EMBRATUR MANTÉM RONALDINHO COMO EMBAIXADOR DO TURISMO
Agência diz que função de ex-jogador é simbólica e honorária, mas acrescentou que ‘não compactua com nenhuma ação em desacordo com as leis’
Em nota, a Embratur disse que “não compactua com nenhuma ação que esteja em desacordo com as leis do Brasil ou de qualquer país”, mas contemporizou ao comentar a função do ex-jogador.
A indicação, segundo a autarquia, é “simbólica, honorária, e o trabalho desenvolvido é totalmente voluntário, sem ônus para a Embratur”. Disse ainda que vai continuar “promovendo o turismo brasileiro no exterior por meio de campanhas e ações promocionais”.
O Ministério Público do Paraguai decidiu não indiciar Ronaldinho e Assis pelo ingresso no país com documentos irregulares. Os promotores entenderam que os dois foram “enganados em sua boa fé”, após admitirem o erro.
A defesa alegou que o ex-jogador simplesmente pegou os documentos que lhe foram oferecidos ao chegar no Paraguai e, portanto, deveria ser considerado vítima. Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, que o representa no país e também foi detido pelas autoridades.
O MP ainda acusou outras duas mulheres, apontadas como donas dos documentos adulterados: María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero.