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​O professor universitário Fernando Haddad, que é candidato a vice-presidente na chapa com Lula (PT), garantiu que no segundo turno das eleições, estará unido com o presidenciável Ciro Gomes (PDT). Ele disse que o principal objetivo dos partidos de esquerda é derrotar Geraldo Alckmin (PSDB), que é o candidato que apoia as reformas que estão sendo feitas por Michel Temer (MDB), prejudiciais aos trabalhadores.
​A entrevista foi concedida a Geraldo Freire, durante o programa Super Manhã, da Radio Jornal, durante cerca de vinte minutos. Ele disse ter certeza que a candidatura de Lula será autorizada pela Justiça e que o petista estará no 2º turno
e que poderá até ganhar no primeiro turno.
​Haddad disse que é amigo de Ciro Gomes. “Nós estaremos juntos no segundo turno para vencer o governo do PSDB e do Temer. Ciro está do nosso lado”. Afirmou que se relaciona muito bem com a classe política que está muito honrado em integrar como um dos vices a chapa petista.
Haddad apresentou os principais pontos do programa de governo do PT para essas eleições presidenciais. “A determinação de Lula é que a gente percorra o País levando sua mensagem e o programa de governo. Lula quer que o povo saiba como será seu terceiro mandato”.
​Ele disse estar confiante e lembrou que na campanha para prefeito de São Paulo, aconteceram muitas mentiras e que o tucano João Dória atualmente, é um dos campeões em rejeição no Estado. Ele acentuou que muita coisa mudou de lá pra cá e que Lula conta com o apoio maciço dos nordestinos, que reconhecem o que ele implantou no País, e com o reforço de Manuela D´Ávila (PCdoB), que será a candidata a vice na chapa petista.
​Ele ressaltou que é preciso levar ao povo a esperança de que haverá trabalho, emprego e educação. Haddad disse ainda que os rumos do País estão equivocados. “O povo sabe que estamos no rumo errado, temos de resgatar o emprego, a educação. Hoje o projeto do Temer e do PSDB é o maior problema do País. É um projeto que não deu certo e que é preciso impedir o desmonte do País”.
​Como professor e ex-ministro da Educação, Haddad condenou o projeto de Jair Bolsonaro (PSL) de militarizar as escolas e ressaltou que não são só os militares que podem demandar respeito. “Não se pode usar a força para se fazer respeitar. Temos de recompor as bases da comunidade escolar.
No final da entrevista, Fernando Haddad, que também é o coordenador do programa de governo do PT, defendeu que os regimes próprios de previdência nos Estados precisam ser ajustados. “É preciso pactuar as reformas sem sacrificar os mais pobres e sem perder os direitos. Lula e Dilma Rousseff já fizeram isso.”

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Por Márcio Maia

 

 

 

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