MENDONÇA FILHO COTADO PARA O MEC


Por Marcos Lima Mochila
Ao deixar o cargo após quase dois anos como ministro da Educação, Mendonça Filho deixou um legado para a educação brasileira. O período em que esteve à frente do Ministério não deu para efetuar todas as mudanças que são necessárias para alavancar a Educação, mas já foi um grande passo.
“Sem dúvida, neste período, o ministro permitiu que o FNDE e todo o Ministério da Educação passassem por uma transformação muito grande. No que tange ao FNDE, podemos falar da evolução do Novo Fies, do aumento dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar e da condição para a retomada de obras inacabadas em todo o Brasil”, afirmou o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, ressaltando a importância da gestão de Mendonça.

“Mendonça demonstrou de forma inequívoca sua capacidade de liderar equipe, mesclar experiências de profissionais com mais tempo de carreira com as ideias e iniciativas dos mais jovens, sempre com capacidade de ouvir tanto os gestores, como a sociedade civil. Foi um trabalho com muitos resultados, que certamente incidirá em frutos para a educação do país”, destacou Pinheiro.
“Estive no cargo de Ministro da Educação por menos de dois anos, e tive que priorizar as ações mais importantes, mais relevantes para a educação brasileira”, disse o ministro, que ainda destacou o empenho da equipe em melhorar a vida dos estudantes de todo o país.
Passadas as eleições do 1º turno, em que não conseguiu se eleger senador, na coligação Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho passou a colaborar com a equipe do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e o seu nome passou a ser cogitado para voltar ao mesmo ministério que deixou em abril para se candidatar a senador por Pernambuco.
Mendonça teve reuniões com o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, em que apresentou o que foi feito na pasta durante a sua gestão e deu sugestões.
Quando Magno Malta (PR) veio a Pernambuco, para um evento em um hotel em Jaboatão dos Guararapes, com o objetivo de solicitar mais empenho de correligionários e apoiadores da candidatura de Bolsonaro, Mendonça Filho estava presente e, inclusive, fez parte da mesa principal.
Todas essas movimentações indicam que Mendonça deverá, sim, ser o escolhido por Bolsonaro para dar continuidade à sua gestão à frente do Ministério da Educação. Aí, então, com mais quatro anos ao seu dispor, ele poderá promover as mudanças que ficaram pelo caminho, na gestão passada, e transformar a educação brasileira, que hoje, apesar da mudanças que já foram realizadas, ainda capenga e necessita de um grande salto de desenvolvimento para que os estudantes brasileiros, principalmente os das escolas públicas, tenham condições reais de um aprendizado ao nível do que é dado nos países do Primeiro Mundo. Por que é isso que importa para a Educação. E é o que se espera.
Do novo governo e de Mendonça Filho, se ele for realmente o ministro da Educação escolhido por Bolsonaro.
