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 Obra editada pela Cepe traz 30 entrevistas realizadas entre 2009 e 2019 

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Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

Quando o número de janeiro de 2020 da Revista Continente sair da gráfica para as mãos dos leitores, a publicação da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) fará exatamente duas décadas em circulação. Para comemorar a efeméride, será lançado o livro 30 entrevistas da revista Continente, dia 20 de novembro, das 19h às 22h, na Ursa Bar e Comedoria, no Espinheiro. Na ocasião haverá pocket show de Otto e discotecagem de Evandro Q. Organizada pela editora da revista, Adriana Dória Matos, a obra traz entrevistas realizadas em estilo pingue-pongue, como é chamado no jargão jornalista o formato de perguntas e respostas. O livro inaugura novo selo de coletâneas da Continente a serem lançados no mercado editorial daqui por diante.

Para Adriana, a escolha desse tipo de entrevista foi a maneira mais indicada para revisitar a publicação nos últimos dez anos, e fazer as pessoas pensarem o contemporâneo.“O leitor se sente mais próximo do entrevistado pois a interferência do editor nas respostas é mínima, já que a entrevista é gravada”, justifica Adriana. E presencial, na maioria das vezes, para que haja o encontro físico, olho no olho, entre entrevistador e entrevistado. “É um encontro em que há doação de ambas as partes”, define Adriana. O recorte das entrevistas publicadas entre setembro de 2009 e julho de 2019 também faz todo sentido. “Escolhemos esse recorte de uma década porque foi em 2009 que a Continente passou por mudanças editoriais e gráficas significativas”, explica a editora, que as dispôs em ordem cronológica.

As 30 entrevistas selecionadas e agrupadas em 197 páginas satisfazem critérios não apenas relativos à importância biográfica do entrevistado e da entrevistada no tocante à sua atuação social ou cultural desenvolvida. “São nomes de relevância que têm em comum a postura crítica diante de fatos de repercussão nacional e internacional, como as desigualdades sociais e de gênero e as migrações, além de discussões sobre temas contemporâneos como capitalismo, pós-modernidade, globalização e memória”, diz Adriana na apresentação do livro. Textos de sociólogos, antropólogos, cineastas, músicos, fotógrafos e estilistas são atemporais, “ao mesmo tempo em que espelham uma época”, resume a editora. As entrevistas são assinadas por colaboradores e repórteres da Continente. O mesmo vale para as fotografias – muitas delas de agência, quando a entrevista não pôde ser presencial -, assinadas por colaboradores como Hélia Scheppa, Breno Laprovitera, Ricardo Labastier, Walda Marques, Marcelo Soares e Jennifer Glass.

Trecho de entrevista com o sociólogo Renato Ortiz realizada por Gianni Paula de Melo e publicada em janeiro de 2011:

Quais as consequências dos atentados terroristas nos EUA que são possíveis de se perceber ainda hoje? Como isso afetou a identidade da nação com maior poder belicista do mundo?

Eu não acho que o atentado do 11 de setembro constitua marco de nada. Aquele foi um evento que repercutiu muito porque os Estados Unidos perceberam que fazem parte do mundo. Agora, não foi um divisor de momentos, porque o terrorismo já existia antes. O principal desse fato foi a tomada de consciência de que os ataques terroristas agora vão além da dimensão local, devido às transformações tecnológicas, porque você tem possibilidade de conexão, deslocamento e instrumento bélico disponível. Para os americanos, isso talvez tenha sido um marco. Para o mundo, não; não é a história do mundo(…)

Trecho de entrevista com a fotógrafa suíça naturalizada brasileira Claudia Andujar realizada por Paulo Carvalho e publicada em agosto de 2013:

Seu trabalho com os yanomami é artístico e político. Gostaria de falar um pouco sobre a exposição Marcados, que veio ao Recife?

Marcados veio mais tarde. Durante a minha estada lá, foi construída a Rodovia Perimetral Norte. Foi uma invasão do território yanomami, com desmatamento e construção da estrada. Os índios sofreram muito. Entraram em contato com doenças desconhecidas. Aldeias inteiras sumiram. Fiquei muito tocada, tanto que, em 1977, quando fui expulsa da área pelo governo, fiquei desesperada. Juntei-me a uma organização em São Paulo, chamada Fundação Pró-Índio, formada por antropólogos, cientistas, índios e pessoas que lutavam por suas causas. Eles me perguntaram se eu concordava com a criação de uma ONG que pudesse lutar pela defesa da terra, da vida e da cultura dos yanomami. Dediquei-me a esse trabalho, que resultou no reconhecimento da terra indígena, em 1992 (…)

Trecho de entrevista com o escritor e artista visual francês Camille de Toledo realizada por Olívia Mindêlo e publicada em fevereiro de 2017:

Qual o diagnóstico que poderia fazer da Europa, atualmente, um homem de origem judaico-espanhola, morando em Berlim?

Você diz que eu sou um “homem”. Eu não estou tão certo disso assim. Me acontece com mais frequência de eu pensar que sou uma árvore, uma planta, ou uma mulher, ou qualquer coisa que esteja a meio caminho entre várias espécies, várias línguas, várias culturas. E essa entidade estranha que sou lhe dirá que é preciso sempre – quando se fala da coisa chamada “Europa” – distinguir dois mundos. Há a Europa dos poetas, dos pensadores, dos escritores, dos artistas, que é a que Jorge Luis Borges e (Stefan) Zweig compartilhavam, uma Europa que sempre repousou sobre o tríptico da migração, da tradução e da hibridação. Essa “Europa” é a que atravessa o tempo, que é compartilhada e que foi usada pelos poderes e pelas nações para dominar e conquistar o mundo asiático, o africano, e o sul-americano, mas que permanece sempre, de fato, como um contraponto, uma Europa criadora, menor, de exilados e de vencidos – aquela que eu chamo igualmente de Europa benjaminiana –, que deve sua riqueza a cruzamentos entre o mundo judeu, o muçulmano, e o cristão, entre os tempos pagãos e os tempos monoteístas. Essa Europa sabe que não há nada de “limpo” na Europa, que não existe “essência europeia”. Se observarmos a circulação de ideias, de textos que vão formar a “modernidade”, cairemos sempre no que eu chamo de “experiência vertiginosa”, a ideia de que não há origem, de que tudo nasce da mistura, do cruzamento, da superposição de vários scripts (…)

Trecho de entrevista de Djamila Ribeiro realizada por Christiane Gomes e publicada em julho de 2018:

Você tem um intenso ativismo nas redes sociais, o que contraria um pouco a superficialidade desses espaços. Como fruto disso, você tem transitado no meio ativista, seja acadêmico ou das bases, ao mesmo tempo em que está próxima de um ambiente mais mainstream, próxima a atrizes globais e meios de comunicação massivos. Como você se sente, com relação a esse trânsito entre realidades diferentes: em um dia estar num encontro com atrizes globais e, no outro, palestrando para jovens periféricos de São Paulo, por exemplo?

Acredito que é importante transitar em vários espaços. Minha formação autônoma não me determinou. Furar a bolha é estratégia. Sou militante e meu compromisso é com as mulheres da ponta, de tentar fazer produções acessíveis para essas pessoas. Mas, ao mesmo tempo, entendo que, se eu não estiver em certos lugares, não furo o bloqueio que nos é imposto. É necessário comunicar de uma maneira mais ampla e, às vezes, a militância peca nesse sentido, pois, ao ficar restrita, não entende que a Dona Maria que mora na Ilha do Combú, no Pará, não tem internet, mas tem antena parabólica, e que ela vai ligar a televisão e assistir a algo sobre um tema que ela nunca ouviu falar, mas que pode provocar nela uma reflexão. Infelizmente, esse tipo de debate que eu faço não circula nas escolas. Por isso, para mim, é estratégico que as pessoas tenham minimamente um acesso aos discursos que desenvolvo. A resposta que tenho quando participo de programas massivos, por exemplo, é muito absurda (…)

Serviço

Lançamento do livro 30 entrevistas da revista Continente

Quando:  20 de novembro

Horário: 19h às 22h

Onde: Usar Bar e Comedoria (Rua Carneiro Vilela, 30, Espinheiro)

R$ 40 (livro impresso); R$ 12 (e-book)

Projeto de Lei tramita na Alepe por proposição do deputado estadual Isaltino Nascimento

18 10 FESTA DO MORRO DA CONCEIÇÃO

Por Marcos Lima Mochila

 

Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco o projeto de lei que institui a festa do Morro da Conceição como patrimônio cultural imaterial de Pernambuco. O projeto é do deputado Isaltino Nascimento, que pretende com isso enaltecer e salvaguardar uma das maiores e mais bonitas festas religiosas do Estado.

O projeto que visa titular a Festa do Morro da Conceição como Patrimônio Imaterial de Pernambuco foi encaminhado pela CCLJ para a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco em março de 2018. Na época, a Fundarpe emitiu nota técnica fundamentando a importância da Festa do Morro para os pernambucanos concluindo que o evento “é um bem cultural que atende aos requisitos para ser considerado Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco, pois é uma celebração portadora de valores, herança cultural e religiosa, e práticas que consubstanciam toda uma dinâmica ligada ao Patrimônio Cultural pernambucano nas suas dimensões material e imaterial”.

Agora serão feitas as discussões do PL nas comissões da casa e seguirá para votação no Plenário. “Estamos ansiosos porque a festa do Morro é um momento muito rico de celebração e tradição para nós, que leva milhares de fiéis ao santuário. Mais especial ainda porque sou da região, nasci e fui criado no Alto José do Pinho, aos pés de Nossa Senhora da Conceição”, explica Isaltino.

Festa do Morro

Já são 115 anos da Festa do Morro, que teve início em 08 de dezembro de 1904, quando foi inaugurado o monumento à Nossa Senhora da Conceição por cerca de 20 mil pessoas, uma multidão sem precedentes, considerando os 120 mil habitantes do Recife da época. Assim começava uma tradição secular de romarias e pagamento de promessas. Desde então, a data se tornou feriado municipal. A imagem de 5,5 metros de altura com 1806 kg foi trazida da França por navio e representa Maria Santíssima, toda vestida de branco, envolvida em um manto azul.

A Festa do Morro da Conceição, nasceu, por assim dizer, da conjugação das muitas individualidades, das mais íntimas relações com o sagrado e o profano, num cenário onde não se pode ignorar o sincretismo de culturas, de povos, de tradições religiosas, católicas ou não. É uma festa em que se avista um mar de devotos e de espontaneidades que se somam a gente agradecida, esperançosa, resignada e devota à santidade, à imagem, à santa, ao que ela representa.

O Recife recebe milhares de devotos e o morro todo se veste de azul e branco para homenagear Nossa Senhora da Conceição. Missas, procissão e shows são realizados e há toda uma mobilização para dar a estrutura para a realização do evento, incluindo fiscalização, transporte, trânsito e segurança.

“É um sentimento muito peculiar para o povo pernambucano, e nordestino, sendo um marco para toda essa região, um referencial cultural, histórico, religioso, arquitetônico, artístico e paisagístico do estado”, finaliza Isaltino.

Contato imprensa FUNDARPE: Michelle Batista (81) 3184.3118

Contato imprensa ISALTINO NASCIMENTO:

Raphaela de Paula (81) 99452.7439

Evento que abre o Circuito Cultura de Pernambuco 2019 acontecerá entre os dias 24 e 27 de outubro em Arcoverde

18 10 ARCOVERDE

Por Marcos Lima Mochila

 

Terra de cantadores e de poetas, o município de Arcoverde sediará entre os dias 24 e 27 de outubro a terceira edição da Feira Literária do Sertão (Felis), uma co-realização da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e do Coletivo Cultural de Arcoverde (Cocar). O evento é o primeiro a ser realizado dentro do Circuito Cultural de Pernambuco, que reúne ações da Cepe, Secretaria de Cultura de Pernambuco e Fundarpe nas diversas linguagens artísticas. Serão mais de 40 horas e quase 60 atividades dentro de uma programação totalmente gratuita, que abrirá espaço para lançamentos de livros de autores locais e convidados, palestras, rodas de conversas, debates, apresentações musicais, oficinas, teatro, dança e gastronomia.

A programação da 3ª Felis foi apresentada nesta quarta-feira (16), em coletiva de imprensa que aconteceu no auditório da Secretaria de Educação de Arcoverde e que contou com a participação do superintendente de Marketing e Vendas da Cepe, Tarcísio Pereira; do diretor do Cocar, Kleber Araújo; do vice-prefeito de Arcoverde, Wellington Araújo e da secretária de Educação do município, Zulmira Cavalcanti.

Com o tema Literatura, Preservação e Memória, a Felis aportará na Praça Winston Siqueira – principal espaço de lazer da cidade -, ocupando também outros espaços, como a feira livre, que receberá intervenções com a participação de poetas do município, Pesqueira e Alagoinha. “O atual momento político do Brasil e do mundo reflete uma tendência ao revisionismo da história e a literatura pode ser um grande antídoto à tentativa de se apagar o passado. Há também uma discussão local que a Felis propõem uma reflexão geral: estamos cuidando da nossa memória patrimonial?”, destacou Kleber Araújo.

Neste sentido, a Feira Literária do Sertão pretende reunir secretários de Educação, universidades e gestores do Sertão do Moxotó para debater sobre políticas públicas alinhadas à produção literária, estímulo à leitura e fomento às bibliotecas enquanto espaços de preservação do saber coletivo. Nesta terceira edição, o Arquivo Público de Pernambuco se incorpora à feira para levar documentos e registros históricos fundamentais para a região, estimulando ainda um debate em torno da memória e literatura. Na construção desse diálogo, está prevista a participação efetiva das cidades da região, bem como de outros municípios sertanejos, como São José do Egito, Pedra, Buíque.

Convidados

18 10 MIRÓMiró da Muribeca, considerado um dos mais inventivos poetas contemporâneos do Brasil, recentemente homenageado pela 14ª edição da Balada Literária (Biblioteca Mario de Andrade/SP);18 10 MARILEIDE ALVES

Marileide Alves, autora do livro Povo Xambá resiste – 80 anos de repressão aos terreiros em Pernambuco, finalista do Prêmio Jabuti; a escritora Ezter Liu (primeira mulher a receber o título máximo do Prêmio Pernambuco de Literatura), o Coco Trupé de Arcoverde estão entre as atrações da programação.18 10 ZÉ BROW

A 3ª Felis ainda acolherá debates importantes, como a oralidade e a preservação da cultura levando os rappers Zé Brown, Nix La Marge, MC Laranjão, entre outros convidados. “A Felis é um evento que a Cepe resolveu abraçar porque temos uma preocupação que vai além do livro. Queremos estimular e dar espaço a todos que criam”, disse Tarcísio Pereira.

Serviço

3ª Feira Literária do Sertão

Tema: Literatura – Preservação & memória

Local: na Praça Winston Siqueira, em Arcoverde

Período: de 24 a 27 de outubro

Programação Felis – 3ª Feira Literária do Sertão

Dia 24 – Quinta-feira

14h Abertura da feira

16h Diálogo Políticas públicas do livro, leitura, literatura e bibliotecas, troca de experiências sobre o projeto Ler Bem entre secretários de educação da região, gestores de escolas e universidades. Mediação da secretária de Educação de Arcoverde, Zulmira Cavalcanti

17h Exposição Memória (Exposição do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano)

18h30 Palestra Projeto Remissão de pena pela leitura (Participação de representantes da Gerência de Políticas Educacionais de Jovens Adultos e Idosos: Stella Campos Socorro Santos, Liliane Siqueira e Elen Nayara)

– Lançamento do livro de poemas de Juliana Aguiar, Encadeia, confeccionado por adolescentes da Funase de Arcoverde

18h30 Exposição da oficina de encadernação, com mostra de trabalhos no estande da Cocar

19h30 Solenidade de abertura, que contará com leitura da aluna da rede pública municipal Steffany Maria, e apresentação da Orquestra Filarmônica Amusa

20h30 Lançamento do livro Nação avacalhada e pocket show com o compositor Anchieta Dali

 

Dia 25 – Sexta-feira

9h Palestra A leitura como forma de existir e não apenas de resistir, ministrada pela professora de língua portuguesa e de literatura e cultura brasileira na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Haidée Camelo Fonseca, para coordenadores de escolas municipais (Local: Auditório da Secretaria de Educação)18 10 EZTER LIU

9h30 Projeto Outras palavras – Conversa com a escritora Ezter Liu (vencedora do Prêmio Pernambucano de Literatura). Participação de alunos do Ensino Médio das redes pública e privada.

– Vivência com o MC Magoo/Ponto de cultura Eco da Periferia do Grupo Pé no Chão

16h Diálogo Mulher e literatura – leituras e diálogos de enfrentamento e resistências (Participação da Secretaria Estadual da Mulher, Gerência Regional da Mulher, Coordenadoria da Mulher – PMA, Núcleo de Estudo de Gênero da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (Aesa)

– Lançamento do livro Lembranças dos caminhos e descaminhos da escola na vida de mulheres negras de Buíque-PE, de 1980-1990, de Irailda Leandro

18h Bate papo sobre o livro Teresa Costa Rêgo: uma mulher em três tempos, do jornalista Bruno Albertim

18h30 Apresentação Literatura Popular, com alunos do curso de Letras – Aesa

19h Diálogo Memória x literatura com a participação de professores e alunos do curso de História da Aesa; Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano. Debatedores: diretor do Arquivo Público, Evaldo Costa, e o professor da Aesa José Nogueira

– Lançamento do livro Cadernos de pesquisas em cultura, política, educação e diferenças, dos professores Augusto Cesar Acioly e Simone Salvador

21h Lançamento-palestra do livro To be human – O gênero homo é, está, foi ou será o que não é agora?, com o autor Duda Gonçalves

21h30 Encontro Repente-Rap-Slam Oralidade e preservação da cultura, com discussão e apresentação artística (participação de Zé Brown, Nix La Marge, Renna Costa, Mc Laranjão, Markus Lee, Jessica Caitano e Andreza Kamylle

18 10 FEITICEIRO JULIÃO22h30 Apresentação musical Feiticeiro Julião

 

Dia 26 – Sábado

10h Intervenção Poética Feira Livre, com o Grupo de Poesia do Sertão

11h XI Festival de violeiros, com apresentação de duplas de violeiros

14h Bate-papo sobre o livro Povo Xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco, com a autora Marileide Alves

16h Grupo de leitura Ler pra que? Vai discutir sobre o livro Talvez precisemos de um nome para isso, de Stephanie Borges (participação da representante da Cepe Giselle Melo e Espaço da Palavra, coletivo literário)

17h30 Diálogo Alimentação e identidade (participação do jornalista Bruno Albertim e do chef César Santos)

18h30 Diálogo Audiovisual e literatura, com o roteirista Nelson Caldas e a cineasta Kátia Mesel

20h Lançamento do livro Teorias de um louco, com o autor Marcos Nascimento

20h30 Performance poética com Miró da Muribeca

21h Lançamento de Cd com homenagem aos 70 anos do poeta Antônio Francisco

– Lançamento do CD Cantigas do poeta – Kleber Araújo interpreta Antônio Francisco, com homenagem aos 70 anos do poeta, que estará presente. Participação de poetas convidados: Diosman Avelino, Moisés Avelino, Maira Tenório, Andreza Kamylla, Maria das Montanhas, Tayná França

22h Apresentação musical de Neudo Oliveira

Dia 27 – Domingo

15h Apresentação cultural da Banda de Pífano, Boi Cafuné, Performance Otaviano Filho e Microfone Aberto

16h30 Projeto Café em Cena / Diálogo: O papel da literatura na sociedade contemporânea, com a participação de escritores de Arcoverde: Claudiney Mendes, Clécia Pereira, Juliana Aguiar e Raul Silva

19h Mama – Mostra Arcoverdense de Música Autoral (participação de Felipe Moraes, George Silva, Noé Lira, Leandro Vaz, Orlando Melo, Neguinho Arcoverde, Cultura Urbana, Cição, O mago, Alberone, C*zar, Lula Moreira, Johsi Guimarães)

20h Encerramento com apresentação musical do grupo Coco Trupé de Arcoverde

Programação Infantil – Felisinho

Dia 24 – Quinta-feira

14h Contação de histórias (participação de Voyle Arte com a Saia Literária)

15h Samba de coco (participação Escola Freire Filho)

15h Exposição Projeto Brincadeiras da Cultura Popular (participação Aesa – pedagogia)

16h Contando e aprendendo os mitos indígenas de Pernambuco (contação de histórias (participação Márcia Moura)

16h Atividades lúdicas (participação Grupo Recriar)

18h Contação de histórias (participação Katia Katita)

Dia 25 – Sexta-feira

9h30 Outras palavras (participação de alunos das redes pública e privada)

14h Exposição Cartoneira (participação do projeto Pequenos Escritores)

14h Contação de histórias de O sapo Bocarrão

15h30 Contação em cordel: A formiga surfista e outros contos (participação Suzana Morais)

16h Atividades lúdicas (participação do Grupo Recriar)

16h30 Apresentação teatral (participação do Grupo Cardeal)

18h Espetáculo teatral A menina que corria para trás

18h30 Contação de histórias (participação Aesa – pedagogia)

19h Exposição Projeto Brincadeiras da Cultura Popular (participação Aesa – Pedagogia)

Dia 26 – Sábado

14h Exposição Cartoneira (Projeto Pequenos Escritores)

14h Visita à feira (Crianças da Comunidade do Peba)

15h Contação de histórias com Voyle Arte com a Saia Literária

15h Intervenção lúdica com o Grupo Passo Virado

15h30 Contação de histórias com Márcia Moura

16h Relato de um povo, histórias de muitas vidas – declamações com a professora indígena Clenia Suseane

16h Oficina Fabrincando, com o grupo Riso da Terra

16h30 Teatro de marionetes, com o grupo Flor de Lis

17h Jogos e brincadeiras populares (participação pedagogia Aesa)

Dia 27 – Domingo

14h Exposição Cartoneira (participação do Projeto Pequenos Escritores)

15h Exposição fotográfica: O lugar onde moro, com crianças da Comunidade do Peba

15h Intervenção lúdica com o Grupo Passo Virado

15h30 Oficina Fabrincando com o Grupo Riso da Terra

16h – 17h O cabra que calculava livros que voam, com o Grupo Pitorescos em Cena (CDCA)

Telefones para entrevistas:

Kleber Araújo (Cocar) – 81.98854-0661

Tarcísio Pereira (Cepe) 81.98628-5873

Assessoria de Imprensa CEPE: (81) 3183-2770

 

04 10 MARIA FULÔ

Por Marcos Lima Mochila

 

Teve início nesta sexta-feira (04/10) e vai até o dia 13 deste mês, no Centro de Convenções, em Olinda, a XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco.

Aproveitando este evento especial e de tanta importância para a cultura pernambucana, a escritora e poeta Marta Velozo lança, mais uma vez, o seu primeiro romance, Epístolas à Maria Fulô.

O livro já foi lançado na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, Academia Caruaruense de Ciências, Letras e Artes, FENELIVRO e Flipo.

06 10 ESCRITORA MARTA VELOZOSobre Marta Velozo

A escritora caruaruense é autora da Saga poesias e contos, Auto de Carnaval (poema em forma de papiro), (Ah!) Recife (poemas editados em Braile).

Marta participou das lutas pela redemocratização, militando na Pastoral da Juventude (Teologia da Libertação), no Movimento Estudantil, e nos bairros por moradia e livre expressão também no campo da arte.

Na década de 90 e início do século, participou da luta pela ampliação dos direitos sociais, atuando principalmente na luta pela reforma agrária junto aos trabalhadores das usinas falidas nos estados de Pernambuco e Alagoas.

Participou do Quarta às Quatro (UBE-PE), Fliporto, foi homenageada no programa ‘A ficção em Pernambuco’ e no ‘Poetas da Terra’ (SESC).  Ganhou o 2° lugar na Fliporto 2006, na categoria contos.

Sobre o Livro ‘Epístolas à Maria Fulô’

No ‘Epístolas à Maria Fulô’, a escritora e poeta, reúne mensagens, cartas, telegramas, e-mails e bilhetes narrados pelas personagens que aos poucos desvendam a conexão entre duas mulheres e revelam sutilezas das relações homoafetivas e desafios das lutas, no contexto da sociedade autoritária e excludente.

O romance relata a relação homoafetiva entre as personagens Beatriz D’ Alves (escritora pernambucana) e Maria Fulô (médica mineira). A história é contada através de cartas, e-mails, mensagens de celular, cartões postais, depoimentos, bilhetes. Assim, vai se descobrindo a relação com os vacilos, dúvidas, aproximações, afetos que podem existir em uma relação amorosa. Por ser uma relação homoafetiva, que se passa nos dias atuais existe, entrelaçada com  vontade de estarem juntas, a carga do preconceito, do medo, da repressão e da violência.

Diante dos fatos ocorridos na  Bienal do Rio, quando o governo proibiu a venda de livros que colocam  a liberdade e igualdade de gênero, tendo que voltar atrás diante da mobilização dos leitores e ação da imprensa, torna-se importante a resposta das pessoas que defendem a liberdade de expressão e são sensíveis ao direito de liberdade de gênero, na Bienal em Pernambuco.

O romance relata fatos ocorridos desde que se instalou o governo autoritário e torna-se instrumento  para a luta contra o fundamentalismo supostamente religioso e a violência institucionalizada do Estado.

O ‘Epístolas à Maria Fulô’ pretende ser um provocador dessas reflexões.

Serviço

Lançamento de ‘Epístolas a Maria Fulô’.

Autora: Marta Velozo

Local: Bienal do Livro 2019 – Centro de Convenções – Plataforma de Lançamentos – Auditório Geek

Data: 07/10/2019 – 15h

Contato: (81) 98869-0735

Email: martavelozo@gmail.com      

Anúncio do presidente Antônio Campos foi realizado durante a abertura do estande da instituição na XII Bienal do Livro neste sábado (5/10)

06 10 FUNDAJ C 6

Postado por Marcos Lima Mochila

06 10 FUNDAJ COQUEO estande da Fundação Joaquim Nabuco na XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco foi aberto oficialmente neste sábado (05/10). No espaço, que homenageia o centenário de João Cabral de Melo Neto, foram realizadas apresentações culturais, lançamentos da 46ª edição da Revista Ciência e Trópico e do livro Para ser o Seu Bairro. Durante seu pronunciamento, o presidente anunciou o apoio à Biblioteca do Coque, que enfrenta a falta de espaço para funcionar.

“Vamos levar um programa de leitura a três bairros do Recife, incluindo o Coque, onde, além de incentivar a leitura, teremos a missão de colaborar para manter a biblioteca funcionando”, destacou Antônio Campos. O anúncio alegrou a professora da Escola Municipal do Coque, Érica Montenegro, que colabora com o projeto Para ler o seu Bairro e com a biblioteca. “O projeto de conhecimento do bairro foi um divisor de águas para nossos alunos. Permitiu que moradores fortalecessem suas identidades a partir do momento que entenderam melhor a história de onde vivem”, afirmou a professora.

Editado pela Massagana, editora da Fundaj, o exemplar é fruto de uma parceria entre a Biblioteca Blanche Knopf da Fundaj e o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Prefeitura do Recife. Em suas páginas, reúne uma coletânea das obras escritas e publicadas por quase 270 alunos da rede municipal de ensino que com ajuda de professores, pesquisadores e moradores de 11 comunidades diferentes, investigaram e narraram as histórias dos seus bairros.

Em sua terceira edição, o projeto tem atuação crescente. Começou com nove escolas, passou para dez na edição seguinte e, neste ano, 14 instituições de ensino público estão participando. “Em novembro faremos a culminância desta etapa, com a apresentação dos livro artesanais”, adiantou a coordenadora da biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório Pernambucano.

06 10 FUNDAJ C7

Estande

A programação da abertura oficial do estande da Fundaj/Editora Massagana foi recheada. Além do livro Para Ler o seu Bairro, apresentação de trechos musicados de Morte e Vida Severina, lançamento da edição especial de 46 anos da revista científica Ciência & Trópico e oficinas de Twister e de fantoches. O artista Adriano Cabral, interpretando Joaquim Nabuco, iniciou a solenidade de abertura do espaço.

06 10 FUNDAJ C 3Em seguida, foram entoados trechos musicados de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, autor tema do estande. “O livro é um elemento civilizador. A educação está presente em uma casa onde se tem livro. O livro é uma forma de viajar e uma máquina espetacular na mão do homem; é também uma forma de resistir e é resistência. A inauguração do estande é uma forma simbólica de relançar a Editora Massangana no mercado de livros. Dessa forma, reafirmamos nosso compromisso com a cultura pernambucana e com a cadeia de livros pernambucana e também nordestina”, afirmou o presidente da Fundaj. 06 10 FUNDAJ C 1

O lançamento da edição especial de 46 anos da revista Ciência e Trópico foi coordenado por Alexandrina Sobreira, da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), da Fundaj.  “A obra é um trabalho coletivo de pesquisadores da casa junto aos de outras instituições. Com isso, a revista cumpre uma das missões da Fundaj que é divulgar resultados de pesquisas feitas pela casa”, afirmou a  pesquisadora.

As oficinas de Twister e de Fantoches movimentaram a tarde da criançada. Os pequenos passaram por lá para brincar e construir o brinquedo de contar histórias. “Eu fiz um fantoche de Joaquim Nabuco com uma meia! Nunca tinha feito desse jeito. Foi muito legal!”, afirmou Letícia Cristina, 9 anos.

Escritores Renato Siqueira e Paulo Sales
Escritores Renato Siqueira e Paulo Sales

Por Marcos Lima Mochila

 

No último dia 24 de setembro, o escritor e advogado Dr. Paulo Sales tomou posse como presidente do Núcleo Olindense da União Brasileira de Escritores, dando sequência ao o cronograma da entidade, com o objetivo de montar núcleos de representação municipal nos principais municípios do Estado, a fim de consolidar a UBE e realizar eventos para a promoção da cultura através da literatura e da arte.

O evento realizou-se na Câmara Municipal de Olinda e contou com a presença do presidente da União Brasileira de Escritores, Renato Siqueira, que prometeu que em breve o núcleo da UBE/Olinda iniciará os trabalhos para a montagem da Feira de Livros de Olinda.

“O Dr. Paulo Sales é um nome de destaque no mundo literário de Pernambuco. Tenho certeza que ele terá uma participação efetiva e segura no debate abre políticas públicas de interesse dos escritores olindenses. Tenho plena confiança que este núcleo olindense será muito atuante, seguindo os níveis brilhantes de atuação desse brilhante advogado e escritor, que vem se destacando não só em nosso Estado, mas também no Brasil”, discursou Renato Siqueira, presidente da UBE.

Paulo Sales, advogado, poeta e escritor iua presidência do núcleo tendo como secretário o escritor Patrick Barbosa, além de outros membros ligados à literatura, formando a diretoria da associação.

Renato Siqueira informou, ainda, que muita gente está pedindo filiação ao núcleo o que só estimula os seus membros a trabalharem cada vez mais para incentivar o desenvolvimento literário na Marim dos Caetés.

A instalação do núcleo foi autorizada através da Resolução 12/2019 de 22.05, pelo presidente Renato Siqueira, em função da efervescência cultural e do potencial literário da cidade e que fará a instalação do núcleo.

05 10 UBEPresidente: Paulo Henrique Melo Sales

 

 

 

Secretário: Patrick Barbosa

 

 

 

Tesoureira : Helena Almeida

 

 

 

Vice-presidente: Riverdes Coelho Falcão

1° Secretário: Ivan Maurício

Editora pública pernambucana concorre ao principal prêmio literário do país em quatro categorias: Juvenil, Ensaio, Biografia e Impressão

04 10 CEPE
Postado por Marcos Lima Mochila

 

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) mais uma vez é finalista do Prêmio Jabuti, a principal premiação literária do Brasil. Quatro títulos da Cepe Editora foram selecionados para concorrer em quatro categorias distintas: A Coisa Brutamontes, de Renata Penzani (Juvenil); Povo xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco, de Marileide Alves (Biografia); TPN -Teatro Popular do Nordeste: o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho, de Luís Reis (Ensaios); e na categoria Impressão, Clementina Duarte: 50 anos de arte e design, rodado na gráfica da Cepe, cujo superintendente de produção gráfica é Júlio Gonçalves.

A notícia foi anunciada nesta quinta-feira (03/10) pela Câmara Brasileira do Livro. Os títulos vencedores da edição 2019 do prêmio será anunciado dia 28 de novembro. “Em anos anteriores a Cepe já tinha sido selecionada pelo Jabuti, o prêmio mais importante da literatura brasileira. Ainda assim o resultado deste ano nos surpreende e nos estimula a manter o mesmo padrão de trabalho”, declara o presidente da Cepe, o jornalista Ricardo Leitão, que destacou ainda a diversidade das indicações, com livros selecionados em quatro categorias, “dois deles com temática essencialmente pernambucana, como é o caso de TPN... e Povo xambá…, único quilombo urbano do Brasil”, destaca o presidente da Cepe. “A Cepe Editora consolida seu trabalho de dez anos, um trabalho coletivo que vem sendo reconhecido. Ficamos felizes pelos autores e por todos os envolvidos nessa aventura de trazer livros ao mundo. Nunca foram tão necessários”, declara o editor da Cepe, Wellington de Melo.

Com 178 páginas, e ilustrado com fotos de personagens que construíram a história da Nação Xambá, o livro Povo xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco, aborda a criminalização e a repressão policial às religiões de matriz africana, sobretudo durante o  Estado Novo (1937 – 1945), um dos períodos mais autoritários vividos no Brasil. Para fazer esse recorte histórico da perseguição vivida pelo povo de santo do terreiro de Santa Bárbara (Quilombo do Portão do Gelo, bairro de São Benedito, em Olinda), a autora resgatou pesquisa que serviu de base para o seu primeiro livro (Nação Xambá: do terreiro aos palcos, 2007), aprofundando a análise a partir de novos relatos e depoimentos colhidos ao longo de quase um mês de imersão na comunidade da qual faz parte há 15 anos.

SOBRECAPA COM FACA_CLEMENTINA_FINAL.inddJá a obra sobre Clementina Duarte traz em 344 páginas uma edição bilíngue com mais de 200 fotografias das preciosas, premiadas e famosas criações da designer, expostas no mundo inteiro, encomendadas e usadas por anônimas, princesas e rainhas. Traz ainda bibliografia, cronologia e textos escritos por especialistas e intelectuais como Gilberto Freyre, a jornalista americana Cynthia Unninayar, editora-chefe da publicação americana International Jeweler Magazine, e dos arquitetos Oscar Niemeyer e Charlotte Perriand – criadora do mobiliário de Le Corbusier. Esses dois últimos incentivaram Clementina a se tornar designer de joias e a se inspirar no Modernismo quando ainda era estudante de Arquitetura, profissão que deixou de lado para se dedicar à joalheria.CAPA A COISA_DEFINITIVA.indd

O juvenil A Coisa Brutamontes, por sua vez, foi lançada em 2018 após vencer o III Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2017. A narrativa traz o menino Cícero, um rinoceronte e a idosa Maria para falar de um sentimento difícil: a morte. O incômodo de ter um animal gigante na sala de estar é uma analogia à dificuldade de lidar com a perda de entes queridos. A morte como temática para dialogar com crianças desconstrói o tabu relativo a temas considerados difíceis de abordar na literatura juvenil.

No ensaio de Luís Reis, o leitor conhece a trajetória do Teatro Popular do Nordeste (TPN), que se mistura com a do próprio Hermilo, um de seus capa TPN6.inddfundadores e líderes, assim como do  Movimento de Cultura Popular (MCP), e integrante do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Para mostrar tudo isso, a obra de Reis traz, a cada início de capítulo, cartas dirigidas a atores e, ao final, fotografias das peças encenadas no palco, além de croquis de figurinos, distribuídos em 232 páginas.

Outros prêmios

A Cepe já venceu e foi indicada ao Prêmio Jabuti em outras ocasiões. Em 2015 obteve o terceiro lugar da categoria Gastronomia com o livro À francesa: A belle époque do comer e do beber no Recife, de Frederico de Oliveira Toscano. Em 2018 foi finalista com o livro de crônicas Gordos, magros e guenzos, de José Almino Alencar. Em 2012 foi indicada pelos livros O fotógrafo Cláudio Dubeux, organizado por Bruno Câmara, George Cabral de Souza, José Luiz Mota Menezes, Maria Cristina de Albuquerque e Reinaldo Carneiro Leão (categoria Fotografia); O observatório no Telhado, do professor Oscar Matsuura (Ciências

Exatas), e Anjo de rua, de Manoel Constantino Filho (Juvenil). Já em 2013 foi a vez do livro Antônio Callado: Fotobiografia, organizado por Ana Arruda Callado (categoria Biografia).

A Cepe Editora ainda abocanhou os prêmios da Fundação Biblioteca Nacional em 2018, com os livros Os filhos do deserto combatem na solidão, do gaúcho Lourenço Cazarré, ilustrado pela pernambucana Luisa Vasconcelos (vencedor do Prêmio Glória Pondé, de Literatura Juvenil); O voo da eterna brevidade, do pernambucano José Mário Rodrigues (segundo colocado do Prêmio Alphonsus de Guimaraens, de Poesia); e Outro lugar, do paulista Luís Sérgio Krauzs (terceiro lugar do Prêmio Machado de Assis, de Romance), também finalista no Prêmio Rio de Literatura na categoria Prosa de Ficção. Em 2011, a editora já conquistara o Prêmio Alphonsus de Guimaraens com o livro Poemas, de Daniel Lima.

A publicação de Agá e Os casos especiais vem acompanhada da troca de correspondência entre eles, amigos que corajosamente enfrentaram a censura

24 09 LANÇAMENTOS CEPE

Por  Marcos Lima Mochila

 

Obras literárias de dois pernambucanos que se inserem entre os mais importantes da literatura brasileira do século 20, Agá (Hermilo Borba Filho) e Os casos especiais (Osman Lins), há mais de 40 anos esgotadas, ganham novas edições pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O lançamento acontecerá na quinta-feira (26), no Museu do Estado, a partir das 19h. Na mesma noite, a Cepe também lançará Osman e Hermilo – Correspondência, livro organizado pelo professor do Departamento de Letras da UFPE Anco Márcio Tenório, que reúne as cartas trocadas entre os dois escritores, nos idos de 1965 a 1976.

Pernambucanos da Mata Sul, homens do teatro e da literatura, Hermilo e Osman mantiveram uma profunda amizade ao longo de 17 anos – interrompida em 1976 com a morte de Hermilo. Na próxima quinta-feira, a produção literária desses dois escritores que convergiram em tantos aspectos será avaliada em bate-papo que reunirá o editor da Cepe, Wellington de Melo, o professor Anco Márcio Tenório e o jornalista e pesquisador Adriano Portela, que assina o prefácio e notas de Os Casos Especiais, roteirizados por Osman Lins.

Último livro publicado em vida por Hermilo, considerado um dos mais experimentais textos literários, Agá mergulha no realismo mágico para trazer à tona uma contundente reflexão sobre a condição humana diante da opressão de estados totalitários. Publicado pela primeira vez em 1974, em plena ditadura militar, inovou ao recorrer à estética dos quadrinhos fazendo um resgate histórico de quase 500 anos de tortura e opressão (capítulo O livro dos Mortos). “Hermilo testou os limites do gênero romanesco ao produzir uma consistente narrativa experimental, fragmentária, polifônica e híbrida, em que prosa se intercala com gênero dramático e com uma HQ desenhada pelo artista plástico José Cláudio”, diz Wellington de Melo. A edição da Cepe apresenta capítulo inédito (Eu, o morto-carregando-o-vivo) e ensaio crítico de Luiz Roberto Leite Faria, autor do estudo O grotesco e as imagens do corpo no romance Agá de Hermilo Borba Filho.

Já Osman Lins, um dos mais duros críticos da indústria cultural brasileira, em plena censura quis provar que poderia levar um produto de maior qualidade para a televisão do que os formatos enlatados importados dos Estados Unidos, e se aventurou a escrever roteiros. A Cepe faz o resgate de três dessas narrativas e publica Os casos Especiais, obra exibida em episódios pela Rede Globo, na década de 1970. Assim, o escritor tornou-se o primeiro ficcionista brasileiro a escrever direto para TV com os episódios de A ilha no espaço, Quem era Shirley Temple? e Marcha fúnebre dirigidos, respectivamente, por Cassiano Gabus Mendes, Paulo José e Sérgio Brito. Mais tarde, em 1978, os textos foram reunidos e publicados por Raul Wasserman, diretor da Editora Summus, e só agora, 41 anos depois, reeditados.

Aluno e depois amigo de Hermilo, Osman se mudou para São Paulo e até a morte do amigo trocou com ele 199 cartas. Essas missivas, descritas por Anco Márcio Tenório como um diálogo epistolar, foram reunidas na obra Osman e Hermilo – Correspondência, após pesquisa nos arquivos da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), no Rio de Janeiro, e no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo (USP). Trata-se de um precioso documento histórico que revela traços de afinidade e de discordância entre os dois escritores pernambucanos; contextualiza o momento histórico vivido à época; revela imbróglios e dificuldades dos escritores para publicar um livro e receber das editoras pelo trabalho realizado; os percalços da vida pessoal de ambos; e o pioneirismo dos dois em abrir caminho para a tradução de suas obras e penetração nos mercados americano e europeu.

Serviço:

Lançamento de Agá (Hermilo Borba Filho), Casos Especiais (Osman Lins) e Osman e Hermilo – Correspondência (organização de Anco Márcio Tenório)

Data: 26.09.2019

Horário: 19h

Onde: Museu do Estado de Pernambuco

Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças, Recife

Valores dos livros:

Agá, de Hermilo Borba Filho – R$ 50,00 (impresso) e R$ 15,00 (e-book)

Os casos especiais, de Osman Lins – R$ 25,00 e R$ 7,00 (e-book)

Osman e Hermilo – Correspondência – R% 60,00 (impresso) e R$ 18,00 (e-book)

Valor do combo (compra dos três livros) – R$ 120,00

Com informações da Assessoria de Imprensa da Cepe

02 09 FENAGRESTE 1

02 09 FENAGRESTE

Postado por Marcos Lima Mochila

 

A maior feira literária do interior de Pernambuco se instala na cidade de Caruaru, a partir da próxima quarta-feira (4), levando mais de 60 atrações culturais, entre lançamentos literários, debates, palestras, apresentações musicais, teatro, oficinas de escrita criativa, rádio e produção audiovisual mobile, em extensa programação que é totalmente gratuita. A 4ª Feira Nacional do Livro do Agreste (Fenagreste) contará com estandes de 50 editoras e distribuidoras de livros, ocupando cinco mil metros quadrados no Espaço Cultural Tancredo Neves até o dia 8 de setembro. A feira é uma realização da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) com apoio da Prefeitura de Caruaru e da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros).

A abertura oficial da Fenagreste acontecerá às 19h da próxima quarta-feira, momento em que os repentistas João Lídio, Luciano Leonel, o poeta Jeferson Moisés e o escritor Sidney Rocha prestarão homenagens a Fernando Lyra (In memoriam) e Mestre Sebá, patronos da Fenagreste 2019. A solenidade contará com a presença da prefeita Raquel Lyra, do presidente da Cepe, Ricardo Leitão, autoridades e convidados.

Tendo como tema principal Palavra: do impresso ao digital, a Fenagreste tem entre os muitos destaques de sua programação a jornalista Eliane Cantanhêde (colunista política do jornal O Estado de São Paulo e comentarista da GloboNews), o escritor e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito, a poeta Bell Puã (vencedora do Slam BR- Campeonato Brasileiro de Poesia Falada), a também poeta declamadora Luna Vitrolira, a youtuber Sofia Santino, o cantor e compositor Maciel Melo, o cantor Josildo Sá e o Maestro Spok – que além de apresentar o show Pernambuco pra você (uma viagem musical pelos ritmos e danças populares) fará o lançamento do seu primeiro livro (Sementes) durante a feira literária.

Além da programação literária e musical, a Fenagreste também assegura espaço para oficinas gratuitas voltadas para os mais diversos públicos, com a de Escrita Criativa ministrada pelo escritor Sidney Rocha – vencedor do Prêmio Jabuti (2012) e do Prêmio Osman Lins (1985) – e a oficina de produção de texto voltada para crianças letradas, entre 6 e 9 anos de idade, que será dada pelos educadores Hélder Caran e Larissa Vieira, entre as mais de sete opções oferecidas pela feira literária. Interessados em aprender a produzir e editar víde

Os professores do Centro Acadêmico do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também estão totalmente inseridos na Fenagreste com lançamentos de livros, palestras, rodas de conversa, entre outras iniciativas.

A Prefeitura de Caruaru, parceira na realização da Fenagreste, está investindo R$ 850 mil em bônus para que os professores da rede municipal possam adquirir livros. Em seu estande montado na feira também acontecerão lançamentos de livros de escritores caruaruenses.

O Público infantil e adolescente também tem programação especial durante a Fenagreste. Entr os destaques, o bate-papo com a youtuber Sofia Santino, fenômeno das redes sociais;o show de Alexandre Revoredo, que há mais de dez anos desenvolve um trabalho mesclando música e poesia para a criançada, além do Tio Bruninho (Bruno César), um grande pesquisador do universo da educação musical infantil.

Veja abaixo a programação geral da 4ª Fenagreste

DIA 4, QUARTA-FEIRA

Palco principal

10h às 11h – Apresentação de Mestre Sebá e contação de histórias infantis.

15h às 16h – Apresentação de Mestre Sebá e contação de histórias infantis.

19h – Solenidade de abertura – Homenagem a Fernando Lyra (In memoriam) e ao Mestre Sebá e apresentação dos repentistas João Lídio e Luciano Leonel.

Café Literário

16h às 17h – Lançamento dos livros “Diálogos  da Edução do Campo” (Iranete Lima, Janssen Felipe e Michele Guerreiro), “Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo” (Janssen Felipe, Jussara Hoffmann e Maria Teresa Esteban); “Africanidades, afrobrasilidades e processo (des)colonizador: contribuições à implementação da Lei 10.639/03” (Fátima Garcia, Antônio Novaes, Janssen Felipe) e “Educação, diversidades e culturas” (Cibele Rodrigues, Patrícia Simões, Luciana Marques, Ednaldo Torres, Janssen Felipe).

17h às 17h30– Apresentação da linha editorial da Revista Interritórios pelo professor Janssem Felipe (UFPE).

17h30 às 18h – Lançamento do livro “Projeto Conexões, os impactos das novas mídas na comunicação, volume 2 (Docentes: Diego Gouveia, Sheila Borges, Fátima Finizola, Izabela Domingues, Amanda Mansur, Fabiana Moraes, Eduardo César Maia e Amílcar Bezerra).

Auditório

9h30h às 11h30 – Palestra com o fundador do Caruaru no Face, João Henrique da Silva sobre empreendedorismo, redes sociais, privacidade e fake news.

14h às 15h30 – Palestra “Saúde Mental e acolhimento” com o psicólogo Tiago Rosas.

16h às 17h30 – Palestra “Letramento em programação, emponderando as novas gerações para produzir e não apenas consumir” com a professora Michele Lima (UFPE).

Palco externo

10h às 11h – Palestra “Livro: do papiro ao digital com o editor Tarcísio Pereira.

14h às 15h – Palestra “Livro: do papiro ao digital com o editor Tarcísio Pereira.

DIA 5, QUINTA-FEIRA

Palco principal

10h30 às 11h30 – Apresentação do Mestre Sebá e contação de histórias infantis.

15h às 16h – Apresentação do Mestre Sebá e contação de histórias infantis.

Café Literário

14h às 16h – Oficina “Produção Audiovisual em Mobile” com Raphael França (TVPE).

20h30  às 21h – “Cantando a liberdade”, voz e violão com Douglas e Jeosadack.

Auditório

9h às 10h30 – Palestra “Leitura e tecnologia: a formação do leitor em tempos de modernidade”, com a professora Roziane Marinho Ribeiro (Universidade Federal da Campina Grande/PB).

10h30 às 12h – Palestra “A arte digital e o autismo” com Diogo, Rejane e Roberto Calife.

13h às 14h30 – Palestra “Aprendizagem e Tecnologia” com Ana Cristina de Avelar (UFPE/SEDUC/Prefeitura do Recife)

17h às 18h – Lançamento do livro “A Estética da Indiferença”, de Sidney Rocha.02 09 ELIANE CANTANHEDE

19h às 20h30 – Palestra “Liberdade de Imprensa” com a jornalista Eliane Cantanhêde seguida de mesa-redonda com a participação de Eliane Cantanhêde, dos jornalistas Paulo Cunha e José Nivaldo Júnior e mediação de Rubens Jr.

Espaço multiuso

10h às 12h – Oficina “Produção audiovisual mobile” (Gustavo Almeida, TVPE)

14h às 16h30 – Worksohp de leitura e escrita criativas “O Eu e a nova narrativa” com o escritor Sidney Rocha.

Palco externo

9h às 10h30 – Atividades de educação ambiental. Projeto Amigos do Meio Ambiente (AMA). Participação dos alunos do Grupo de Gestão Ambiental Avançada (GAMA) e alunos das escolas municipais de Caruaru.

15h às 16h – Oficina lúdica de produção de textos para crianças letradas (6 a 9 anos) com os educadores Hélder Caran e Larissa Vieira.

Lançamentos

16h às 16h30 – Lançamento do livro “Poder e Saber, de Darley de Lima Ferreira, no Espaço do Autor Caruaruense (Estande da Prefeitura de Caruaru).

18h às 19h – Geneton, Viver de ver o verde mar, de Ana Farache e Paulo Cunha, no Estande da Cepe Editora.

DIA 6, SEXTA-FEIRA

Palco principal

10h30 às 11h – Apresentação de Mestre Sebá e contação de histórias infantis

02 09 MACIEL MELO20h às 21h – Show de Maciel Melo

Café LiterárioFRED CAJU

16h às 17h – Mesa-redonda “Analógico digitalizado: livros, mercado editorial e alternativas” com participação dos escritores e editores Wellington de Melo (Cepe Editora), Fred Caju (Castanha Mecânica) e Thiago Corrêa (Vacatussa).

17h às 18h – Roda de conversa e lançamento do livro “Feirantes: quem são e como administram o s seus negócios?” do professor Márcio Sá (UFPE).

02 09 RONALDO CORREIA18h às 19h – Palestra “Criação analógica, divulgação digital” com o escritor Ronaldo Correia de Brito.

19h30 às 20h30 – Partitura teatral “A palavra cantada de Brecht” com João Augusto Lira e lançamento do livro Poética do Grito e Geografia da Vertigem.

Auditório

9h às 1030h – Palestra “Letramento literário em ambientes digitais com Graça Lins (Porto Digital/Recife).

10h30 às 12h30 – Palestra “Formação de educadores e cultura digital: case Castanheiras, com Janaína Branco (C.E.S.A.R Schol).

13h30 às 15h – Oficina “Interpretação e produção de textos com Cíntia Torres (UFPE).

15h às 16h30 – Palestra “Robótica na educação e educação na robótica” com o professor Jadson Amorim.

18h às 19h30 – Mesa-redonda “A Igreja progressista brasileira nos tempos de repressão” com a participação de Antônio Jorge Siqueira (Prof.Dr/UFPE), jornalista Jailson da Paz e mediação de Tarcísio Pereira.

Palco externo

9h30 às 10h30 – Palestra “Bullyng racial nas escolas” com o Coletivo Afro Ilê Dandara.

Lançamentos

17h às 17h30 – Lançamento do livro Nada consta, de Fred Caju, no estande Cepe Editora.

17h30 às 18h – Lançamento do livro “Amplitude Modulada”, de Edson Tavares, no Espaço do Autor Caruaruense, estande da Prefeitura de Caruaru.

18h30 às 19h – Lançamento do livro “Quermógenes Dias- O crítico literário”, de Josué Lucas da Silva, no estande da Cepe Editora.

19h às 19h30 – Lançamento do livro “O Santo Revelado – fotobiografia de Dom Helder Câmara, no estande da Cepe Editora.

20h às 20h – Lançamento do livro “Poética do Grito e Geografia da Vertigem – a dramaturgia de João Denys, de João Augusto Lira, no Café Literário.

DIA 7, SÁBADO

Palco principal

14h às 15h30 – Show “História da Caixola”, com o escritor e músico Alexandre Revoredo02 09 SOFIA SANTINO 1

15h30 às 18h – Bate-papo com a youtuber Sofia Santino__________________________

18h às 19h – Revista Continente Convida: Roda de conversa “Poesia do Corpo”, com as poetas Bell Puã, Luna Vitrolira e mediação da jornalista e editora da Continente, Adriana Dória Matos

02 09 SPOK20h às 21h – Show do Maestro Spok com dançarinos

Café Literário

16h às 17h – Mesa-redonda “Reinventar-se na maturidade” com a psicanalista Silvia Gusmão e convidados.

17h às 17h30 – Lançamento do livro “LGBTfobia na educação e atuação da gestão escolar”, de Émerson Santos.

17h30 às 18h – Apresentação da linha editorial da revista “Debates Insubmissos” com a professora Allene Lages (Observatório dos Movimentos Sociais da América Latina/Centro Acadêmico do Agreste/UFPE).

19h às 19h30 – Poesia de Cordel – Identidade Cultural Nordestina, com o professor José Urbano, e apresentação de cordelistas.

Auditório

9h às 10h – Aulão/oficina de produção de texto do Galo da Redação, projeto de extensão do Centro Acadêmico do Agreste (UFPE).

10h às 11h – Palestra “A ciência na literatura de ficção científica” com o professor João Eduardo Ramos (UFPE).

14h às 15h – Oficina de Rádio com os professores Victória Melo e Daniel Santos (UFPE).

15h às 15h30 – Laboratório “Radionovelas”, com Gabriel Pedroza (UFPE).

17h às 18h – “Poesia para quem gosta”, com a professora Silvana Medeiros (UFPE).

Lançamentos

15h às 15h30 – Lançamento do livro infantil “Dianimal”, de Alexandre Revoredo, no estande da Cepe Editora.

17h às 17h30 – Lançamento do livro “Maturidade: um tempo novo”, organizado por Silvia Gusmão, no estande da Cepe Editora.

17h30 às 18h – Lançamento do livro “LGBTfobia na educação e atuação da gestão escolar”, de Emérson Santos, no Café Literário.

18h30 às 19h30 – Lançamento do livro de poesias “Sementes”, do Maestro Spok.

DIA 8 – DOMINGO

Palco principal02 09 TIO BRUNINHO

11h às 12h – Tio Bruninho____________________________________________________

15h às 16h – Apresentação de Mestre Sebá

17h30 às 18h –Apresentação de cordelista

02 09 JOSILDO SÁ18h – Show musical com Josildo Sá

Café Literário

16h às 17h – Apresentação musical com os professores Sandro Salles e Péricles Macedo (UFPE)

Assessoria de Imprensa da Cepe

05 07 ALEPE FUNDAJ

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, reuniu-se, hoje, com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco Eriberto Medeiros. No encontro, Campos convidou o presidente da Assembleia para receber as medalhas Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre, que serão entregues na comemoração de 70 anos da Fundaj a servidores, personalidades e instituições.

Parceria em projetos

O presidente da Alepe, inclusive, aproveitou a oportunidade para discutir com Antônio Campos propostas de acordos de cooperação técnica entre as duas instituições.

O objetivo é possibilitar o compartilhamento de infraestrutura para atividades nas áreas de Educação e Comunicação.

“Já demos início a ideias de muitas parcerias. Teremos novidades para o futuro. Bons frutos virão dessa iniciativa de hoje”, comemorou o presidente da Alepe.

05 07 ALEPE X FUNDAJEriberto Medeiros, que estava acompanhado do superintendente da Escola do Legislativo, José Humberto Cavalcanti, também anunciou que fará uma sessão solene na Alepe em homenagem aos 70 anos da Fundaj, no dia 19 de agosto, data do aniversário do patrono Joaquim Nabuco. Autor do requerimento, Medeiros informou que, na ocasião, haverá uma exposição do acervo da Fundação. “Será uma oportunidade de conhecer e reviver a história”, disse.

“A casa de Joaquim Nabuco dá nome à tradição pernambucana e a Alepe representa a população reunida em assembleia. Quero dizer que a Fundaj está se colocando à disposição plena do poder Legislativo de Pernambuco”, afirmou o presidente da Fundaj.

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