xadrezPode parecer que ainda esteja muito longe, mas quem acompanha o movimento político em nosso Estado, sabe que as principais lideranças do Estado já estão se preparando para o próximo pleito em outubro de 2018.

Um dos políticos que precisa ter muito cuidado e jogo de cintura para conseguir estruturar o seu grupo para conseguir mais uma grande vitória é o governador Paulo Câmara (PSB). Ele e o senador Armando Monteiro Neto (PTB) são as duas grandes forças em Pernambuco e que devem estar frente à frente nas próximas eleições. O socialista querendo a reeleição e o petebista desejando gerir o Estado depois de oito anos no Senado Federal e como ministro de Estado.

O principal ponto das análises para o próximo pleito será a ausência do ex-governador Eduardo Campos (PSB) que conseguiu com extrema habilidade monopolizar as diversas linhas políticas, levando-as para a Frente Popular de Pernambuco. Com sua força eleitoral, Eduardo elegeu duas pessoas sem qualquer vida eleitoral, embora o acompanhassem em campanhas anteriores: o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara, ambos do PSB e funcionários de carreira do Estado.

Como forças intermediárias, os quais serão fundamentais para determinar para que lado o pêndulo das urnas irá pender, estão os atuais ministros da Educação, Mendonça Filho (DEM), e das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Acredita-se que os dois já firmaram um pacto de manterem-se unidos em 2018 por entenderem que serão os verdadeiros fiéis da balança.

Embora não tenham declarado, ambos estão trabalhando nos bastidores para se tornarem candidatos ao Senado com amplas possibilidades de vitória. A formação da coligação será fundamental para determinar quem o eleitorado pernambucano irá eleger.

O governador Paulo Câmara vem tendo uma gestão considerada boa pela maioria da população, no entanto nos últimos meses, tem se deparado com um problema muito sério, que é a Segurança Pública. O aumento dos índices de criminalidade registrado desde o ano passado, transformou o Pacto pela vida, implantado por Eduardo Campos, em um verdadeiro fracasso.

Tudo isso aliado a uma verdadeira “queda de braço” com os dirigentes das associações dos policiais militares que vêm tendo o apoio logístico de setores do PT, os quais não assimilaram a votação dos socialistas pelo afastamento da ex-presidenta Dilma Rousseff. Os petistas consideram-se traídos por conta de todo o apoio que o ex-presidente Lula deu ao governo de Eduardo Campos.

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