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Ao revelar autonomia para nomear o seu substituto na Embratur, o novo ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, passou para o País que o presidente Bolsonaro entregou a ele um ministério de porteiras fechadas. Num momento em que a mídia nacional expunha a troca do comando da pasta como moeda de troca para fortalecer o Centrão na batalha contra o grupo de Rodrigo Maia na eleição da Câmara, a nomeação de Carlos Brito, novo presidente da Embratur, só ratifica o prestígio pessoal de Gilson com o chefe da Nação.
Brito ocupou uma gerência na Embratur com Gilson presidente. Foi importado de Pernambuco e acabou sendo peça fundamental no xadrez na gestão da estatal de turismo. Antes do seu nome ser antecipado por este blog, no final da tarde de ontem, ninguém tinha a menor noção de quem se tratava. Mas Brito é da área, conhece como ninguém o setor e fará com o agora ministro Gilson uma forte dobradinha para impulsionar o setor num momento de tamanha gravidade para todos os segmentos da área, desde o setor hoteleiro às empresas aéreas e operadoras de turismo.
Quando ninguém tinha a menor noção do que estava a vir, com forte ingrediente na mídia de que Bolsonaro fará uma reforma ministerial para contemplar o Centrão, Gilson Machado Neto exibe para o País o seu tamanho. Bolsonaro confia nele cegamente e está satisfeito com o seu desempenho e visão estratégica de turismo. Nem o seu antecessor conseguiu indicar o presidente da Embratur para fazer uma gestão estratégica e compartilhada. Mas Gilson passa a escrever uma nova página num segmento em que a pandemia atingiu fortemente, com sequelas que parecem irreversíveis.
Gilson não tem mandato nem tampouco é vinculado a qualquer grupo ou estrutura política em seu Estado Natal, Pernambuco. O que o faz ocupar o Ministério do Turismo é a sua força e sua influência pessoal com o presidente. O Turismo é cota pessoal dele, que passa a gerir uma área estratégica para o Governo.
Gilson definiu e tem o aval do chefe para tocar o turismo em cima de um programa para a Retomada do setor em quatro eixos: preservação de empresas e empregos no setor de turismo; melhoria da estrutura e da qualificação de destinos; implantação de protocolos de biossegurança; e promoção e incentivo às viagens.
As ações vão desde o reforço na concessão de linhas de crédito para capitalizar empresas do setor e preservar empregos até obras de melhoria da infraestrutura dos destinos turísticos. Também estão previstos o incentivo ao turismo natural e cursos sobre protocolos sanitários e melhoria da qualificação profissional. O novo ministro entende que o turismo é um setor bastante representativo no Brasil, já que emprega 7 milhões de pessoas e responde por 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no País.

Matéria transcrita do blog do Magno

Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff dá posse hoje (5) aos novos ministros, em cerimônia à tarde no Palácio do Planalto. Os nomes foram anunciados sexta-feira (2) pela presidenta, juntamente com medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviços.

Os dez ministros que assumem nesta segunda-feira são: Ricardo Berzoini (PT), na Secretaria de Governo; Miguel Rossetto (PT), no Ministério do Trabalho e Previdência Social; Nilma Lino Gomes, no Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; Marcelo Castro (PMDB), no Ministério da Saúde; Aloizio Mercadante (PT), no Ministério da Educação; Jaques Wagner (PT), na Casa Civil; Aldo Rebelo (PCdoB), no Ministério da Defesa; Celso Pansera (PMDB), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Helder Barbalho (PMDB), no Ministério dos Portos e André Figueiredo (PDT), no Ministério das Comunicações.

Ao anunciar as medidas, a presidenta disse que com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, o objetivo é contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. “Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento”, acrescentou.

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