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Menos Médicos
Por Arthur Cunha
Para além do discurso ideológico, que funciona bem nas redes sociais, o “fim” do Mais Médicos trouxe uma realidade cruel e que ainda não entrou na propaganda: a ausência desses profissionais no interior dos estados. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro se preocupa com questões ideológicas e firulas internacionais, o povo brasileiro pena sem atendimento.

E os prefeitos já não têm mais o que fazer. Em Pernambuco, a situação é tão séria que os registros informais já dão conta de que o buraco chega perto de 300 médicos a menos. Tem cidades, como Passira, no Agreste, por exemplo, com um déficit de nove profissionais. Só sabe o tamanho do problema quem sente na pele. Imagina você ou alguém da sua família doente, precisando de atendimento, e não ter.

As vagas até existem, mas o profissionais não querem ir; recusam salários de até R$ 12 mil, muito acima da média do que se ganha no Brasil. Esse papel era feito pelos cubanos. Fora do debate ideológico, a questão é bem prática mesmo. E precisa de uma solução urgente.

Ninguém aqui está defendendo ditadura ou que se utilize o dinheiro dos impostos dos brasileiros para financiar governo “A” ou “B”. Mas seu Bolsonaro tem a obrigação, não só com Pernambuco e o Nordeste, mas com todo o país, de chegar a um denominador comum. Menos ideologia e mais gestão, presidente. O Brasil não aguenta esperar.

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Comupe – Um dos quadros mais qualificados da política pernambucana, a jovem prefeita Débora Almeida, de São Bento do Una, assumiu a Presidência do Consórcio dos Municípios Pernambucanos (Comupe), hoje com 11 cidades consorciadas. Presidente da Amupe, José Patriota é o vice na executiva do consórcio. Débora chega com boas ideias. Quer dar mais opções de compras aos gestores, a exemplo de peças para veículos, iluminação pública, ar-condicionado, estrutura de eventos e outros.

Missão espinhosa – O deputado Tony Gel foi eleito, ontem, presidente da Comissão de Ética da Alepe. A demora para a instalação do colegiado traduz bem o tamanho da bronca; ninguém quis, sobrou para o caruaruense. “Recebi quase que uma convocação. Que a Comissão nunca seja exigida”, rogou Tony. O vice é Antônio Moraes. Integram o colegiado, ainda, Isaltino Nascimento, João Paulo Lima, Roberta Arraes, Alessandra Vieira, Joaquim Lira, Romero Sales Filho e Aglailson Victor.

Deselegante – O clima azedou de vez na sessão plenária de ontem na Alepe entre dois ferrenhos adversários municipais: Diogo Moraes e Alessandra Vieira. Depois de a esposa do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, contestar uma crítica de Diogo à gestão do marido, o parlamentar subiu à tribuna e mandou a colega “estudar”, em uma fala, inclusive, deselegante. Para além das divergências, o bom convívio deve ser preservado.

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Autismo – No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a deputada estadual Fabíola Cabral chamou atenção para a relevância da detecção precoce e necessidade de uma rápida intervenção multidiscilplinar. Segundo ela, as crianças precisam ser diagnosticadas o mais rápido possível, e, principalmente, receberem não só todo o amor e respeito dos pais e sociedade, mas os acompanhamentos médicos e terapêuticos. Também abordaram o tema Eriberto Medeiros, Alberto Feitosa e Wanderson Florêncio.
Curtas

Encontro – O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, participa, neste sábado, do Seminário Gestão Socialista, promovido pelo PSB. Aluísio será debatedor, na companhia do jornalista Evaldo Costa, do painel “Eduardo Campos: O novo Pernambuco e sua influência no cenário nacional”.

IMPEACHMENT – Estão pensando que só Pernambuco tem vereador querendo derrubar prefeito? Na cidade do Rio de Janeiro, os parlamentares aprovaram a abertura de um processo de Impeachment contra Marcelo Crivella. O pastor, por sinal, faz uma gestão desastrosa!

“MINISTRA DA PACIFICAÇÃO” – Cada dia mais eu tenho certeza que vivemos no país da piada pronta. No Brasil, uma figura do calibre de Joice Hasselmann, líder “habilidosa” do governo no Congresso, foi transformada, como ela mesmo disse, na “ministra da pacificação nacional”. Estamos fritos mesmo.

Perguntar não ofende: Lula fica preso depois de Tóffoli entrar no circuito?

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