Ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff, Lewy deixou o cargo após menos de um ano por discordâncias quanto aos ajustes fiscais

JOAQUIM LEVY

Da Redação

 

Ex-ministro da Fazenda no primeiro ano da segunda gestão de Dilma Rousseff (PT), Joaquim Levy foi sondado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na gestão de Jair Bolsonaro (PSL). As informações são do Valor Econômico.

O presidente eleito ainda não definiu vários cargos na área econômica, considerados importantes, como o do presidente do Banco Central. A expectativa é de que eles sejam definidos esta semana.

No comando da Fazenda, Levy iniciou a redução dos subsídios concedidos nos créditos do BNDES, inchados por cerca de R$ 500 bilhões de empréstimos do Tesouro Nacional para financiar, sobretudo, o PSI (Programa de Sustentação dos Investimentos). Ele deixou o cargo após menos de um ano por discordâncias quanto aos ajustes fiscais em meio à crise econômica.

Atualmente, Lewy é diretor financeiro do BC. Ao participar na última passada de um painel no Conselho das Américas, em Washington, ele destacou os principais desafios do governo Bolsonaro, tais como reformar a Previdência Social e privatizar estatais — “de maneira profissional, com melhor marco legal”.

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