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Por Márcio Maia

The businessman -  bankrupt

Um empresário paulista, Laodse de Abreu Duarte deve à União a quantia de R$ 6,9 bilhões, que é superior ao débito do Estado de Pernambuco e outros dezessete Estados, inclusive a Bahia. Segundo informações da Receita, ele é o maior da receita federal entre as pessoas físicas, já foi condenado em primeira instância à prisão por crime contra a ordem tributária, mas seus advogados recorreram da decisão judicial e ele continua em liberdade.
O empresário era diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) desde 1983, mas, segundo comunicado da direção da entidade, ele era diretor voluntário, não remunerado e renunciou ao cargo ontem (20), depois que o jornal O Estado de São Paulo noticiou o fato. Na comunicação, a FIESP alega que o empresário está contestando os débitos na Justiça e que “a FIESP não faz pré-julgamento sobre casos que estão na esfera judicial”.
A nota da entidade informa que “a FIESP reafirma seus princípios: da mesma forma como condena a excessiva carga tributária do País, é intransigente no combate á sonegação e à corrupção. a FIESP é um dos principais apoiadores do projeto de iniciativa popular que tem a intenção de implantar dez medidas contra a corrupção”.
Laodse Duarte está tendo seu débito bilionário cobrado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Seus irmãos Luiz Lina e Luce Cleo também têm dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões. Os três eram gestores de um grupo empresarial familiar, de onde vêm a maioria dos débitos do trio.
O mesmo levantamento da Receita Federal indica que os débitos dos empresários com o Governo Federal chegam a R$ 1 trilhão e que a soma dos débitos de pouco mais  de 13 mil empresários chega a R$ 812 milhões, cerca de 80 por cento.

Economia

Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil

A Dívida Pública Federal teve elevação de 0,78% em julho, em comparação a junho. O valor passou de R$ 2,583 trilhões para R$ 2,603 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional.

No mês de julho, as emissões da Dívida Pública Federal (DPF) corresponderam a R$ 51,24 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 71,06 bilhões. O resultado foi um resgate líquido de R$ 19,82 bilhões.

O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta (com destinação específica).

O aumento da dívida do Tesouro Nacional também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 0,52% e passou de R$ 2,462 trilhões para R$ 2,475 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional e é captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação, informou o Tesouro Nacional, foi a incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 29,54 bilhões.

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou, em julho, elevação de 6,14%% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 128,72 bilhões, equivalentes a US$ 37,93 bilhões, dos quais R$ 117,69 bilhões (US$ 34,68 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,03 bilhões (US$ 3,25 bilhões), à dívida contratual. A variação deveu-se, destacam os técnicos, principalmente à desvalorização do real em relação às moedas que compõem o total da dívida externa.

DPF e é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015, entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.

Edição: José Romildo

 

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