Isto é o que indicam todas as pesquisas internas realizadas em Recife pelos partidos, nas últimas semanas

Por Marcos Lima Mochila

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Com a proximidade das eleições municipais, faltando exatos 90 dias para o 1º turno, muitos partidos ainda estão estudando as possibilidades dos pré-candidatos a prefeito do Recife para definirem seus apoios.

Tendo já sido confirmados os apoios do MDB e do Republicanos – feitos durante a semana passada – a João Campos, a oposição sabe que tem que sair unida para poder enfrentar a força, principalmente dos 3 partidos (os dois confirmados) mais o PSB, que contam com o apoio das máquinas da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado.

O PSL, de Luciano Bivar, deverá fazer seu anúncio até o meio desta semana e o PSC e o PL, dos irmãos Ferreira (Anderson e André), mesmo tendo anunciado seus apoios a Alberto Feitosa, têm a consciência de que ele não está ainda cacifado para enfrentar a força dos dois palácios, o do Campo das Princesas e o Capibaribe Antonio Farias.

Além disso, Anderson, que deverá ser reeleito em Jaboatão dos Guararapes, e sairá com o nome fortificado para poder realizar o seu sonho de ser o candidato das oposições, em 2022, nas eleições para governador de Pernambuco, sabe que, para essa empreitada, irá precisar – e muito -, do apoio de Mendonça Filho, que será mais forte sendo o prefeito do Recife, à época.

Então, juntando-se os alhos e bugalhos, a oposição tem consciência que tem que sair para o enfrentamento com força e consciência do que vai enfrentar e hoje, o nome que mais agrega e pode unir a oposição, se solidificar e partir para esse enfrentamento, é o nome de Mendonça Filho que, além do DEM – o seu partido -, já tem o apoio do PTB, de Armando Monteiro e do PSDB, de Bruno Araújo, podendo garantir também o Patriota durante esta semana.

Mendonça Filho com o ministro Tarcísio Freitas
Mendonça Filho com o ministro Fábio Farias

Além de todos os seus predicados, Mendonça Filho conta com a simpatia do Palácio do Planalto – nos últimos 15 dias foi recebido por 3 ministros e isso não foi à toa -, é querido e tem a aprovação do eleitorado da Capital – em 2018 foi o senador mais votado em Recife -, e pode realmente dar um freio na continuidade do PT e do PSB, dos últimos 20 anos, e promover a mudança que a população exige do próximo prefeito.

Outro ponto a ressaltar é o crescimento de Bolsonaro, que vem acelerando sua positividade, principalmente no Nordeste e, mais especialmente, em Pernambuco, o que contribui ainda mais para o crescimento de Mendonça Filho, que foi quem esteve ao lado de Bolsonaro desde o primeiro momento e, inclusive, participou – junto com Joaquim Francisco -, da transição em 2018, não como mero espectador, mas dando sugestões e informações que muito ajudaram o governo de Bolsonaro que, com toda a certeza, não está esquecido de nada disso.

Isso é tão certo como ‘dois e dois são quatro’. Basta ver as opiniões dos maiores experts em política do país, como está explícito na coluna de Cláudio Humberto, de hoje: “O crescimento da avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro e a queda brusca no número dos que o rejeitam acontecem a apenas 90 dias das eleições municipais deste ano e, por esse motivo “o momento político não poderia ser melhor para o presidente”, segundo um dos maiores especialistas do País, Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, primeiro instituto a detectar esse salto de avaliação positiva. As pesquisas indicam que, com prestígio em alta durante a campanha, Bolsonaro deve favorecer um desempenho histórico dos seus aliados”.

E, por mais que surjam nomes que queiram usufruir desse favorecimento de Bolsonaro, o aliado se chama Mendonça Filho, que o foi desde aqueles momentos cruciais em que Bolsonaro era, apenas, um concorrente a mais à Presidência da República.

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