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Por Marcelo Mesquita(*)

.No nosso artigo de ontem, focamos o fato de a oposição não dar o braço a torcer e só criticar, criticar, sem jamais tecer o mínimo elogio, dando a entender a quem está de fora do mundo da política e do noticiário em geral que o presidente Jair Bolsonaro não faz nada correto, nada que preste, nada que mostre sua preocupação pelo Brasil e sua brava gente.

Hoje, deparamo-nos com este vídeo, postado aí em cima, que chama a atenção, por diversas razões:

  1. A fala do Rei Roberto Carlos, que ao longo de toda sua história sempre se absteve de opinar, de dar palpite sobre política, tecendo elogios ao trabalho que o presidente Jair Bolsonaro vem realizando. Ao mesmo tempo, o artista declara que  Bolsonaro é bem intencionado e enfatizou ser importante dar apoio ao gestor, para que a vida dos brasileiros melhore.
  2. No mesmo vídeo, vemos uma cena deveras inusitada: o ator global Márcio Garcia – atualmente no ar, como apresentador do The Voice Kids -, dando uma de tiete de Bolsonaro, fazendo uma selfie e, pasmem!, beijando o presidente, esbanjando felicidade pela oportunidade.
  3. Finalmente, o vídeo trás o ex-automobilista brasileiro, tricampeão mundial de Fórmula 1 nos anos de 1981, 1983 e 1987, atualmente um grande empresário, que também sempre se mostrou muito discreto e avesso a declarações políticas, envolvimento neste segmento, que parabeniza Bolsonaro e, como o presidente, clama por Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Ordem e Progresso!   

Tudo isto mostra que a boa política não tem que, exatamente, ser uma contenda de inimigos ferozes. Tudo parte do princípio de que o respeito em que existir, mesmo – e sobretudo -, entre contrários.

Isto é fácil? Não. Principalmente no Brasil, onde interesses às vezes acima de qualquer padrão de ética e de respeito se entranham na política e as pessoas tornam-se inimigas e, muito mais do que isso, sempre desejando o pior.

E, neste caso, o pior não é apenas para os ‘inimigos’, mas para tudo e todos, pois estes são os defensores da máxima ‘quanto pior, melhor’.

DDDDDD

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