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Companhia aérea informou que aeronave apresentou problema técnico. Voo saiu de Jericoacoara e tinha como destino Campinas.

 Aeroporto de Brasília (Foto: Felipe Menezes/Divulgação)

Aeroporto de Brasília (Foto: Felipe Menezes/Divulgação)

Por Afonso Ferrreira e Letícia Carvalho, TV Globo e G1 DF

Postado por Marcos Lima Mochila

Um avião da Azul que havia decolado de Jericoacoara fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 18h40 deste sábado (16). O voo 5403 saiu do estado cearense e tinha como destino Campinas, em São Paulo.

A companhia aérea informou que a aeronave apresentou um problema técnico, mas não deu detalhes sobre o ocorrido até a publicação desta reportagem. Os bombeiros foram acionados para acompanhar o pouso, que aconteceu sem maiores problemas.

A Inframerica confirmou que o avião pousou “com segurança”. A administradora do terminal mobilizou uma equipe para dar suporte à operação.

Segundo a Inframerica, uma pista precisou ser interditada até as 19h45. Como o aeroporto tem duas pistas de pousos e decolagens, esse bloqueio não causou impactos em outros voos, explicou a concessionária.

A Azul não divulgou a quantidade de passageiros a bordo. O modelo, Embraer 195, tem capacidade para até 118 pessoas.

Avião da Latam com falha no trem de pouso aterrissa em Brasília com auxílio dos bombeiros; ouça áudio do piloto

A companhia aérea disse que está prestando toda a assistência necessária aos clientes (veja nota abaixo). De acordo com a empresa, medidas como a deste sábado são necessárias para “conferir a segurança de suas operações”.

O que diz a Azul

“Por conta de um problema técnico, a aeronave que fazia o voo entre Jericoacoara e Campinas na tarde de hoje precisou pousar no aeroporto de Brasília.

A companhia esclarece que está prestando toda a assistência necessária aos clientes, como previsto na resolução 400 da Anac.

A Azul lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos e reforça que medidas como essa são necessárias para conferir a segurança de suas operações.”

Segundo a norma, o teto da remuneração máxima dos servidores do DF será R$ 35.462,22

O decreto será publicado nesta segunda-feira (18/2) no Diário Oficial do DF (Foto: Renato Alves/GDF)
O decreto será publicado nesta segunda-feira (18/2) no Diário Oficial do DF (Foto: Renato Alves/GDF)

Por Renata Rios

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha assinou o decreto que fixa o teto da remuneração da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do DF.  A norma estabelece que o teto da remuneração dos servidores públicos do DF passe a ser R$ 35.462,22, com efeitos financeiros retroativos a 1º de janeiro de 2019.

Esse teto vale para servidores públicos, ativos ou inativos, pensionistas da administração direta Autárquica ou Fundacional do Poder Executivo, detentores de mandato eletivo, ocupantes de cargos vitalícios. O decreto será publicado nesta segunda-feira (18/2) no Diário Oficial.

“Essa é uma obrigação legal. O GDF vem procurando corrigir toda a legislação, o que não era observado em administrações anteriores. É um passo importante no sentido de respeitar o que determina a Lei e evitar sanções que já vinham ocorrendo”, afirma André Clemente, secretário de Fazenda, à Agência Brasília.

O aumento será de 5,2% e só não valerá para linhas da Taguatur, regidas por contrato e que serão reajustadas posteriormente

 

Michael Melo/Metrópoles
(Foto: Michael Melo/Metrópoles)

Márcia Delgado

Postado por Marcos Lima Mochila

 

 

Os passageiros do Entorno que se deslocam diariamente para Brasília podem preparar o bolso. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou reajuste da tarifa dos ônibus semiurbanos interestaduais – que cruzam as unidades da Federação. O percentual a ser aplicado sobre os valores atuais será de 5,2%, a partir de 0h de 24 de fevereiro.

O número é maior do que a previsão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de fevereiro, que deve fechar em 3,87%. A correção só não vai valer para algumas linhas da Taguatur regidas por contrato e que serão reajustadas posteriormente.

Confira como ficam as tarifas a partir do dia 24 de fevereiro:

BRASÍLIA GREVE TABELA

O aumento também será aplicado para tarifas semiurbanas internacionais em serviços de transporte de passageiros operados por autorização especial.

Reajuste não vale para os seguintes trajetos:

 

BRASÍLIA GREVE ANo ano passado, as tarifas de ônibus com rotas entre o Distrito Federal e as cidades do Entorno começaram a valer no dia 18 de fevereiro. O acréscimo variou de 5,4% a 7,1%.

Por causa do aumento, o valor da tarifa de Mansões Marajó (Cristalina) para Brasília, por exemplo, passou de R$ 7,30 para R$ 7,80. Essa linha, inclusive, teve o ajuste mais elevado: R$ 0,50, igual ao de Cocalzinho de Goiás (GO)-Brasilia – que passou de R$ 7,15 para R$ 7,65.

Confira a Deliberação que autorizou o reajuste:

BRASÍLIA GREVE 1

‘Comunicado foi feito com objetivo de conscientizar o usuário que sua droga, com cheiro tão forte, incomoda os vizinhos’, diz síndica de condomínio em Águas Claras

Linha do horizonte em Águas Claras, no DF — Foto: André Borges/Agência Brasília
Linha do horizonte em Águas Claras, no DF — Foto: André Borges/Agência Brasília

Por Marília Marques, G1 DF

Por Marcos Lima Mochila

 

A síndica de um condomínio em Águas Claras, no Distrito Federal, espalhou comunicados em todas as áreas comuns do prédio onde orienta os moradores a lidar com o cheiro de maconha na vizinhança. O aviso também foi enviado, nesta quinta-feira (7), para o grupo de Whatsapp dos proprietários e inquilinos dos apartamentos.

No texto, Denise Silva explica a diferença entre a posse e o tráfico de drogas, além de informar sobre medidas legais que podem ser tomadas por quem se sentir incomodado.

“O comunicado foi feito com o objetivo de conscientizar o usuário que sua droga, com cheiro tão forte, incomoda os vizinhos.”

A síndica do Júlia Apart Residence diz que decidiu criar o documento depois que, nos últimos meses, as reclamações aumentaram. Ela conta que se inspirou em uma medida adotada por um edifício em São Paulo.

Comunicado publicado nas áreas comuns de um prédio residencial em Águas Claras — Foto: Arquivo pessoal
Comunicado publicado nas áreas comuns de um prédio residencial em Águas Claras — Foto: Arquivo pessoal

Denise ressalta que a primeira opção deve ser de negociação e de conversa para resolver o problema. “Bato na porta e aviso que estão reclamando do cheiro, e peço para não fazer isso porque o vizinho está incomodado”.

Mas, se o diálogo não resolver o problema, o aviso propõe que – em casos mais graves – os moradores façam uma denúncia anônima à polícia.

“Se houver uma reclamação fundamentada […], por conta do cheiro exalado, o caso passa a ser uma questão da administração do condomínio, com o apoio da polícia local.”

Outra medida sugerida é de que os pais conversem com os filhos para ajudar na identificação de situações de risco e “atuar de forma preventiva”.

Cigarro de maconha — Foto: David McNew/Getty Images/AFP
Cigarro de maconha — Foto: David McNew/Getty Images/AFP

‘Fica o alerta’

Entre os moradores, o comunicado dividiu opiniões. Pelo aplicativo de troca de mensagens, a síndica recebeu parabéns e agradecimentos pela iniciativa.

Mas alguns donos de imóveis consideraram a atitude como uma forma de “desvalorizar o condomínio”, disse Denise ao G1. A administradora afirma que, de toda forma, o comunicado será mantido e “fica o alerta”.

IBANEIS DESAUTORIZA

 

Lilian Tahan / Otto Valle

Postado por Marcos Lima Mochila

 

A campanha “Uma nova Brasília recebe um novo Brasil” repercutiu neste sábado (9/2), mas não da maneira que o GDF gostaria. O governador Ibaneis Rocha (MDB) mandou retirar a peça veiculada em um painel eletrônico na pista que leva ao Aeroporto de Brasília, pois a propaganda mostrava o slogan oficial com uma foto do emedebista.

Conforme noticiado pelo Metrópoles na manhã deste sábado (9), exibições como a do outdoor de Ibaneis ferem o princípio de impessoalidade previsto no artigo 37 da Constituição Federal. É vedada, portanto, a promoção de autoridades em propagandas institucionais.

Responsável pelo episódio, a Secretaria de Turismo entrou numa saia justa e foi desautorizada pelo governador na manhã deste sábado. “Já mandei tirar minha imagem. A pasta fez sem consultar. Não gosto desse tipo de divulgação. O que tem que ser divulgado é a cidade, não eu”, afirmou Ibaneis.

A campanha não só desagradou ao governador como feriu normas estipuladas pelo próprio Palácio do Buriti no primeiro dia da atual gestão. Segundo o Decreto n° 39.610/2019, que versa sobre a estrutura da administração pública do Distrito Federal, publicado no Diário Oficial do DF de 1º de janeiro, cabe à Secretaria de Comunicação (Secom) “executar a publicidade governamental e campanhas educativas e de interesse público”. Em outras palavras, a Secretaria de Turismo invadiu competência reservada à pasta de Comunicação.

Confira o texto do decreto:

DODF de 1° de janeiro deste ano
DODF de 1° de janeiro deste ano

Neste sábado, a Secom publicou nota sobre o caso: “A Subsecretaria de Publicidade e Propaganda da Secretaria de Comunicação do DF esclarece que não aprovou nem autorizou qualquer ação ou campanha publicitária para divulgar o Governo do Distrito Federal e tampouco permitiu a utilização indevida da imagem do governador em peças ou engenhos publicitários.

IBANEIS DESAUTORIZA 1

Responsabilidade

Quem também se manifestou foi a empresa de publicidade Alúmi, que assumiu a responsabilidade pelo engenho. “A veiculação dos referidos outdoors é uma iniciativa privada e de total responsabilidade da empresa, que usou de sua livre manifestação de ideias para homenagear o governador Ibaneis Rocha por sua vitória e pelo momento de esperança vivido pelo DF.”

Ainda de acordo com a Alúmi, “a empresa já havia realizado campanha semelhante, também por iniciativa própria e sem qualquer contrapartida pública, em relação à eleição do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, e decidiu usar “layout similar à campanha realizada pela Secretaria de Turismo” para “manter a harmonia visual da campanha realizada pela pasta”.

Ofício assinado pela secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, informa que a campanha foi 100% bonificada.

Fotos: Lúcio Távora /Especial para o Metrópoles

Moradores reclamam do uso frequente de aeronaves. Anac abre procedimento para investigar

 AERONAVES EM BRASÍLIA

Victor Fuzeira

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Moradores da QL 26, no Lago Sul, estão irritados com o tráfego de helicópteros na sede do Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Segundo a vizinhança, pousos e decolagens de aeronaves são frequentes no local, um terreno de 5 mil metros quadrados ao lado da Ponte JK. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que vai abrir procedimento para apurar se as operações aéreas contrariam a legislação.

Um vídeo enviado ao Metrópoles expõe a preocupação de um vizinho quanto à utilização do local. “Na minha opinião, isso aqui não é campo de pouso, não é habilitado e não me parece ser uma emergência. O helicóptero passou voando baixo. É necessário que as autoridades tomem alguma providência. Dá pra ouvir o som do motor”, denuncia.

Na gravação feita nessa terça-feira (5/2) é registrado o momento exato do pouso, ocorrido às 7h41. Segundo o autor do vídeo, não é a primeira vez que a aeronave utiliza o terreno.

De acordo com a Anac, as regras permitem operações em locais não autorizados ou sem homologação apenas de forma ocasional. De posse da filmagem, a Anac informou que irá direcionar o material à área de operações da agência “para que sejam tomadas medidas cabíveis, caso constatado descumprimento às normas de aviação civil”.

Presidente da associação de moradores da quadra, Priscila Castelo Branco diz receber, constantemente, relatos e reclamações de moradores que temem um possível acidente aéreo provocado pelos voos recorrentes no local.

“A impressão que se tem é que o helicóptero pode cair. A casa é a mais próxima da Ponte JK e a aeronave voa muito baixo. É um medo evidente”, relata.

Outro morador da quadra, Marcos Pinheiro, 57 anos, também não está satisfeito com o Pros. “Eu brigo com esse problema desde que eles chegaram aqui, em 2014. Já procurei a administração, onde oficializei minha queixa. Há anos estou brigando com eles”, reclama, indignado.

O outro lado

Em nota, o partido afirma que a área utilizada “pelo helicóptero do Pros e de outros proprietários de aeronaves possui autorização do dono do imóvel”, que, segundo o texto, “também é possuidor de um helicóptero e utiliza a área para pousos e decolagens”.

A legenda alega que os procedimentos aéreos são realizados em terreno fechado de aproximadamente 5 mil metros quadrados, “bem acima dos 400 metros quadrados exigidos para homologação de um heliponto”. Destaca ainda que o local é “fechado com muros e portões, onde apenas a entrada de pessoas autorizadas é permitida”.

PolêmicasEssa não é a única polêmica envolvendo o Pros e helicópteros. Em 2015, o partido usou R$ 2,4 milhões do Fundo Partidário, dinheiro público, para adquirir um Robinson R66 Turbine, prefixo PP-CHF. A aeronave foi comprada à vista. A legenda é comandada por Eurípedes Macedo Júnior.

HELICÓPTERO DO PROS

Na época em que a aquisição veio à tona, deputados do próprio partido criticaram o comando da sigla. “Isso é um absurdo. Como pode usar dinheiro público para comprar helicóptero só para vir de Planaltina de Goiás [cidade do Entorno do DF onde mora Macedo Júnior] para Brasília?”, queixou-se o então líder da bancada do Pros na Câmara, Domingos Neto (CE), atualmente no PSD.

Além do helicóptero, o Pros possuía um avião adquirido em 2014 para auxiliar no deslocamento dos integrantes do partido. A compra do bimotor, inclusive, virou alvo da Operação Partialis, deflagrada no ano passado pela Polícia Federal e Receita Federal, envolvendo Macedo Júnior.

A investigação apontou suposto esquema de desvios de mais de R$ 2 milhões em contratos da prefeitura de Marabá (PA) para compra de gases medicinais. Parte dos valores teria sido destinada à aquisição de uma aeronave por João Salame Neto, ex-prefeito da cidade. Segundo a PF, a compra teria sido ocultada por meio da venda do avião ao Pros, partido dirigido por Eurípedes.

À época, o Pros afirmou não haver qualquer envolvimento do partido ou do presidente da legenda em atos ilícitos.

Colaborou Mirelle Pinheiro

No total, oito congressistas deixarão as cadeiras no Senado Federal e na Câmara dos Deputados até 1º de fevereiro

Brasília(DF), Brasília - Congresso Nacional. (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)
Brasília(DF), Brasília – Congresso Nacional. (Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles)

Caio Barbieri

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Na reta final dos mandatos no Congresso Nacional, oito dos 11 representantes do Distrito Federal começam a arrumar as gavetas para desocuparem os gabinetes instalados no Senado e na Câmara dos Deputados. Os parlamentares ficarão sem mandato pelos próximos quatro anos e, consequentemente, terão todos os projetos apresentados nos últimos anos arquivados.

O Metrópoles procurou os congressistas que sairão dos cargos no dia 1º de fevereiro e os questionou sobre as perspectivas para o final da legislatura. “Eu apresentei mais de 600 projetos nos quatro anos de mandato, agora todos ficarão na gaveta. Tentamos aprovar o máximo de propostas e tenho convicção de que representei bem os eleitores do DF”, declarou o deputado federal Alberto Fraga (DEM), que ficou em sexto lugar na corrida ao Palácio do Buriti em 2018.

Em terceiro na mesma disputa do colega ao Governo do Distrito Federal (GDF), o deputado Rogério Rosso (PSD) planeja retomar a advocacia, profissão que exerceu muito antes de ingressar na vida política. “Já estou me reciclando, porque é fundamental a gente se preparar. Aos poucos, tenho retirado a papelada do gabinete para entregá-lo à Câmara”, disse.

Após 16 anos de mandato, o senador Cristovam Buarque (PPS) acabou derrotado na tentativa para a segunda reeleição. Embora tenha obtido uma expressiva votação, ele acabou atrás de Leila Barros (PSB) e Izalci Lucas (PSDB) na concorrência ao Senado. “Não tenho mais o que fazer, porque tudo já foi feito em toda a minha história. O balanço disso tudo eu farei no momento apropriado”, disse Buarque à reportagem.

No período de campanha, o senador chegou a afirmar ao Metrópoles que, caso fosse derrotado, não descartaria deixar o país para lecionar em universidades renomadas, como na China ou na Inglaterra. Nessa segunda-feira (28/1), contudo, preferiu ser menos enfático: “Vamos ver o que o futuro nos reserva”, disse.

Experiência

Suplente, Hélio José (Pros) assumiu a vaga no Senado quando Rodrigo Rollemberg (PSB) tomou posse no Palácio do Buriti, em 2015. “Foi uma experiência muito interessante e a gente conseguiu entrar e sair ficha limpa numa casa [legislativa] complexa, onde pudemos dar um pouco de contribuição ao nosso país. Tenho certeza que foi um trabalho importante”, declarou.

Hélio José está otimista quanto à boa vontade de outros congressistas solicitarem o desarquivamento das suas propostas. “Criei uma boa amizade com os outros senadores, independentemente de coloração partidária. Só preciso reunir 27 assinaturas deles para que meus projetos voltem a tramitar”, explicou o representante do Pros. Servidor de carreira, ele afirma que deve tirar um mês de férias antes de reassumir o cargo no Ministério do Planejamento.

Realocado

Embora não tenha disputado as últimas eleições, o bispo Vitor Paulo (PRB) foi um dos primeiros anunciados pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para compor a nova equipe do Palácio do Buriti. Nomeado como secretário de Assuntos Institucionais, o evangélico deixou a vaga na Câmara dos Deputados para integrar o primeiro escalão do Executivo local. Em seu lugar, o ex-secretário-geral da Presidência da República Ronaldo Fonseca reassumiu a titularidade da cadeira.

Condenado por improbidade administrativa no escândalo que ficou conhecido como Caixa de Pandora, o deputado federal Roney Nemer (PP) está inelegível e diz ter preferido não provocar a Justiça para tentar disputar um cargo eletivo. Presidente do partido no DF, o parlamentar articulou a formação da nominata que elegeu uma deputada federal – Celina Leão (PP) – e um distrital – Valdelino Barcelos (PP) –, além de ter atuado nos bastidores da campanha de Ibaneis ao Buriti.

Ex-diretor da Polícia Civil do Distrito Federal, Laerte Bessa (PR) também não conquistou a reeleição e terminou como suplente na Câmara dos Deputados. No pleito, optou por apoiar a campanha de Ibaneis Rocha ao GDF. Embora tenha recebido sinalizações do novo chefe do Executivo de que poderia assumir o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o órgão que seria criado pelo emedebista não saiu do papel até agora.

Tradicional na política brasiliense, o deputado federal Augusto Carvalho (SD) também ficará sem mandato eletivo. O ex-presidente do Sindicato dos Bancários foi constituinte, deputado distrital e retornou por dois mandatos à Câmara dos Deputados.

DF: veja quem fica e quem sai da Câmara e do Senado Federal

Alberto Fraga (DEM): assumiu o mandato após receber 155 mil votos em 2014, mas deixa a Câmara depois de ser derrotado ao GDF.

Augusto Carvalho (SD): recebeu quase 40 mil votos em 2014, mas não alcançou o número suficiente de eleitores em 2018 para renovar o mandato.

Erika Kokay (PT): conseguiu ser reeleita em 2018 para o segundo mandato consecutivo na Câmara, com 90 mil votos.

Hélio José (Pros): em 2014, herdou a cadeira aberta com a vitória de Rollemberg ao Palácio do Buriti, mas tentou uma vaga na Câmara dos Deputados em 2018, sem sucesso.

Izalci (PSDB): deixa o mandato na Câmara para assumir o de senador pelos próximos oito anos.

Laerte Bessa (PR): recebeu pouco mais de 32 mil votos em 2014 e foi derrotado na tentativa de reeleição.

Rogério Rosso (PSD): votado por 94 mil eleitores quando ingressou no cargo, também saiu derrotado ao GDF em 2018.

Ronaldo Fonseca (PROS): obteve mais de 84 mil votos em 2014, mas não se candidatou no ano passado.

Rôney Nemer (PMDB): conquistou mais de 82 mil votos há quatro anos, mas ficou inelegível após decisão do Superior Tribunal de Justiça no processo da Caixa de Pandora.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Lilian Tahan – Metrópoles

Postado por Marcos Lima Mochila

 

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse nesta terça-feira (29/1) que a operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal do DF (MPF-DF) contra a ex-cúpula do Banco de Brasília é “apenas a ponta do iceberg de um esquema de corrupção que precisa ser amplamente investigado”. O emedebista enfatizou que o BRB “é uma caixa-preta a ser aberta”.

A operação investiga suposto esquema de pagamento de propinas de R$ 16,5 milhões a diretores e ex-diretores do banco, em troca de investimentos em projetos como o do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente conhecido como LSH Lifestyle.

Entre os investigados, estão integrantes da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB): o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, recém-nomeado para presidir o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes); e diretores Financeiro e de Relações com Investidores, Nilban de Melo Júnior, e de Serviços e Produtos, Marco Aurélio Monteiro de Castro.

Os três são alvos de mandados de prisão, expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Agentes da PF estão na sede do BRB fazendo busca e apreensão.

Para Ibaneis, as histórias de malfeitos no BRB sempre circularam nos bastidores do DF. “Por isso mesmo, não aceitei nem um tipo de indicação para montar a diretoria do banco. Deixei Paulo Henrique à vontade para ter um corpo eminentemente técnico”, explicou à coluna.

“Nada justifica, a não ser malversação, o fato de o BRB ser um banco sem resultados. Tratava-se de uma instituição financeira que não servia nem aos servidores nem aos correntistas nem aos empresários. Vamos atuar fortemente para mudar essa realidade. E também no sentido de ajudar as autoridades a desvendar as irregularidades”, concluiu.

Um dia após anunciar que aceleraria contratações, governador volta atrás da decisão. O objetivo, diz, é acabar com o troca-troca de cargos

NOMEAÇÕES SUSPENSAS

Postado por Marcos LIma Mochila

 

Com 8 mil cargos vagos nos diversos órgãos do Executivo local, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), voltou atrás na decisão de dar mais agilidade às nomeações e resolveu pisar no freio até que os deputados distritais votem o pacote de medidas que ele encaminhou à Câmara Legislativa (CLDF). “Vou suspender qualquer nomeação até que esse projeto seja analisado para acabar com essa história de troca-troca de cargo. Isso no meu governo não existe”, disse o governador, na sexta-feira (18/01), após reunião com secretários e administradores regionais, no Palácio do Buriti.

A decisão vai na contramão da dinâmica anunciada nessa quinta-feira (17) pelo próprio governador, quando ele afirmou estar tendo “problemas com o decretão que exonerou todo mundo”.

Por isso, havia mudado o procedimento interno. “Estou mandando as nomeações para a Controladoria depois da nomeação. Quando volta com algum problema, os servidores são exonerados”, havia afirmado Ibaneis.

Com a nova orientação, o governador dá um recado direto aos deputados, que estão resistentes a votar o pacote e chegaram a cobrar nomeações em troca da convocação extraordinária da CLDF.

Segundo ele, a suspensão será feita por meio de decreto, o governador disse que a data para a sessão tem que ser resolvida pela Câmara.

“Não sou um sujeito passível de pressão, mas sim de negociação. Estou fazendo isso para dar liberdade aos deputados. Todo mundo está dizendo que estou negociando cargos, mas não estou”.

HOSPITAL DE BASEO principal projeto em debate é o que faz alterações no Instituto Hospital de Base (IHB) para expandir o modelo de gestão a outras unidades de Saúde do DF. O governo promete criar uma administração estratégica e contratar mil profissionais na área a fim de atender a demanda emergencial, e depois substituí-los por meio de concurso público.

No entanto, após lerem o texto encaminhado nessa quinta pelo Executivo, alguns deputados começaram a fazer críticas ao projeto. A oposição classificou a ideia como um “desmonte do sistema público de saúde”.

Ibaneis não gostou da reação e ameaçou processar os distritais que votarem contra o projeto. “Em meses, várias pessoas vão morrer. Eles [deputados] escolhem o que querem, a partir daí eu vou entrar com uma ação contra cada um pela morte de cada cidadão. Ou dão os instrumentos para que o governo consiga fazer, ou vamos ter um enfrentamento grave”, disparou o governador.

Texto

O projeto de lei de autoria do Executivo que expande o modelo aplicado no IHB para toda a Secretaria de Saúde chegou à CLDF na tarde desta quinta-feira (17/01). O texto muda o nome do sistema para Organização Hospitalar do Distrito Federal (OHDF) e passa a incorporar, gradativamente, unidades de pronto-atendimento (UPAs), hospitais regionais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Ou seja, essa organização, que funcionará como serviço social autônomo, será responsável por gerir boa parte da rede pública. O prazo de início do novo modelo é 60 dias após a aprovação do projeto, tempo para se modificar o estatuto do IHBDF.

Segundo o Executivo, a medida seria aplicada, no primeiro momento, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde o governador pretende reabrir 200 leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) e nas UPAs. Para isso, a previsão é contratar mil profissionais.

A proposta foi apresentada à base aliada na tarde de quarta-feira (16). A pedido do GDF, os deputados discutem a possibilidade de realizar sessão extraordinária para votar a matéria e outras medidas do governo, chamadas de “pacotão”.

 

MORO SOBRE LULA

Otto Dantas (*)

Postado por Marcos Lima Mochila

 

Nunca o então juiz Sérgio Moro havia dado sua opinião pessoal a respeito dos crimes atribuídos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre se manteve na posição de magistrado, manifestando-se tão somente nos autos.

Na entrevista desta terça-feira (15), questionado pelo jornalista Merval Pereira, o atual Ministro da Justiça, em rápidas palavras, disse exatamente o que pensa sobre o Petrolão e a atuação de Lula no escândalo.

“O que existiu ali e ainda existe é um álibi falso de perseguição política.”MORO SOBRE LULA 2

“O fato é que a Petrobras foi saqueada.”

“A própria Petrobras reconheceu em desvios 6 bilhões de reais.”

“Parcela do dinheiro, como foi reconhecido na sentença, beneficiou pessoalmente o ex-presidente.”

“O álibi parte do pressuposto de que o escândalo de corrupção não aconteceu, quando aconteceu debaixo das barbas do ex-presidente.”

(*) Jornal da Cidade Online

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