Paulo-Camara
A gestão do governador Paulo Câmara (PSB) vem sendo elogiada por alguns setores da população, mas por outro lado, os oposicionistas estão apostando em alguns pontos que consideram os mais fracos da administração. O primeiro ponto que vem sendo apontado como o mais grave é a segurança pública. Os altos índices de homicídios registrados nos últimos anos estão sendo bastante explorados. Falam até que ele desmantelou o Pacto pela vida, idealizado e implantado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), que alcançou amplo sucesso.
O segundo ponto é o apoio que o pessoal da Oposição acha que vai receber da Federação das Indústrias (FIESP), por conta do posicionamento do senador Armando Monteiro Neto e do deputado federal Jorge Corte Real, que dominam politicamente a entidade.
O terceiro ponto é a falta de habilidade política, o chamado jogo de cintura, que o governador não tem por conta de sua inexperiência por nunca ter ocupado cargos políticos, embora tenha acompanhado Eduardo Campos em algumas campanhas.
Essa falta de jogo de cintura está fazendo com que alguns partidos e principalmente, alguns líderes partidários, com grande influência no eleitorado, tenham abandonado a Frente Popular de Pernambuco. A oposição enfatiza que a FP já contou com 21 partidos em sua composição.
Ainda por conta dessa forma de agir, inclusive dando muita ênfase à burocracia e ao cumprimento das exigências legais, vários prefeitos estão insatisfeitos até por se sentirem preterido na hora da liberação de verbas ou na autorização para a execução de obras através de convênios.
Enquanto o governador não consegue superar essas questões, os principais líderes partidários oposicionistas, como Fernando Bezerra Coelho, Armando Monteiro Filho, Bruno Araújo e Mendonça Filho, articulam a formação da chapa de oposição, inclusive prevendo a formação de duas, forçando o segundo turno e unindo-se posteriormente.

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