PERNAMBUCANO QUER AMPLIAR INTERCÂMBIO ENTRE BRASIL E GABÃO


O advogado pernambucano André Henrique Gomes da Fonseca, cônsul do Gabão, o terceiro país mais rico da África, tem como um de suas principais metas, ampliar o relacionamento econômico e cultural entre o país africano e o Brasil. “Os dois países têm muito em comum e o aprofundamento nas negociações será muito benéfico para ambos em todos os setores”, afirmou em entrevista exclusiva ao Blog Revista TOTAL.
André Fonseca já manteve entendimento com o presidente do Gabão, Ali-Ben Bongo Ondimba, que demonstrou total interesse em ampliar o intercâmbio comercial e intelectual entre os dois países. “Já mantive contato com o presidente Ali Bongo e ele mostrou total entusiasmo em ampliar o relacionamento entre os dois países em todos os setores. De início, ele me autorizou a entrar em contato com empresas produtoras de açúcar e refrigerantes. Já encontrei empresários interessados e em breve, estaremos mantendo os entendimentos oficiais para a implantação das indústrias”, afirmou.
O cônsul explicou que o Governo do presidente Ali Bongo está oferecendo fortes incentivos para atrair os investidores brasileiros, como 50% de desconto nas contas de energia elétrica, isenção de impostos e taxas por dez anos, inclusive para importação de insumos, e concessão de glebas de até 10 mil hectares. O governo também oferecendo a participação do próprio Governo do Gabão e de empresas gabanesas.
André Fonseca disse que o Gabão é um país muito atraente, com uma estrutura física (solo e clima) muito parecida com a de Pernambuco, além de ter uma forte estabilidade econômica e política, com uma Democracia estabilizada há décadas, desde que o País tornou-se independente da França. “É um País muito bom para se viver, visitar e também para fazer investimentos com retorno garantido”.
A nova estrutura de funcionamento do Ministério das Relações Exteriores implantada pelo ministro José Serra foi elogiada por André Fonseca, que considerou a política adotada pela presidenta afastada, Dilma Rousseff, como muito prejudicial à evolução do relacionamento do Brasil com diversos países. “O governo anterior não se interessou em ampliar as relações do Brasil com países importantes, entre eles o Gabão, sem perceber que essas transações comerciais poderiam ajudar bastante as políticas sociais que estão em funcionamento”, concluiu o cônsul do Gabão, André Fonseca.
