Coluna
Caça de baleias pode ser autorizada hoje após 32 anos de proibição
Por Redação Exame
A Comissão Internacional das Baleias (International Whaling Comission, ou IWC, em inglês) está desde o começo da semana reunida em Florianópolis, em Santa Catarina. Ela deve decidir nesta quinta-feira se revoga a proibição da caça comercial desses animais, estabelecida em 1986 diante da iminência de extinção de várias espécies por conta da pesca industrial predatória, intensa ao longo do século 20.
A pedido do Japão, porém, a restrição está sendo revista. O país hoje captura entre 300 e 400 animais por ano – e já chegou a abater cerca de 1.000 em 2005 e em 2006, incluindo animais jovens e fêmeas grávidas. A justificativa é controversa: a captura funciona como um instrumento de investigação populacional e detecção de ameaças aos animais em seu habitat, mas a carne dos animais estudados acaba sendo comercializada.
Composta por 88 países, a instituição está na 67ª reunião anual e é agora presidida justamente pelo Japão. Desde o estabelecimento da moratória da caça, países como Noruega e Islândia também defendem cotas anuais de caça consideradas sustentáveis, só para espécies em grande número, e de forma a evitar o sofrimento dos animais no momento da captura.
A ideia é que essas cotas possam viabilizar a comercialização de carne, óleo e gordura dos animais, além de atender a trabalhos de pesquisa e suprir a demanda alimentar de comunidades mais isoladas do Alasca, da Groenlândia e da região da Sibéria, na Rússia, que tradicionalmente caçam baleias. Segundo estudiosos, as baleias são animais inteligentes e com estruturas sociais altamente desenvolvidas – o que torna a morte de um mamífero extremamente atordoante para o grupo e pode causar desequilíbrio à biodiversidade marinha.
Para entrar em vigor, a proposta precisa ser aprovada por 75% dos países que compõem a comissão. A proposta do Brasil, que está entre os países contrários à liberação da caça, é a de criar um santuário na parte sul do Atlântico, com 20 milhões de quilômetros de área protegida, e a partir dele desenvolver pesquisas não letais e programas de interesse turístico ao redor dos animais.
A retomada da caça comercial pode fazer com que baleias-franca, que se reproduzem nas proximidades do litoral catarinense, por exemplo, sejam diretamente atingidas. O pleito, que vem sendo defendido pelo Brasil desde 2001, teve maioria de votos favoráveis na comissão deste ano, mas não alcançou os 75% necessários para virar regra.
Indenizações
A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas em 2018. Sozinhas, elas representam 27% da frota nacional, mas concentraram 76% de todas as indenizações no ano.
Em termos de custos sociais, o problema maior fica maior quanto aos dados de 2017, quando o Nordeste indenizou 122.468 pessoas. Pernambuco pagou 1.963 indenizações por morte e 16.433 por invalidez. (JC Negócios – Fernando Castilho)
E ainda tem candidato prometendo Isenção do IPVA para motos pequenas, as famigeradas cinquentinhas. Está parecendo blefe. Ou é apelação mesmo?
Michel Temer na estrada
A aposta do meio jurídico é de que a Procuradoria-Geral da República deixará para 2019 o oferecimento de denúncia contra o presidente Michel Temer no caso da suspeita de propina nos portos. É que, embora a Polícia Federal esteja investigando o presidente agora, os fatos se referem a 2014, quando ele ainda era vice. E, reza a legislação, um presidente só pode ser processado por atos relativos ao mandato.
Enquanto o processo não vem, Temer aproveita para tentar dar uma arrumada na biografia, entregando obras pelo país. Ele coloca na conta de seu governo, por exemplo, a transposição do Rio São Francisco, projeto que foi paralisado na administração Dilma Rousseff e que o presidente retomou.
Enquanto Bolsonaro se recupera…
Aliados do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, traçam um “plano C” para a hipótese de o candidato não se recuperar a tempo de conseguir fazer campanha no segundo turno. E a solução passará por quem tiver um discurso mais moderado.
… a intriga corre solta
A entrevista que o príncipe Luiz Phillipe de Orléans e Bragança concedeu à revista Crusoé vem sendo citada entre os aliados de Bolsonaro como um tiro para tentar afastar o presidente do PSL, Gustavo Bebianno. Na entrevista, embora, cercado de “não sei se foi isso e não houve cobrança direta”, o príncipe faz insinuações de que teria suspeitado de uma obrança indireta de dinheiro para ser vice na chapa.
Apostas
Quem arrisca fazer cálculos sobre bancadas põe o MDB e o PP disputando cabeça a cabeça a hegemonia na Câmara. Porém, nada de números tão espetaculares. As contas indicam que os partidos majoritários farão, no máximo, 55 parlamentares. O PT vem no segundo pelotão, com algo em torno de 40 deputados.
Moral da história
Quem vencer a eleição presidencial terá que conversar com o partido de Michel Temer, hoje criticado por todos os candidatos.
Destinos cruzados/ O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, e o de São Paulo, Márcio França, passaram boa parte da posse de Dias Toffoli conversando. Ambos estão com dificuldades de fazer deslanchar as campanhas.
Os recados do pacificador I/ Dias Toffoli assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) com a
missão de pacificar a Casa e atender todos os públicos. O primeiro gesto foi fazer do ministro Luís Roberto Barroso o orador em nome da Corte. Barroso, há alguns meses, protagonizou uma discussão acalorada com o ministro Gilmar Mendes, chamando-o de “pessoa horrível”.
Os recados do pacificador II/ A escolha de Barroso deixou Toffoli à vontade para, em seu próprio discurso, citar a necessidade de diálogo entre os ministros e de respeito às diferenças, e a importância da generosidade e do afeto. Para bons entendedores, é hora de deixar de lado cenas acaloradas em plenário.
Presente à posse de Toffoli, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, do PSDB, conversou com Geraldo Alckmin por telefone, há três semanas, quando alertou o tucano sobre a necessidade de apresentar uma proposta econômica para a Amazônia e a Zona Franca. Combinaram uma visita de Geraldo ao estado. “Recebi o Álvaro Dias, que é meu irmão, mas tive a alegria de não estar lá para receber o Ciro Gomes, que fala bobagem com pose. Ele representa o atraso”, diz.
Final de semana de jogos pelo Pernambucano A2
Por Assessoria FPF
Neste sábado (15) e domingo (16), teremos mais uma rodada do Campeonato Pernambucano Série A2. Seis jogos movimentarão a 4ª rodada da competição estadual. Até o momento foram marcados 38 gols. Dos 14 clubes participantes, sete ainda estão invictos. São eles: Petrolina, Porto, Náutico, Centro Limoeirense, Vera Cruz, Sport e Íbis.
Confira os jogos deste final de semana:
Sábado, 15 de setembro
1º de Maio x Serrano – 16h – Paulo Coelho
Domingo, 16 de setembro
Sete de Setembro 0 x 1 Petrolina – 15h – Gigante do Agreste – Jogo W.O
Decisão x Porto – 15h – Artur Tavares
Vera Cruz x Timbaúba – 15h – Gonzagão
Centro Limoeirense x Náutico – 15h – José Vareda
Ferroviário do Cabo x Sport – 15h – Gileno De Carli
Íbis x Cabense – 17h – Ademir Cunha
Curiosidades do mundo do futebol
Você conhece a história do futebol? Sabia que já havia registros de um jogo bem parecido com o nosso futebol na China Antiga? Não? Então aproveite para se inteirar sobre o esporte mais popular do mundo!
Episkiros
Na Grécia Antiga, os helenos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular, usando uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra.
Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Na China Antiga, por volta de 3000 a.C, os militares chineses formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos, um jogo chamado de Tsu Chu.
Na Roma Antiga, os soldados praticavam o Harpastum, por volta de 200 a.C. Inspirado no Episkiros, o jogo era um exercício militar, o que fazia uma partida poder durar horas. A bola, feita de bexiga de boi, era chamada de follis.
Inglaterra
Na Inglaterra, no século XIX, o jogo de Calcio ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e, nas duas pontas, seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar.
Brasil
No Brasil, o futebol foi trazido pelo paulistano Charles Miller. Aos nove anos, foi estudar na Inglaterra. Lá, entrou em contato com o esporte e, em 1894, trouxe para o Brasil, na bagagem, uma bola de futebol e um conjunto de regras.