recife Antigo,  teve curadoria de Maria Luciana Nunes e narra a trajetória da cirandeira mais famosa do Brasil

LANÇAMENTO LIA 7

Por Henrique Lima

Posado por Marcos Lima Mochila

Conhecida internacionalmente pela sua ciranda, Maria Madalena Correa do Nascimento, ou simplesmente Lia de Itamaracá, recebeu nesta sexta-feira (11) das mãos de amigos artistas e da curadora do livro, Maria Luciana Nunes, criadora do Hub SinsPire, uma linda homenagem. O livro “Lia de Itamaracá: 75 anos cirandando com resistência, sorrisos e simplicidade” narra, com bastante poesia, a trajetória da Rainha Cirandeira, Patrimônio Vivo da Cultura Pernambucana que recebeu apoio da Fiat Chrysler Automobiles – FCA/ Jeep.

LANÇAMENTO LIA 4No livro, momentos importantes que marcam a trajetória de 75 anos da Diva da Música Negra Brasileira são revelados. Lia abre sua vida e conta suas lembranças como merendeira de uma escola pública estadual da Ilha de Itamaracá, seu casamento com o músico Toinho, seu encontro com o produtor musical Beto Hees e todas as dificuldades superadas para manter vivo um patrimônio sustentado sem apoio do poder público.

“Estou sentindo muita alegria. Nunca imaginei ter minha história contada em um livro. LANÇAMENTO LIA 6Infelizmente falta consciência do poder público para incentivar e valorizar os artistas locais da cultura popular. Os artistas que estão chegando agora não podem desistir jamais, é preciso insistir, pois para mim nada foi fácil. Lutei demais para chegar até aqui com muito trabalho e muita luta”, destacou a homenageada, Lia de Itamaracá. “Essa mulher dedicou sua vida à ciranda. Se você se juntar, se unir e dar as mãos, vira uma verdadeira ciranda, a exemplo desta comemoração aos 75 anos de Lia, uma ciranda de profissionais que da música e da arte, deram vida àquilo que ela tem feito: festejar”, comemorou o produtor e empresário, Beto Hees.

“O coletivo é capaz de realizar muitas coisas. Esse trabalho é resultado do encontro de diversas pessoas e da Jeep, que se disponibilizaram para homenagear um ícone da nossa cultura. Lia merece todas as homenagens”, ressaltou Luciana Nunes, curadora do livro e responsável por conectar uma equipe formada por jornalistas, publicitários, designer, produtores e fotógrafos, dedicados a dar vida ao livro de 80 páginas que resgata imagens inéditas e atuais de Lia.

Roberto Baraldi, gerente de Comunicação da FCA/ Jeep para América Latina ressaltou que desde o início das obras do Polo Automotivo Jeep, em Goiana, Região Metropolitana do Recife (RMR), em 2012, a empresa tem procurado, cada vez mais, conhecer as manifestações culturais e sociais da região. “Contribuir com essas manifestações é uma forma de nos inserirmos na comunidade que nos abrigou, portanto, é uma enorme satisfação apoiar um projeto lindo desse que resgata a trajetória de Lia de Itamaracá, uma grande referência cultural para Pernambuco”, concluiu Baraldi.LANÇAMENTO LIA 5

“Ver tantos artistas reunidos para o lançamento deste tão importante livro me deixa bastante feliz. Irei registrar no início de fevereiro, no Congresso Nacional, que trabalhos assim se estendam, pois, não podemos deixar os artistas populares sem serem olhados como deveriam ser”, disse o deputado federal, Gonzaga Patriota (PSB-PE).

No carnaval deste ano, Lia será homenageada pelo Galo da Madrugada e o Homem da Meia-noite. Luiz Adolpho, presidente do bloco, fala da importância de homenagear Lia, ícone da cultura popular. “Lia representa uma grande voz pernambucana e brasileira, este é um momento bastante especial. Durante o desfile do Homem da Meia-Noite, quando a cortina baixar e mostrar a roupa do calunga gigante, ao som de uma ciranda de Lia de Itamaracá, sem dúvida será algo único e especial”, concluiu.

“Para mim é uma grande alegria participar deste lançamento, estou tão emocionado que até parece que a homenagem foi feita para mim. Lia, como eu, somos Patrimônios Vivos da Cultura Pernambucana. Ela é merecedora de toda essa alegria em sua volta”, disse Mestre Galo Preto.

A noite contou com a presença de vários artistas da terra, que foram homenagear e mostrar seu carinho a Lia. Cristina Amaral esteve presente no lançamento do livro e destacou Lia como uma “lenda viva da cultura pernambucana”. “Fico muito lisonjeada de participar da história de Lia pois, há cinco anos, juntas fizemos o Galo da Madrugada e neste dia, lembro muito bem que, a imprensa local, dizia que foi a maior ciranda em linha reta do mundo. Todo mundo é apaixonado por Lia”, falou emocionada.

“Lia é uma grande estrela brasileira e o Brasil inteiro deveria homenagear essa mulher, a verdadeira arte em pessoa”, ressaltou a cantora Nádia Maia.

“Lia é um símbolo de resistência que a gente precisa nesses novos tempos e também nos unir. Nada mais simbólico do que a própria ciranda para a gente juntar as mãos e todos se ajudarem. É importantíssimo cada vez mais estar perto da nossa rainha ao qual eu sou súdito”, falou emocionado o amigo Roger de Renor do Som da Rural.

“Sou muito grato a Deus por ter-me permitido viver com grandes mestres. Meu pai [Claudionor Germano] completa este ano 73 anos de carreira, 86 anos de idade, e eu tive o privilégio de conviver com Capiba, Luiz Bandeira e sinto-me honrado de estar participando desta homenagem em vida para Lia. Claudionor e Lia e devem ser sempre reverenciados”, destacou o cantor Nonô Germano.

Os fotógrafos Alfeu Tavares, Ana Araujo, André Coelho, Gaby Cerqueira, Hannah Carvalho, Henrique Lima, José de Holanda, Emiliano Dantas, Pedro Rampazzo, Roberto Cuíca, Rogério Reis e Ytallo Barreto assinam a obra que já está à venda e todo o dinheiro arrecadado será revertido para as ações sociais e culturais do Centro Cultural Estrela de Lia. Os textos utilizados para a elaboração da obra foram fonte de pesquisa do livro-reportagem “O mito, a mulher, a ciranda”, do jornalista pernambucano Marcelo Henrique Andrade.

LIA DE ITAMARACÁ 8

Ao final, a curadora do livro, Maria Luciana Nunes, que se entregou a esse projeto de corpo e alma, que idealizou o projeto, correu atrás de patrocínio, juntou um grupo de trabalho que incorporou a mesma garra, a mesma vontade que ela teve, estava cansada, mas feliz. “Realizar esse trabalho, que é grandioso, sobretudo pelo fato de homenagear uma artista grandiosa e gloriosa, como Lia, foi como caminhar pelas mesmas estradas que ela caminhou, sentindo as mesmas emoções, tendo as mesmas surpresas”, confessou Luciana.

“O interessante é que depois de tanta luta, tanto trabalho, em vez de cansada eu estou me sentindo realizada, feliz, consciente de que minha entrega, que foi total, ficou pequena diante da grandeza dessa maravilhosa artista, dessa mulher fenomenal. Valeu a pena”, finalizou a curadora, ainda extasiada.

Edição comemorativa aos 75 anos da Rainha da Ciranda será lançada nesta sexta-feira, 11, no Recife Antigo

LIA CAPAPor Henrique Lima 

Postado por Marcos Lima

 

Patrimônio Vivo da Cultura Pernambucana, Rainha da Ciranda, Diva da Música Negra e a maior cirandeira do Brasil. Esses títulos atribuídos a Maria Madalena Correa do Nascimento, ou apenas Lia de Itamaracá, as pessoas já conhecem. No entanto, na trajetória de 75 anos da artista, há histórias e momentos que até agora estavam guardados.

Eles falam da vida como merendeira numa escola estadual da Ilha de Itamaracá, o casamento com o músico Toinho, a difícil relação com o poder público, o encontro com o produtor e empresário Beto Hees e a luta para manter de pé um trabalho voltado para a cultura popular.

Em depoimentos da própria Lia e numa narrativa aprofundada, esses momentos estão presentes no livro “Lia de Itamaracá: 75 anos cirandando com resistência, sorrisos e simplicidade”, que será lançado no próximo dia 11, sexta-feira, a partir das 17h30, no Espaço Sinspire, no Recife Antigo.

LIA E LUCIANAO livro teve a curadoria de Maria Luciana Nunes, criadora do Sinspire Hub, com apoio da Fiat Chrysler Automobiles – FCA/Jeep, que se propôs a incentivar o material comemorativo.

Luciana pontua que o material é resultado de encontros. “O coletivo é capaz de realizar muitas coisas. Esse trabalho é resultado do encontro de diversas pessoas e da Jeep, que se disponibilizaram para homenagear um ícone da nossa cultura. Lia merece todas as homenagens”, diz.  “Faz parte do DNA do grupo relacionar-se abertamente e se envolver diretamente com as comunidades que abrigam suas plantas industriais. Deparamo-nos com uma cultura cheia de vida, de valores e significados, que toma forma na figura de artistas de grande talento e raízes profundas na geografia e na história de Pernambuco, criadores de uma produção cultural de enorme valor e originalidade. Lia de Itamaracá certamente ocupa uma posição de destaque no alto dessa lista”, destaca Fernão Silveira, Diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da FCA para a América Latina.

A obra reúne textos que foram extraídos do livro-reportagem “O mito, a mulher, a ciranda”, do jornalista pernambucano Marcelo Henrique Andrade. O trabalho é o produto final do Mestrado em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, concluído em 2018. O autor, que também é da Ilha de Itamaracá, pesquisou o universo de Lia durante 30 meses, gravou horas de entrevista com a cirandeira, músicos, produtores, pesquisadores, políticos e artistas, além de ter conversado com amigos e familiares dela. “Adentramos num universo pouco explorado. As pessoas sabem quem é a artista Lia, a cantora que está no palco ou fazendo ciranda. Poucos sabem quem é a mulher, a resistente e a história de vida que ela carrega”, conta Marcelo.

As 80 páginas do trabalho trazem imagens históricas e também atuais. As mais recentes são assinadas por doze fotógrafos: Alfeu LIATavares, Ana Araujo, André Coelho, Gaby Cerqueira, Hannah Carvalho, Henrique Lima, José de Holanda, Emiliano Dantas, Pedro Rampazzo, Roberto Cuíca, Rogério Reis e Ytallo Barreto. Todos os profissionais doaram os ensaios que fizeram com Lia.

Na sexta-feira, a curadoria da obra, o autor e os fotógrafos, além da grande homenageada, estarão reunidos para o lançamento da obra e de uma exposição do fotógrafo Alfeu Tavares. A mostra ficará aberta ao público até março e vai expor objetos pessoais da cirandeira: vestidos usados nos shows, fotografias da família, objetos carregados de afeto e a boneca gigante do carnaval. Durante a exposição, o espaço também exibirá sessões de cinema no Cine Lia, com curtas que contam a história da Negra Cirandeira. As exibições serão entre às 10h30 e 11h da manhã e das 16h às 18h até o fim da exposição.

No dia do lançamento do livro, também haverá ciranda com Lia de Itamaracá e um tributo com Daúde, Mestre Galo Preto, Mestra Joana Cavalcante, Karynna Spinelli, Romero Ferro, Nego Henrique, Claudionor e Nonô Germano, André Rio, Nádia Maia, Ed Carlos, Roger e a Rural, entre outros.

O acesso à exposição e aos shows terá uma entrada simbólica de R$ 15 e todo o dinheiro arrecadado com a bilheteria e com a venda do livro será revertido para as ações sociais e culturais do Centro Cultural Estrela de Lia.

ALFREDO BERTINI

Por Marcos Lima Mochila

A Fundação Joaquim Nabuco, uma fundação pública com regime de direito privado vinculada ao Ministério da Educação do Brasil, sediada no Recife, foi fundada em 1949, por Gilberto Freyre.

Ela foi criada com o propósito de preservar o legado histórico-cultural de Joaquim Nabuco, com ênfase nas regiões Norte e Nordeste.

A indicação de Alfredo Bertini obedece aos critérios definidos pelo Governo Bolsonaro. A escolha de Bertini é uma escolha bastante coerente , pois trata-se de um nome técnico que tem trânsito livre tanto na Cultura quanto na Educação.

Bertini deverá ter carta branca para dar um novo rumo à gestão do mais importante órgão do MEC no Nordeste.

Bertini tem um currículo bastante rico. Economista, foi presidente de Suape e já exerceu cargos de secretário no Governo de PE e na Prefeitura do Recife. Como secretário de Turismo de Recife, participou de diversas feiras de turismo em vários países, divulgando  o nome e a Cultura da cidade. No Ministério da Cultura do governo Temer, exerceu  duas funções, como secretário Nacional do Ministério da Cultura do Audiovisual e da Infraestrutura Cultural.

Ele foi professor da UFPE e, junto com Sandra Bertini, sua esposa, fundou o Cine PE – um dos maiores festivais de cinema do país.

Desde o início da campanha de Bolsonaro, ele estava na equipe, engajado como técnico, atuando e participando das discussões sobre Economia Criativa, com o Ministro Paulo Guedes e sua equipe econômica.

De estilo discreto, Bertini não é de fazer muito alarde com as indicações que tem recebido ao longo de sua vida mas, desta vez, espera-se que ele traga o Ministro a Pernambuco, para realizar uma posse à altura da importância deste novo cargo, num novo governo.

Concursos destacam melhores trabalhos em Romance, Poesia, além de Infantojuvenil

PRÊMIO CEPE DE LITERATURA

 

Por Márcio Maia

 

Foram divulgados os ganhadores do IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura e do I Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Juvenil. Cada um dos certames teve dois ganhadores, assegurando premiações no valor de R$ 20 mil para as categorias Romance e Poesia e de R$ 10 mil para as categorias Infantil e Juvenil. O português naturalizado brasileiro Pedro Veludo foi o vencedor na categoria Romance com o livro O filho das viúvas, enquanto a carioca Stephanie Caroline da Silveira Borges arrebatou o primeiro lugar em Poesia com o seu livro de estreia Talvez precisemos de um nome para isso. O pernambucano Helder Herik Cavalcanti Soares, de Garanhuns, foi destaque no Infantil com a obra Criançaria e o paraibano Gael Rodrigues levou o Juvenil com o título A menina que engoliu o céu estrelado.

CEPE PEDRO VELUDO

Com 24 livros publicados, Pedro Veludo, 72 anos, já acumula alguns prêmios no currículo, como o segundo lugar na categoria Infantil do Prêmio Jabuti 2014, pelo título Da guerra dos mares e das areias: fábula sobre as marés (Editora Quatro Cantos). Já havia inscrito trabalhos em edições anteriores do Cepe Nacional de Literatura, sendo estreante como vencedor. “Acho que prêmios como esse são atualmente o maior incentivo a quem começa e uma excelente divulgação do trabalho de quem escreve”, declara Pedro, que viveu 30 anos no Brasil antes de retornar a Portugal.

Em O filho das viúvas, Pedro segue a linha do realismo mágico para contar a história tragicômica de Catrônfilo, morador de Cabra Cega, onde não somente o protagonista tem nome esdrúxulo, mas também suas quatro ‘mães’ Fedúncia, Miraldina, Brandiete e Maria Mais Para Mais Que Para Menos. Inspirado na simplicidade do povo sul-americano, com o qual conviveu graças à profissão de engenheiro, Pedro cria diversos enredos que se entrelaçam. Caso das desavenças entre Dona Fedúncia e Dona Freamundina; e do falso padre Bonomínio, que não sabia rezar missa, muito menos sabia o significado da palavra meridiano.

CEPE STEPHANIE BORGES

Vencedora na categoria Poesia, a jornalista e tradutora carioca Stephanie Borges faz, em seu livro Talvez precisemos de um nome para isso,uma busca por figuras, pessoas e situações que traduzam o que ainda não tem nome e mergulha no tema do emponderamento feminino negro. “Muitas coisas vividas pelas mulheres negras não têm nome, não são traduzidas em uma palavra e dificultam o debate do assunto”, explica. O poema perpassa por narrativas sagradas, lembranças bucólicas, trechos de músicas e críticas ao que chama de “eufemismo do mercado”. O fio condutor, entretanto, é a (auto)análise do que pensa a menina e a mulher negra, como se expressa, como vê e como é vista. O poema será a sua primeira obra publicada.

Infantojuvenil – A primeira edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Juvenil destacou trabalhos de dois jovens escritores nordestinos. Gael Rodrigues, paraibano da cidade de Itabaiana e atualmente morando em São Paulo, foi o grande vencedor na categoria Juvenil com A Menina que engoliu um céu estrelado – seu primeiro livro voltado para o público leitor mais jovem. Usando elementos que remetem ao Nordeste, Gael conta a história da menina Jurema, que depois de ter engolido acidentalmente a lua e o céu estrelado, parte rumo à Capital, ao lado do melhor amigo, o bode Damião, em busca do pai para solucionar o grande impasse. No caminho, personagens fantásticos, aventuras e muita carga emocional, trabalham conceitos e valores, como amizade, o egoísmo, a ganância, o amor.

CEPE GAEL RODRIGUES1

Com 32 anos de idade, Gael Rodrigues foi vencedor do Prêmio Literário da Fundação Cultural do Pará 2017 com o romance Terra Laranja e finalista do Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil.

Já na categoria infantil, o pernambucano Helder Herik Cavalcanti Soares ganhou com o título Criançaria. O autor explora a liberdade criativa do universo infantil, em que tudo é possível, inclusive um sapo latir ou uma aranha palitar os dentes com suas patas de graveto. Ao escrever, o professor de Literatura do Ensino Médio não teve a preocupação de limitar a idade para a qual sua narrativa se dirigia. Helder partiu do princípio que as crianças têm capacidade de compreensão muito além do óbvio, para acompanhar as viagens de Dário e  seus bichos, como as letras que saem dos livros, tal qual um formigueiro.

Nascido em 1979, Helder usou como pseudônimo uma personagem de Gabriel Garcia Marques, de Cem anos de solidão, Rebeca Buendia. Não à toa escolheu uma referência do realismo fantástico de Gabo. Helder já publicou pela Cepe o título Rinoceronte Dromedário, vencedor regional (Agreste) do II Prêmio Pernambuco de Literatura, em 2015.

A Cepe recebeu 1.116 inscrições efetivas de todo o país, além de brasileiros residentes no exterior e estrangeiros naturalizados brasileiros. Desse total, 623 foram destinadas ao IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura; e 493 ao I Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantojuvenil.

A comissão julgadora da edição do Nacional de Literatura Infantil e Juvenil foi formada pelo escritor e ilustrador Walther Moreira Santos; pelo professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Hugo Monteiro; e pela escritora e jornalista Januária Cristina Alves. Já o IV Prêmio Cepe Nacional de Literatura contou com uma comissão de pré-seleção (local) formada pelo jornalista Felipe Torres, pelo poeta e ensaísta Delmo Montenegro e pela poeta Priscilla Campos. A comissão final de premiação foi composta pela escritora e historiadora Micheliny Verunschk, pela poeta e jornalista Angélica Freitas e pelo poeta e editor Joca Reiners Terron.

Para o presidente da Companhia Editora de Pernambuco, jornalista Ricardo Leitão, com os prêmios nacionais a Cepe se consolida no mercado editoral brasileiro como importante indutora da cultura, assegurando espaço para escritores já em atividade e revelando novos talentos.

Contatos para entrevistas:

  1. Pedro Veludo (vencedor/Romance) – 351.961492227 (Portugal)/ E-mail: pedro.veludo@gmail.com
  2. Stephanie Borges (vencedora/Poesia) – 21. 99550.6242 e 21.2451.1937 E-mail: stephieborges@gmail.com
  3. Gael Rodrigues (vencedor/Juvenil) – 11. 99589-0246/ E-mail: ohgaelrodrigues@gmail.com
  4. Helder Herik (vencedor/Infantil) – 87. 9.9942-8480
MICHELE OBAMA
Por Alexandre Guglielmelli

 

O livro Becoming, escrito por Michelle Obama, pode ser tornar um best seller apenas com as vendas do dia de seu lançamento. Becoming chegou às livrarias americanas e canadenses no início dessa semana, e só no dia de sua publicação, vendeu 725 mil cópias.

MICHELLE OBAMAA editora que publicou o livro também revelou que as 1,8 milhões de cópias produzidas para a primeira leva de vendas não foram suficientes para atender todos os leitores. Após as estimativas de venda da primeira semana serem divulgadas, a editora ordenou a produção de mais 800 mil cópias, o que gera um total de 2,6 milhões de livros.

O livro está disponível em versão física de capa dura, audiobook e digital. Ele também foi LIVRO DE MICHELLE OBAMAtraduzido para o espanhol e ganhou o título de Becoming: Mi Historia.

É previsto que o livro ainda seja traduzido para pelo menos 29 idiomas ao redor do mundo.

Becoming traz um panorama da vida de Michelle Obama, contando desde suas origens aos oito anos em que foi primeira-dama dos Estados Unidos.

O livro Becoming já ganhou tradução em português: Minha História. Ele pode ser adquirido pelo site da Amazon por cerca de 60 reais

 

FELIS 3

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) encerra com chave de ouro o calendário de feiras deste ano com a realização da II Feira Literária do Sertão – Felis. Realizada em parceria com o Coletivo Cultural de Arcoverde (Cocar), a feira acontecerá entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro e oferecerá uma ampla e gratuita programação cultural com lançamentos literários, palestras, oficinas, seminários, atrações musicais, espetáculos teatrais, festival gastronômico, além de uma programação especial para as crianças. As atividades acontecerão na Praça Virgínia Guerra, centro de Arcoverde, com estimativa de público de duas mil pessoas a cada dia.

A feira literária reafirma a cidade de Arcoverde como importante polo de intercâmbio e debate sobre a produção literária pernambucana, assegurando ainda visibilidade para outras expressões culturais, mobilizando municípios dos sertões do Moxotó e Pajeú. Poetas, cordelistas, escritores, repentistas, cantores, violeiros, grupos de dança popular, contadores de história e artesãos irão compor o universo de atrações da Felis, que pretende mostrar a diversidade e a riqueza das manifestações culturais que brotam do Sertão.

FELIS 2

Com a entrada da Cepe nessa parceria, a ideia é que a feira seja realizada anualmente, segundo anunciou o presidente da Cepe, Ricardo Leitão, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26). “No Sertão, Arcoverde é referência cultural. Queremos apoiar a Feira para que ela seja anual e se estenda pela região do Moxotó e cidades vizinhas”, disse Leitão. “É muito importante ter um gestor comprometido como Ricardo Leitão para promover a produçao cultural na cidade”, agradeceu a secretária de Educação do município, Ladjane Pereira.

O presidente da Cepe ainda falou da proposta, prevista para a programação do ano que vem, de lançar um concurso de redação para as escolas municipais. A ideia foi recebida com muita satisfação. De acordo com o vice-presidente da Cocar, Kleber Araújo, “a interiorização das ações da Cepe consolida e amplia a parceria para a realização da Felis”.

Múltipla em suas narrativas e expressões, a Felis acolherá a tradição da cultura popular e o contemporâneo.Para contemplar este universo de forma apropriada, diversas atividades foram pensadas para enriquecer a programação, tais como oficinas, espetáculos musicais, palestras, rodas de diálogo, lançamentos de livros de autores nordestinos e CDs, encontro de repente, festival de violeiros, shows, apresentações de coco, pífano, chorinho, jogos e brincadeiras populares.

Entre os destaques da programação está o Encontro do Repente-Rap-Slam espaço em que poetas de diferentes gerações se encontrarão; e ainda o Felis Gastrô, com a participação de vários restaurantes e bares da cidade com a criação de pratos inspirados na literatura em homenagem a autores e títulos.

FELISLANÇAMENTOS LITERÁRIOS

1.Poesia da Retranca, de Gustavo Felicíssimo (BA)

2.Pedro Jeremias, uma Saga Cangaceiro, de Efigênio Moura (PB)

3.A Passagem Secreta, de Susana Morais (PE)

4.Exaltação à Poesia – Invernia, de Jadson Lima (RN)

5.Hipnotizaram a Realidade, de Flávio Magalhães (PE)

6.A mais longa duração da Juventude, de Uraniano Mota (PE)

7.Religiosidade Popular –  França e Pernambuco: Diálogos, Expressões e Conexões, de Silvério Pessoa (PE)

8.Santiago Fumegante, de Nuno Kemballi (DF)

9.Ecos do Nordeste, de Adriana Mayrinck  (Portugal), Josessandro Haidel

10.O Silêncio Sagrado ou A Quinta Estação, de Janaina Lira

11.A Lenda dos Cinco Povos A Terra de Almar, de Raul G.M.Silva

 

PROGRAMAÇÃO FELIS

29/11 (quinta-feira)

15h – Oficina de Literatura de Cordel com Dulce Lima e Neide Nascimento

19h30 – Abertura com leitura de Maria Eduarda (garota de 11 anos que tem se destacado em concursos de leituras)

20h – Espetáculo Cantigas do Sertão para Voar (Grupo Eleanor)

20h45 – Lançamento do livro Hipnotizaram a Realidade, de Flávio Magalhães (PE)

21h – Apresentação dos cantores Kelly Rosa e Noé Lira

30/11 (sexta-feira)

9h – Palestra “Literatura Infantil em Pauta”, com coordenadores de escolas

16h – Abertura

17h – Diálogo “Práticas para o Desenvolvimento da Leitura”, com Escola Técnica Estadual de Arcoverde , Sec. Educação Arcoverde, Associação Comercial de Arcoverde (ACA), Sociedade dos Poetas, Escritores, Compositores e Artistas de Sertânia (Sapecas)

18h30 – Declamação e música, com estudantes de Letras

19h30 – Dialogo Religiosidade Popular – Palestra de Silvério Pessoa com Professores Alunos da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (Aesa)

21h – Lançamento/ Palestra com o escritor Efigênio Moura e mediação de Ícaro Tenório

22h – Apresentação musical de Haidee e convidados

1º/12 (sábado)

16h – Abertura

16h30 – Diálogo “Mulher na Literatura, Silenciamento Histórico da representatividade”

17h30 – Diálogo “O Feminino em Nós”,

19h – Lançamento dos livros de Nuno Kemballi, George Silva, Manoel Modesto, Uraniano Mota

19h30 – Lançamento/ palestra sobre o livro Estranha Beleza de Gustavo Felicíssimo

20h – Encontro repente-rap-slam com Bell Puã, Nix La Marge, Mc Laranjão e Markinho Leite

21h30 – Apresentação de Josildo Sá

2/12 (domingo)

12h às 14h – Festival de  Violeiros – Lidio Vaz e Antonio José,  Maximino Bezerra e Rinaldo Aleixo, Damião Enézio e Cicero de Souza, Luis Ferreira e José Bartolomeu

16h – Abertura

16h30 – Lançamento George Silva

18h30 – Apresentação de Coco Raízes, Banda de Pífano, Chorinho Roda 4

20h – Encerramento

FELIS 1

 

PROGRAMAÇÃO FELISINHO

 29/11 (quinta-feira)

15h – Oficina de literatura de cordel com Dulce Lima e Neide Nascimento, da Associação dos Poetas e Prosadores de Tabira (APPTA)

 30/11 (sexta-feira)

15h – Oficina Fabricando, com Grupo Riso da Terra

15h – Outras Palavras, com alunos da rede municipal de ensino

16h30 – Lançamento do livro A Passagem Secreta, de Susana Morais

17h30 – Tapete Voador – As Contadoras de histórias

1º/12 (sábado)

15h – Oficina Fabricando, com Grupo Riso da Terra

16h30 – Contação de Histórias com o escritor Alexandre Revoredo

17h30 – Jogos e Brincadeiras Populares

18h – Tempo de Flor, com Grupo Pé de Vento

2/12 (domingo)

9h – Oficina Fabricando, com Grupo Riso da Terra

9h – Oficina Samba de Coco, com Grupo Valete Sena

16h – A história do barquinho, com Grupo Muvuka de Teatro

18h30 – Cortejo Oficina Fabricando, com Grupo Riso da Terra

Assessoria de Imprensa da Cepe: 3183-2770 – Roziane Fernandes: 9.9748-6072 / Carolina Botelho: 9.8666-5106 / Moema Luna: 9.9967-9743

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