MARÍLIA ARRAES poderá ser o nome ao Senado, na chapa majoritária da frente popular
Depois de ajudar Marília Arraes a subir nas pesquisas, Lula volta em novo programa eleitoral – Ricardo Antunes
Pode parecer que não. Mas as eleições municipais de 2020 poderão ter repercussão nas eleições de 2022, se considerarmos o excelente desempenho da deputada federal Marília Arraes (PT) que foi ao segundo turno, perdendo para o atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), numa disputa pra lá de acirrada, a ponto de abrir feridas entre históricos aliados petistas e socialistas.
É que, se de um lado há carência de quadros competitivos à sucessão do governador Paulo Câmara (PSB) ao governo do Estado, do outro e agora no plano nacional, há necessidade do PT contar com palanque de peso, em Pernambuco, com os socialistas que, por sua vez, não terão escolha, à presidência da República, com chances reais de vitória, a não ser o Lula. Tudo o que o PSB quer é manter-se no poder e, se possível, até o dia do juízo final.
Pois muito bem. Nessa engenharia política é preciso unificar o discurso de que é preciso evitar a reeleição do presidente Bolsonaro. Mas, se PSB precisa do Lula, o que teria a oferecer ao PT, a não ser a vaga de senador, em sua chapa majoritária? E quem mais do PT em Pernambuco, teria mais peso do que Marília, em tal composição? Obviamente que ninguém.
Visando eleição de 2022, ex-presidente Lula se aproxima do PSB – Blog da Folha – Folha PE
A propósito, esta tem acenado para os prefeitos de Jaboatão e de Caruaru, Anderson Ferreira e Raquel Lira, respectivamente, dois dos três nomes mais citados da Oposição (o terceiro é Miguel Coelho, prefeito de Petrolina) a concorrer com o candidato do governo do Estado. Isso, na verdade, para mandar recado ao PT.
Marília vai dizer que não mais se beija com o PSB. Mas… já que o pedido pra ficar nas ‘forças progressistas’ partiu de Lula, ela volta atrás e apoiará, sim, o candidato de Paulo Câmara/João Campos. Contanto que lhe ponham na chama majoritária, como candidata ao Senado. Marília, a exemplo do passado, abrirá mão de “projetos pessoais”, contanto que se lhe deem possibilidades reais de ascensão em sua trajetória política. O Senado lhe proporcionaria isso. Não por acaso, foi eleita deputada federal, ocupando hoje a segunda secretaria da Câmara dos Deputados.
Fonte blog Luiz Machado
