Por Marcelo Mesquita

No último dia 27 de janeiro Bolsonaro concedeu aumento de 33,24% aos professores.

Ao tomar esta atitude, vários gestores do país, estaduais e municipais, foram contra essa concessão do presidente.

O reajuste concedido deixou o clima tenso com o ministro da Economia, Paulo Guedes, pois contrariou as suas. O líder da pasta havia solicitado que o presidente limitasse o reajuste salarial em até 7,5%, para não prejudicar o Orçamento Geral da União de 2022.

Por sua vez, a Frente Nacional dos Prefeitos afirma que o reajuste definido pelo Governo Federal para professores da educação básica é “impraticável na maioria das cidades” brasileiras.

Em nosso Estado, a gritaria também foi geral. Em Vitória de Santo Antão, nossa cidade natal e a terra da Revista Total, a Prefeitura da Vitória ofereceu um aumento salarial de apenas 10%, aos professores, e não o percentual autorizado pelo Governo Federal.

Já afirmamos várias vezes que defendemos peremptoriamente nossa cidade, que não fazemos oposição a nenhuma gestão que esteja no comando do município, pois, o que desejamos, é o melhor para toda a população.

No entanto, consideramos inadmissível que uma cidade que é governada por dois professores, o prefeito Dr. Paulo Roberto e o vice Prof. Edmo Neves, de quem somos amigos e, inclusive, reafirmamos o que temos observado desde a posse de ambos, que eles vêm realizando uma excelente gestão, com o reconhecimento e a aprovação da maioria dos munícipes, mas, como comunicadores, vamos sempre elogiar o que acharmos correto e criticar o que achamos errado.

Os gestores vitorienses, mais do que quaisquer outros que não tenham essa nobre missão de educar, de ensinar, de formar cidadãos, têm a obrigação de ouvir o apelo desses servidores espaciais para não haver o risco, caso não sejam atendidos, de haver uma total paralisação dos profissionais da educação em nosso município.

O próprio Presidente da República, ao promover o reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores mostrou o comprometimento do Governo Federal com a educação, demonstrando o quanto valoriza a classe, ao afirmar, em live no Facebook: “Isso já estava definido em lei no passado. A regra apontava para o mínimo de 7% e o máximo de 33% e decidimos conceder o máximo, tendo em vista a importância dos professores para qualquer lugar do mundo, em especial para o nosso querido Brasil”, comentou o Presidente Jair Bolsonaro.

Por isso, por querermos o melhor para nossa Vitória, para a sua gente, para seus comandantes e, especialmente para a classe dos professores, esperamos que os gestores de nossa querida cidade, façam uma reflexão e atendam a esses nobres profissionais.

Marcelo Mesquita é diretor-presidente da Revista Total

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar