Chanceler vinha sofrendo pressões do Congresso Nacional e até de diplomatas de carreira

Postado por Marcos Lima Mochila

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (29).  A informação é do jornal O Globo, que informou que o ministro repassou a informação aos seus subordinados em uma reunião no Itamaraty. De acordo com a publicação, ele fará o pedido formalmente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda hoje.

Ernesto Araújo sofria pressões do Congresso Nacional, que se acentuaram após uma sabatina realizada no Senado. Na ocasião, ele foi bastante cobrado pelos senadores. Como resposta, no domingo, acusou o Senado de ter interesses no leilão da tecnologia 5G.

O ministro das Relações Exteriores era considerado um empecilho à busca por vacinas e insumos contra o coronavírus na comunidade internacional. Sob sua gestão, o Brasil criou embaraços com a China, fortemente atacada pela família presidencial e respaldada pelo chanceler, com a União Europeia, com a Argentina e com o novo governo dos Estados Unidos. Esses são os quatro maiores parceiros comerciais do Brasil.

Em sua coluna nesta segunda-feira, o editor de Política, Ricardo Corrêa, analisou a situação insustentável vivida pelo chanceler Ernesto Araújo.

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